Grupo conta a história do sul da Bahia há 20 anos || Foto Divulgação
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O Coronel Horácio e quengas irreverentes são personagens que contam a história do auge ao declínio da lavoura cacaueira no sul da Bahia. A história é narrada há 20 anos por meio do projeto Ilheenses Amados. As duas décadas de encenações do Grupo Teatro/Circo Maktub serão comemoradas neste sábado (28), a partir das 10h30min, no Espaço Cultural Bataclã, em Ilhéus.

As comemorações dos 20 anos começaram com um ensaio fotográfico realizado pela fotógrafa Julay Santos e uma apresentação especial de Histórias de Cabaré na 10ª Mostra de Teatro do Velho Chico, em Ibotirama, Bahia. Para a temporada atual, o grupo prepara apresentações especiais no Bataclan e outros espaços da região, mantendo viva a tradição do projeto.

Ao longo de sua trajetória, o Ilheenses Amados conquistou reconhecimento nacional e internacional, com participações em programas de TV como Vídeo Show, Globo Repórter e Domingão do Faustão. Durante a pandemia, em 2020, o grupo produziu uma série documental celebrando os 15 anos do espetáculo, com depoimentos das mais de 15 atrizes que já integraram o elenco.

PRESERVAÇÃO DAS HISTÓRIAS REGIONAIS

O projeto Ilheenses Amados surgiu em 2004, reunindo teatro, literatura e turismo para preservar e celebrar histórias regionais sob a ótica jorgeamadiana. Inspirado em linguagens como Teatro de Revista, cabaré e teatro popular, o grupo mantém a proposta atualizada e relevante, oferecendo ao público uma imersão cultural que valoriza o patrimônio imaterial e a identidade local.

Desde sua estreia, a iniciativa do Grupo Teatro/Circo Maktub ultrapassou os limites do Bataclan, alcançando outros espaços culturais e eventos. Ao longo de sua trajetória, consolidou-se como um marco na cena teatral do sul da Bahia.

Entre as atividades que compõem o projeto estão o Receptivo Dramático no Bataclan(realizado em dias de paradas de transatlânticos), a Foto Temática do Cabaré, o Tour Dramático pelo espaço, os espetáculos Histórias de Cabaré e Das Matas ao Progresso, além de oficinas de teatro popular.

Em 2006, o projeto foi destaque no 2º Salão Nacional de Turismo, em São Paulo. Cinco anos depois, em 2011, recebeu financiamento da FUNCEB, levando apresentações a comunidades indígenas e assentamentos do sul da Bahia.

O elenco conta com Fábio Nascimento, idealizador e diretor do projeto, além de Larissa Paixão, Suzane Marques e Maria Cândida, que seguem encantando o público com o charme e a vivacidade do cabaré jorgeamadiano.

As atividades pedagógicas do Grupo Teatro/Circo Maktub, que é Ponto de Cultura da Bahia, são acompanhadas pelo Projeto de Extensão Teatro Popular e Interculturalidade da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc). Assim é garantindo o compromisso contínuo com a formação artística e o diálogo intercultural.

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