Após sobrevoo de três horas na região do Arquipélago de Abrolhos, o secretário estadual do Meio Ambiente, Eugênio Spengler, disse não ter identificado nenhum tipo de sedimento “visível característico” do desastre ambiental em Mariana (MG)”. A vistoria aérea no local foi feita pelo secretário acompanhado de técnicos do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema).
O diagnóstico de Spengler será complementado com análise da água que será coletada em alguns pontos do litoral do extremo-sul baiano. O Arquipélago de Abrolhos é um dos principais santuários marinhos do mundo.
A informação do secretário Spengler é diferente do que afirmou, ontem (7) à tarde, em Brasília, a presidente do Ibama, Marilene Ramos (reveja aqui). O Ibama também fez coleta de material. O resultado da análise deve ficar pronto em até 10 dias.
O desastre ambiental na cidade mineira ocorreu com o rompimento de uma barragem da Mineradora Samarco, de propriedade da Vale e da BHP Billiton. Mais de 20 pessoas morreram no desastre e uma comunidade desapareceu.