"O que é a Uesc sem professor?", pergunta aluna com mensagem em cartaz || Foto Reprodução
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Alunos de Enfermagem da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc) reivindicam a contratação de novos professores. A falta de docentes pode atrasar a graduação de turmas, conforme o Centro Acadêmico do curso. Segundo os estudantes, o problema se arrasta há dois anos.

De acordo com o Centro Acadêmico de Enfermagem, ao longo dos anos, a carga horária de estágio obrigatório saltou de 135 para 495 horas. Apesar do aumento contínuo da demanda, os estagiários têm os mesmos cinco professores de uma década atrás, diz o órgão representativo dos estudantes. Nesse momento, eles precisariam de doze educadores para orientá-los.

Os alunos estão na expectativa da formatura. Muitos já fizeram concursos públicos. Se passarem, não sabem se vão receber os diplomas a tempo de assumir os cargos. Também estão preocupados com as provas de residência, que permitem o acesso de profissionais da saúde a especializações. Naturalmente, sem terminar a graduação, não é possível iniciar a etapa seguinte da formação profissional.

Não é a primeira vez que a falta de professores ameaça atrasar a formação de alunos da Universidade. O problema já foi registrado e virou notícia em, pelo menos, mais dois cursos, os de Veterinária e Medicina.

OUTRO LADO

Conforme a assessoria de comunicação da Uesc, a instância para a resolução do problema é o Governo da Bahia. Atualizado às 14h14min para acrescentar o posicionamento da Universidade. 

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