Foi em um auditório lotado que o empresário Mauro Ribeiro assumiu a Secretaria Municipal de Indústria, Comércio, Emprego e Renda, em solenidade com o prefeito Augusto Castro (PSD) e outros representantes da Prefeitura de Itabuna, hoje (25), no Sicoob. Ao PIMENTA, Mauro disse que ver o auditório cheio reforçou o sentido de responsabilidade no novo cargo. “A partir de agora, é conhecer a Secretaria, a estrutura, as pessoas e colocar os projetos para avançar”, disse Mauro, que substitui o servidor de carreira José Raimundo Araújo.
Formado em Administração pela Uesc e especialista em gestão de negócios pela FGV, Mauro Luiz Silva Ribeiro tornou-se o presidente mais jovem da Associação Comercial e Empresarial de Itabuna (ACI), em 2021, aos 34 anos. Deixou o comando da entidade no início deste mês. “Sou praticamente um filho da Associação. Estive na presidência durante dois anos. Cresci muito e aprendi bastante. Sei das demandas do setor produtivo”, afirma o secretário.
Segundo ele, o diálogo constante com os segmentos econômicos será a base de seu trabalho na Pasta. “Chego com muita vontade de resolver, de contribuir, acredito muito na gestão, acredito muito no governo de Augusto e acredito, também, no que a gente pode construir juntos, a partir de agora. A expectativa muito positiva”, acrescenta.
DEMANDAS DO SEGMENTO COMERCIAL
Diretor das Lojas Buriti e da agência B Ponto, Mauro Ribeiro defendeu o retorno da zona azul ao Centro de Itabuna, bandeira que levantou durante toda a sua passagem pela ACI. Essa ainda é um das prioridades para os lojistas, afirma. Questionado se há prazo para a retomada do serviço, recordou que a judicialização do processo licitatório atrasou a contratação da concessionária. A Zona Azul deverá ser reimplantada em até 60 dias, estima.
Outra demanda do segmento lojista é a reorganização do Centro, afirma o secretário. “Hoje o comércio não está bom para o ambulante, para o lojista nem para o consumidor. A gente precisa pensar nesse reordenamento”.
De acordo com Mauro Ribeiro, a melhor solução será encontrada por meio do diálogo com as partes envolvidas. “É sentar com todo mundo à mesa, conversar e ver quais são os melhores caminhos”, conclui.
