Pequenos negócios são destaque na geração de empregos formais
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As micro e pequenas empresas seguem como as grandes responsáveis pelas novas vagas de empregos formais criadas no país. Levantamento feito pelo Sebrae, com base em dados do novo Caged, do Ministério do Trabalho e Previdência, revela que o segmento é responsável por sete em cada 10 novos postos de empregos no Brasil. Das 324,1 mil novas contratações em novembro passado, as micro e pequenas empresas criaram 245,5 mil, o que corresponde a 75,7%, enquanto que as empresas de médio e grande porte abriram 84,2 mil novos postos.

As micro e pequenas empresas do comércio foram as que mais contrataram novos profissionais, com 116,7 (36%) mil novas vagas, seguida pelas de serviços (98,7 mil), construção (16,7 mil) e indústria (15,2 mil). Somente a agropecuária registrou saldo negativo de 3,4 mil. “Esse bom desempenho do comércio pode sinalizar uma boa expectativa dos empreendedores para as vendas de final de ano. Há alguns meses, o serviços era o setor que vinha apresentando melhor desempenho, mas em novembro, esse resultado mudou”, afirma o presidente do Sebrae, Carlos Melles.

Entre as empresas de médio e grande porte, as que pertencem ao Serviços geraram 80,8 mil novos postos, seguidas pelas do comércio, com 21,3 mil. Dos cinco setores analisados, três apresentaram saldo negativo: agropecuária (-7,4 mil), indústria (-5,6 mil) e construção (-4,9 mil).

“Há 15 meses seguidos os pequenos negócios têm gerado a grande maioria das vagas de emprego no país. É uma média mensal superior aos 70%. Sem esse segmento, o Brasil não estaria reduzindo o nível de desemprego”, enfatiza Melles. Ele destaca ainda que o peso da importância dos pequenos negócios no combate ao desemprego fica mais evidente quando se analisa o acumulado de 2021. “Desde janeiro desse ano, foram criados do país cerca de 3 milhões de novos postos, e 2,2 milhões foram oriundos dos pequenos negócios, o que corresponde a 73,4% do total de vagas”, ressalta.

Nenhum dos setores das micro e pequenas empresas apresentou saldo negativo no acumulado do ano. Nesse recorte, o Serviços foi responsável por mais de 40% das vagas desse ano, ao criar 919,6 mil novos postos, seguido pelo comércio com 575,1 mil, indústria com 357,7 mil, construção, 275,6 mil e agropecuária, 43,1 mil. Entre as médias e grandes, apenas a construção civil apresentou saldo negativo com o fechamento de 1,8 mil vagas.

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