A Associação das Indústrias Processadoras de Cacau (AIPC), que representa quatro multinacionais (ADM, Cargill, Delfi e Barry Callebaut) e a nacional Indeca, volta a defender maior oferta de cacau do Brasil. Segundo os industriais, a produção brasileira de cacau desde a crise da “vassoura-de-bruxa” é incapaz de atender à demanda das indústrias instaladas no país.
A queda na oferta também tornou-se desestímulo a novos investimentos e abriu espaço para um forte aumento das importações de produtos processados e chocolate de outros mercados. Pelos cálculos da AIPC, já seria necessário elevar em 15% a capacidade de processamento instalada no Brasil para compensar o atual volume importação de derivados e produtos finais, o que exigiria aportes de US$ 80 milhões a US$ 100 milhões.
A queixa das empresas associadas à AIPC, que respondem por mais de 90% da capacidade instalada no país, se acentua no momento que a fiscalização agropecuária do Ministério da Agricultura barra a entrada de cerca de 10 mil toneladas de cacau em amêndoas com larvas e pupas de insetos. O cacau embargado no Porto de Ilhéus é proveniente do continente africano (Costa do Marfim, maior produtor mundial). O tema é destaque na edição desta quinta-feira, 2, do jornal Valor Econômico.
Respostas de 3
Quais as ações governamentais de fomento da cacauicultura irrigada em zonas não tradicionais como a caatinga?
Basta remunerar melhor o produtor de cacau. Ninguém vai investir numa cultura recebendo menos do que o custo de produção.
Esse pessoal chega a ser engraçado.Não valorizam o nosso agricultor e querem milagres. Cadê uma política que acabe com as dívidas e traga mais recuros para investimento?
Onde estão os preços compensadores?
Sem lucratividade não haverá aumento de produção.
MELHOR NINGUÉM PLANTAR MAIS NADA,PORQUE DEPOIS QUE PLANTAR APERECE “BABAU” O ÍNDIO QUE NUNCA FOI ÍNDIO, E AGORA DONO DA BAHIA E TOMA TUDO, E NÃO DÁ EM NADA…..