A Secretaria de Saúde anunciou o início das obras de reforma do Centro de Reabilitação e Desenvolvimento Humano de Itabuna (CREADH), no bairro São Judas. A reforma inclui por reparos no telhado, fachada e rede elétrica. O Centro trabalha com reabilitação de cadeirantes, pessoas amputadas e com sequelas decorrentes de Acidente Vascular Cerebral (AVC).
O atendimento é feito por equipe multidisciplinar integrada por fisioterapeutas, psicólogos, terapeuta ocupacional, gastroenterologista, neurologista adulto e infantil , ortopedista, fonoaudiólogos e enfermeiros. “Retomamos nossas atividades no ano passado. No momento, as consultas com psicólogos e fonoaudiólogos estão sendo remotas, o restante dos atendimentos é presencial”, explicou Maristela Hillesheim, diretora da unidade. O atendimento começa às 8h e vai até as 17h, de segunda a sexta–feira.
Além de pacientes de Itabuna, o Creadh recebe pessoas de outros municípios pactuados pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Aos pacientes provenientes de outras cidades é exigida a apresentação de laudo médico especificando o tratamento. A reforma ampliará a estrutura física da unidade
Atualmente existem mais de 25 mil pessoas com alguma deficiência em Itabuna, a maioria com atendimento na unidade especializada. “Estamos em fase de cadastramento para saber as necessidades desses pacientes”, informou Claudinei da Silva, colaborador do Creadh.
Ele disse que há muitos anos o local não passa por melhorias em sua estrutura para atendimento eficaz aos pacientes. “Sou cadeirante e sei das dificuldades. Conheço de perto as lutas dessas pessoas que se dedicam a atendimento de quem necessita”, assinalou.
O voluntário diz que se recorda da promessa de campanha do prefeito Augusto Castro de que iria transformar o Creadh em um centro de excelência. “Ele está cumprido a promessa, graças a Deus”, comemora Claudinei.
Já Edvalda Alves dos Santos, que tem um neto deficiente físico recebendo atendimento, disse que já observa as melhorias. “Hoje está melhor, mais limpo e mais cuidado. Antes, não se podia nem entrar no banheiro”, lembra ela.
