Adolescente vai cursar medicina na UFSB || Foto Divulgação
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Após tirar a nota máxima na redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), a estudante Juliana Moreau, de 17 anos, conseguiu realizar o sonho de entrar para a faculdade desejada. Ela passou em primeiro lugar em medicina na Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB), no campus Paulo Freire, em Teixeira de Freitas, no extremo-sul do estado, onde mora com a família.

“Ter conseguido passar no lugar que eu queria é uma sensação inexplicável. Primeiro fiquei em êxtase e agora estou com uma sensação de paz muito grande”, contou.

A adolescente registrou a nota da prova na plataforma do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) no prazo previsto pelo Ministério da Educação e passou dias acompanhando a disputa pelas vagas. Apesar de ter tido excelentes notas e ficar em primeiro lugar durante todo o tempo, ela teve medo de alguém se cadastrar no último minuto. Na UFSB, foram disponibilizadas apenas duas vagas de ampla concorrência para o Curso de Medicina.

Depois de dias atualizando a página, veio o resultado: aprovada. Para Juliana, as aulas poderiam começar amanhã. A nova aluna de medicina da UFSB não vê a hora de começar a aprender sobre a profissão que as irmãs mais velhas também escolheram para a vida.

“Estou muito ansiosa, mas ao mesmo tempo dá um frio na barriga de pensar em toda a responsabilidade que fazer medicina traz. Vou lidar com vidas no futuro e, por isso, quero ser a melhor médica que eu puder ser”, contou.

UMA REDAÇÃO POR SEMANA

A preparação de Juliana começou antes do 3º ano do Ensino Médio. A estudante fez o 1º e 2º ano ensino médio a distância por causa da pandemia da Covid-19. Nesse período, ela começou a se dedicar mais aos estudos porque “não tinha nada para fazer”. A dedicação trouxe bons resultados e, em 2021, ela conquistou a nota 960 na redação do Enem.

Como treino é treino e jogo é jogo, Juliana comemorou a nota, mas seguiu estudando para manter o nível alto no 3º ano ensino médio. Após a escola pela manhã, ela estudava cerca de 5h por dia e fazia uma redação por semana. Além disso, na Escola Crescer, ela e os colegas faziam os simulados do Sistema Ari de Sá (SAS) para praticar as questões e o tempo de prova.

A adolescente considera que sua rotina de estudos foi constante, mas não exaustiva. Ela continuou com momentos de lazer ao lado do namorado e das amigas, além de frequentar academia para atividades físicas. Para ela, não adianta fazer planos de estudar mais de 10h por dia e prejudicar a saúde mental. Do G1.

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