Os funcionários do Hospital São José estão dispostos a só retornar ao trabalho quando a direção da Santa Casa de Misericórdia de Ilhéus quitar os salários atrasados. São 300 funcionários atingidos pelos três meses de atrasos. O décimo terceiro salário também não foi pago pela instituição.
Já os médicos da unidade enfrentam um mês de atraso. Ainda não há sinalização, por parte da direção da Santa Casa, de quando os salários serão pagos. Os trabalhadores estão em greve desde o último sábado, 19.
Apenas 30% dos funcionários do São José estão trabalhando, em sistema de revezamento, atendendo aos casos de urgência na unidade médica, segundo a direção do Sindicato dos Trababalhadores em Saúde de Itabuna e Região (Sintesi).
A Santa Casa enfrenta disputa interna e denúncias de desvios e favorecimentos contra a provedoria. As denúncias foram feitas pelo médico José Lourenço em série de artigos publicados na internet.
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Ilhéus vai perder mais um? O Hospital São Jose?
O que mais se pode esperar das reações dos mais fracos, os trabalhadores do Hospital São Jose, contra esse estado de coisas horríveis que acometem a Instituição? Há um estigma de oportunismo elitista erodindo e degradando a Instituição Santa Casa de Misericórdia de Ilhéus.
A má gestão e unilateralidade são tão evidentes, que chega a beirar a uma suposta intencionalidade! A elite detentora da “franquia” Hospital São Jose, vai muito bem, obrigado! Em contrapartida, o hospital, a instituição e seus servidores sobrevivem estiolando exauridos a cata das migalhas.
A impressão que se tem, é a de que a suposta franquia da instituição Hospital São Jose, foi celebrada sem os ônus da manutenção estrutural; dos encargos sociais e dos salários dos colaboradores empregados! Um usufruto ate a sua extinção total, como o que ocorreu ao nosso utilíssimo e saudoso, o falecido, Hospital e Maternidade Santa Izabel, de inestimáveis serviços prestados a algumas gerações de ilheenses.
A população está solidária em apoio e ombro a ombro com os funcionários do Hospital e Maternidade São Jose.
Um absurdo a situação, mas eles não estão nem ai para funcionário sem falar que mesmo com greve os funcionários são ameaçados de entrar em uma lista para ser demitidos como já ocorreu diversas vezes, tem funcionário passando mal, surtando, pois não tem como sustentar a família, gostaria de entender a falta dinheiro, pois a maternidade não para.
Eu quero saber quando é que esta notícia vai aparecer no Jarnal Nacional? Pois é um absurdo alguns médicos continuarem fazendo parto sendo que não tem pediatra para dar assistência aos recém-nascidos, maternidade lotada com um funcionário apenas. Sem falar que não tem dinheiro para pagar os salários atrasados, mas gratifica-se o funcionário que “furar” a greve. Pergunta-se: qual a origem desse dinheiro para efetuar o pagamento desta gratificação?