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Juçara e Geraldo: quem vai?

Ainda é cedo para falar em 2012? Se a pergunta for feita ao mandatário-mor de Itabuna, ele certamente repetirá que sim. Os adversários, naturalmente, acreditam que não e querem explorar ao máximo o momento de avaliação ruim vivido pelo governo.

Mesmo entre os opositores e levando-se em conta o cenário atual, são poucos os que acreditam no potencial de chegada de pelo menos um nome: Juçara Feitosa, do PT. “Tem arrancada confortável com os 30% de votos historicamente petistas no município, mas possui grande dificuldade de agregar”, avalia uma fonte petista. “Resta saber se queremos repetir o erro ou temos um novo Lula, de saias”, ironiza.

Membros do partido revelam desconforto com a repetição da carta em 2012 e a ameaça de um novo tsunami no pleito vindouro. “Historicamente, a eleição de Itabuna é muito mais dominada pela emoção do que pela razão. Ela tem pouco carisma e pode enfrentar nas urnas um Azevedo, por exemplo, bem diferente do que temos hoje. Embora a grande maioria das obras executadas em Itabuna sejam executadas pelo governo federal, o prefeito as ‘tornará’ suas. Juçara terá um discurso sedutor e que convença o povo do contrário?”.

Também dentro do partido são pouquíssimos os petistas dispostos a apresentar esta leitura ao esposo de Juçara e cacique do PT itabunense, o deputado federal reeleito Geraldo Simões. Se há a leitura de que Geraldo não faria bem se expondo em 2012 e correndo sério risco de apanhar novamente numa disputa municipal, por outro lado o partido se mostra num mato sem cachorro.

O partido tem um terceiro nome, o vereador Claudenave Leite, mas as chances deste empolgar o eleitorado também são pequenas. “É nome que poderia muito bem se destacar na Câmara, mas cumpre um mandato acanhado e tem muitas contas a acertar com o principal investidor dele, o próprio Geraldo Simões”.

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