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A cena aconteceu em frente ao IME, no centro de Ilhéus, um dos locais de provas do concurso público que deveria ocorrer hoje.

Repórter experimentado, mais de 20 anos de estrada, se dirige a um dos candidatos revoltados com a desorganização e falta de informação do concurso. Pede uma entrevista. O homem vira, de imediato. Sem se importar com os concorrentes, ar sério, solta:

– Vai pagar quanto de comissão?

O repórter capta o espírito da (ou do) coisa, e responde:

– Rapaz, tomara que você não faça o concurso. E, se fizer, que perca. A sociedade vai ficar mais tranquila.

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