Enquanto as lideranças dos dois principais municípios do sul da Bahia se digladiam por pedaços de terra, a velha Batalha de Quericós, Itabuna e Ilhéus registram um início de ano ruim quando o assunto é geração de empregos com carteira assinada.
Números “fresquinhos” do Ministério do Trabalho e Emprego revelam que Itabuna cortou 140 vagas nos três primeiros meses deste ano. Ilhéus também caminhou em igual sentido e “tesourou” 124.
Se a indústria itabunense registrou recuperação no trimestre, o mesmo não se pode dizer de setores essenciais à economia local: comércio, construção civil e serviços.
A indústria abriu 181 novos postos de trabalho no período, mas a área de serviço cortou 111 vagas, a construção civil cortou 94 e o comércio 93. Estes números são exatamente o resultado do número de contratações x desligamentos.
Ilhéus sofreu com o final da alta estação. O comércio demitiu forte no trimestre ao cortar 208 vagas com carteira assinada (548 contratações ante 756 demissões). Apenas os setores de serviços e de construção civil registram números positivos ao criar, juntos, 146 novas vagas.
Registre-se que a economia baiana também não fechou o mês de março neste quesito. Criaram-se apenas 2.758 novos empregos no período, embora todos os outros estados nordestinos tenham, ao contrário, cortado postos de trabalho.