Estagiário e aprendizes da Emasa destacam importância da experiência na empresa para formação profissional e inserção no mercado de trabalho
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O estudante Anderson Souza Andrade, de 19 anos, cursou o Ensino Médio no Colégio Estadual Félix Mendonça. Há dois anos, ele entrou no Programa Menor Aprendiz, da Empresa Municipal de Águas e Saneamento (Emasa), para atuar no Departamento de Contabilidade. A experiência levou o morador do bairro Pedro Jerônimo a escolher a graduação em Economia para se profissionalizar. No último Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), foi aprovado no curso da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc). As aulas do futuro economista vão começar no próximo mês.

Aluna do 1º ano do Ensino Médio no Complexo Integrado de Educação de Itabuna, Louise Gabrielly também é menor aprendiz na Emasa, onde atua como auxiliar administrativa. Ela pretende estudar Direito. “Esse é um grande incentivo para os jovens e é meu primeiro emprego. O ambiente de trabalho é muito bacana e a relação com os colegas é sem igual”, conta.

Segundo o presidente da Emasa, Raymundo Mendes Filho, os Programas Menor Aprendiz e de Estágio abrem as portas do mercado de trabalho para os jovens de Itabuna. “O Menor Aprendiz, em sua maioria, acolhe o estudante oriundo do ensino público. Enquanto os nossos estagiários são provenientes de instituições de ensino superior. É muito gratificante para a Emasa contribuir na formação desses jovens”, enfatiza.

Estudante do 8º semestre do curso de Direito de uma faculdade privada de Itabuna, Lincoln Ribeiro Cruz é estagiário do Departamento Jurídico da Emasa. Ele reconhece a contribuição do estádio para a formação profissional. “O dia a dia do estágio ajuda bastante na parte prática. E a convivência com o corpo de advogados da empresa nos traz o ensinamento para exercer a advocacia”, explica Lincoln.

“O menor aprendiz tem uma carga de quatro horas de trabalho e recebe uma ajuda de custo de 50% do salário-mínimo. Já o estagiário tem um contrato de 24 meses ou até fim do curso e, por isso, recebe uma ajuda de custo equivalente a 90% do salário-mínimo. Tanto o menor aprendiz quanto o estagiário também recebem auxílio-transporte”, explica o chefe de Recursos Humanos da Emasa, Edilson Matos.

Hoje, a Emasa tem14 menores aprendizes e 23 estagiários, que são recrutados por meio do Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE).

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