Bispo Dom Carlos Alberto é acusado de receber sem trabalhar || Foto Pascom
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O bispo Dom Carlos Alberto dos Santos, da Diocese de Itabuna, finalmente se pronunciou sobre as acusações de receber R$ 778.127,59 indevidamente como funcionário da Educação em Sergipe. A autoridade religiosa foi acionada pelo Ministério Público Estadual em Sergipe (MP-SE) por estar na folha do governo sergipano há 16 anos sem trabalhar. A Justiça determinou o bloqueio de bens.

No mesmo período citado na ação, Dom Carlos já havia sido nomeado bispo de Teixeira de Freitas, em 2005, de onde foi transferido para Itabuna em 2017. Para o MP-SE, o bispo deve devolver o valor recebido indevidamente a título de salário. Acionada pelo MP-SE, a Justiça determinou o bloqueio de bens da autoridade em quase R$ 800 mil.

SILÊNCIO QUEBRADO

Após silêncio de uma semana, o bispo se pronunciou nesta sexta-feira (3). Para ele, é inapropriado chamá-lo de funcionário fantasma, pois o caso ainda é motivo de ação judicial e ele sequer chegou a ser citado ainda para apresentar a sua defesa na ação de improbidade administrativa.

Embora tenha sido instaurado um processo administrativo disciplinar para apurar suposto abandono de emprego, cita o comunicado do bispo, foi ajuizada “ação na justiça do Estado de Sergipe” para de anular a decisão administrativa que determinou a sua demissão por abandono de cargo.

– Como a legalidade do ato que motivou a demissão ainda está sendo discutida judicialmente não poderia ser divulgado que foi condenado e demitido por ser funcionário fantasma, como erroneamente foi veiculado pela imprensa.

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