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inflacaoKelly Oliveira | Agência Brasil

A projeção de instituições financeiras para a inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), caiu tanto para este ano quanto para 2014. Para 2013, a projeção passou de 5,75% para 5,74%. No próximo ano, a expectativa é que a inflação fique em 5,85%, contra 5,87% previstos na semana passada.

Essas estimativas são resultado de pesquisa do Banco Central (BC) com instituições financeiras sobre os principais indicadores econômicos. As estimativas estão distantes do centro da meta de inflação, de 4,5%, e abaixo do limite superior de 6,5%. É função do BC fazer com que a inflação convirja para o centro da meta.

Um dos instrumentos usados pelo BC para influenciar a atividade econômica e, por consequência, a inflação, é a taxa básica de juros, a Selic. Para as instituições financeiras, ao final deste ano, essa taxa estará em 9,25% ao ano. Essa é a mesma expectativa para o fim de 2014. Atualmente, a Selic está em 8,5% ao ano. A próxima reunião do Copom será nos dias 27 e 28 deste mês.

A pesquisa do BC também traz a mediana das expectativas para a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-Fipe), que permanece em 4,28%, este ano, e foi ajustada de 5,43% para 5,37%, em 2014.

A projeção para o Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) foi alterada de 4,81% para 4,57% este ano, e mantida em 5,50% em 2014. Para o Índice Geral de Preços de Mercado (IGP-M), as projeções foram ajustadas de 4,69% para 4,50%, em 2013, e seguem em 5,50% no próximo ano.

Uma resposta

  1. INTERESSANTE:
    CADA UM TIRE SUAS PRÓPRIAS CONCLUSÕES, DESDE QUE USE O CELEBRO E NÃO O FÍGADO
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    COMO O BNDES ALIMENTA A INFLAÇÃO

    Esses empréstimos atrapalham o que os economistas chamam de “política econômica” – o controle que o governo tem sobre a quantidade de dinheiro que circula no país. Se houver dinheiro de menos, é recessão. Se tiver demais, é inflação. A meta é injetar ou tirar dinheiro
    Controlar esse tira-e-põe de dinheiro novo não é tão simples. Funciona mais ou menos como dirigir um F-1 na chuva: que dá, dá, mas qualquer escorregada pode te tirar da pista. Uma escorregada, no caso, pode ser criar mais dinheiro novo do que a economia dá conta. Tipo: se a mulherada toda do bairro passar a ter o dobro de dinheiro na mão da noite para o dia, o salão de cabeleireiro vai amanhecer cobrando o dobro. Natural. Na prática, então, o dinheiro perde valor.
    Mas se a injeção for gota-a-gota, a coisa muda de figura. Dá tempo para que o dinheiro estimule a criação de mais um salão no bairro. E quando houver mesmo o dobro de dinheiro nas mãos de todo mundo, também vai ter o dobro dos serviços – e o dobro dos empregos. É assim que uma economia cresce. E o Brasil usa injeções de dinheiro novo para crescer, igual qualquer país faz. Só que o BNDES está atrapalhando as coisas: ele coloca dinheiro novo na economia por conta própria.

    Por causa do seguinte: o Tesouro Nacional segura as pontas do BNDES quando o cinto dele aperta. Quando quem fica sem grana é o próprio Tesouro, o Banco Central ajuda. E o Banco Central é o Mestre dos Magos do sistema financeiro. Seu poder de criar moeda é ilimitado.
    Entre as operações mais polêmicas do BNDES estão a injeção de R$ 6 bilhões na JBS e na Marfrig (3,5 na primeira, 2,5 na segunda). Os frigoríficos usaram o dinheiro para comprar empresas americanas – o que gerou “desenvolvimento” nos EUA, não aqui. Outra nessa linha é o empréstimo de R$ 1,3 bilhão para a Odebrecht construir o porto Mariel, em Cuba. Uma obra que, segundo Dilma, será “um sistema logístico de exportação de bens produzidos em Cuba”. Então tá. Bom para os cubanos, ótimo para a Odebrecht e péssimo para nós, já que força mais emissão de moeda para financiar o BNDES. Esses dois casos servem melhor como exemplos de má gestão.

    (blog do Alexandre Versignassi – 02/02/2013)
    http://super.abril.com.br/blogs/crash/bndes-a-fantastica-fabrica-de-dinheiro/
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    ENQUANTO ISSO, NOSSOS PRODUTOS FICAM CADA VEZ MAIS INCOMPETITIVEIS POR CAUSA DOS JUROS ALTOS, SEM PORTOS E SEM ESTRADAS, FÁBRICAS FECHANDO AOS MILHARES E A China NOS ENTUPINDO COM SEUS PRODUTOS DE MÃO DE OBRA ESCRAVA.

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