Major Tereza da Paz e delegada Bianca Andrade falam sobre redução dos feminicídios no estado || Foto Vitor Barreto
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A Bahia registrou 20% a menos de casos de feminicídio em 2021 na comparação com o ano anterior, informa a Secretaria de Segurança Pública do Estado (SSP-BA). No ano passado foram registradas 89 ocorrências, contra 113 em 2020.

A comandante da Operação Ronda Maria da Penha (ORMP), major Tereza Raquel Araújo da Paz, conta que, tanto na capital quanto no interior do estado, são realizadas visitas às vítimas que possuem medidas protetivas.

No ano passado, as equipes da Ronda implementaram 20.287 medidas de proteção, prenderam 131 agressores em flagrante e promoveram 210 encontros educativos.

Segundo Tereza Paz, esse trabalho redobra a atenção nas mulheres que já estão sob tutela, além de prevenir casos de violência. “Só em Salvador, a ORMP realizou ações educativas como palestras, passou a acolher mais 237 mulheres assistidas, teve 1.868 medidas de proteção fiscalizadas e 15 prisões”, acrescentou a oficial.

PARA DELEGADA, PRISÕES RÁPIDAS AJUDARAM A REDUZIR CRIMES CONTRA AS MULHERES

Para a titular da Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam) de Brotas, delegada Bianca Andrade, as prisões imediatas em tentativas de feminicídio foram fundamentais para a redução dos crimes contra a vida das mulheres. “Quando a vítima chega com algum tipo lesão, identificamos o agressor e entramos rapidamente com o pedido prisão preventiva, a fim de evitar o desfecho fatal. Só no ano passado realizamos 138 prisões”, contou.

A delegada também lembrou que, em toda a Bahia, há quinze Delegacias Especiais de Atendimento à Mulher, nas cidades de Salvador (em Periperi e Engenho Velho de Brotas), Feira de Santana, Itabuna, Ilhéus, Vitória da Conquista, Teixeira de Freitas, Juazeiro, Porto Seguro, Paulo Afonso, Alagoinhas, Jequié, Barreiras, Candeias e Camaçari.

Já os municípios de Santos Antônio de Jesus, Irecê, Jacobina, Itapetinga e Luís Eduardo Magalhães têm os Núcleos Especiais de Atendimento à Mulher (NEAMs). “Caso a vítima não consiga chegar até uma unidade, os números 181 e 190 estão disponíveis para as denúncias ou pedidos de ajuda”, concluiu a delegada.

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