Limpeza de ruas e avenidas conta com 150 pessoas e 14 máquinas, segundo Prefeitura
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A Prefeitura de Itabuna informa ter montado Operação de Guerra para a retirada de toneladas de baronesas e detritos da área comercial do centro do município sul-baiano. A limpeza é executada por 150 pessoas e 14 máquinas pesadas.

As ações se concentram nas avenidas Fernando Cordier, Firmino Alves e Cinquentenário, Rua Paulino Vieira e transversais e área das praças Otávio Mangabeira e Adami. O superintendente de Serviços Públicos da Secretaria de Infraestrutura e Urbanismo, Francisco de Sousa Lino Filho, diz que logo após o primeiro sinal de recuo das águas.

“Não temos como mensurar a quantidade. Mas são toneladas de plantas aquáticas no centro e em grande parte das áreas ribeirinhas que sofreram em 100%. É um trabalho que não tem previsão de quando vamos terminar. Estamos limpando as duas margens do rio e toda área que foi inundada pelas águas do Rio Cachoeira”, informa o superintendente.

Os trabalhos de limpeza foram iniciados em paralelo ao que já vem sendo realizado pela Secretaria de Promoção Social e Combate à Pobreza para assistência às centenas de desabrigados e desalojados das chuvas e estragos em decorrência da cheia do Cachoeira. As bases operacionais permanecem recebendo donativos e voluntários para alimentar e distribuir remédios, colchões e cobertores.

Segundo a prefeitura, algumas empresas que recolhem entulhos estão cooperando na remoção de móveis, eletrodomésticos e colchões deixados nas vias públicas e calçadas por pessoas que perderam tudo com a enchente no centro e bairros.

ÁGUA CONTAMINADA

A Secretaria Municipal de Saúde alerta a população para que evite águas contaminadas. Não se deve pisar no lamaçal deixado para trás pelas cheias nem consumir água de poços artesianos. Um protocolo de profilaxia para evitar contaminação pela leptospirose, doença causada por urina de ratos em águas poluídas, está sendo elaborado para distribuição entre médicos e profissionais de saúde.

As pessoas cujas casas não foram afetadas pela cheia só devem ir para as ruas quando for realmente necessário. A intenção é evitar acidentes como choques elétricos, queda em bueiros, além de contato com a água contaminada. A medida objetiva evitar a proliferação de doenças.

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