Provedor Francisco Valdece apresenta balanço da Santa Casa à imprensa
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A Santa Casa de Misericórdia de Itabuna tenta captar investimentos para a ampliação do novo Hospital São Lucas e dos serviços do Hospital Manoel Novaes. Hoje (8), o provedor Francisco Valdece apresentou os projetos da instituição à imprensa.

O Hospital São Lucas será construído por etapas. A primeira etapa, executada com recursos de emenda do deputado federal Paulo Magalhães (PSD), está em andamento. Quando estiver em pleno funcionamento, terá 101 leitos, sendo 10 de UTIs. Contará ainda com centro cirúrgico, cinco leitos de recuperação pós-anestésica, centro de imagenologia e 16 consultórios. Toda a estrutura servirá ao Sistema Único de Saúde (SUS).

A estimativa é de investimento de cerca de R$ 80 milhões para todas as etapas do projeto São Lucas, segundo Valdece. A expectativa da Santa Casa de Itabuna é de que a abertura dos primeiros leitos ocorra no primeiro semestre de 2023.

Valdece alertou que a conclusão do projeto depende da inclusão de novas emendas ao Orçamento da União e do apoio das secretarias Municipal e Estadual de Saúde. “Não é um projeto somente da Santa Casa de Itabuna. O São Lucas representará melhora significativa na média e alta complexidade no sul da Bahia. Será um ganho importante para a saúde pública da Bahia”.

NOVOS LEITOS NO MANOEL NOVAES

Valdece apresenta projetos da Santa Casa

Outro projeto apresentado hoje é o de ampliação do número de leitos no Hospital Manoel Novaes, inclusive para internação de mulheres. Trata-se da construção de 10 leitos de UTI/Adulta e mais 10 leitos de Uti pediátrica.

Francisco Valdece também detalhou investimentos feitos, nos últimos 32 meses, nos hospitais Calixto Midlej Filho e Manoel Novaes, com reformas de leitos e substituição de equipamentos, aquisição de duas ambulâncias; pintura de prédio e troca do telhado do HCMF, aquisição de 50 máquinas para tratamento de pacientes da unidade hemodiálise, dentre outras ações.

A Santa Casa enfrenta problemas financeiros, segundo o provedor. O caixa da instituição acumula déficits mensais de R$ 2 milhões, disse, antes de listar dívidas com credores e os valores processuais a receber, principalmente do Governo Federal. Falou ainda sobre a esperança de ter a tabela SUS corrigida o mais breve possível.

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