Deputado Rosemberg Pinto, ao centro, com Larissa Guerra e Leonardo Góes, da Embasa, no encontro da Alba
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Deputados estaduais e dirigentes da Embasa, dentre eles o presidente Leonardo Góes, se reuniram na Assembleia Legislativa (Alba) para analisar a situação hídrica dos 90 municípios em situação de emergência devido à seca. Durante todo o dia, a comitiva realizou os atendimentos, de forma coletiva e individual, na Assembleia Legislativa da Bahia.

O líder governista, Rosemberg Pinto (PT), recepcionou o gestor e falou da importância do diálogo e fortalecimento da relação do parlamento com as estatais. “A iniciativa é válida e serviu para tomarmos conhecimento do plano de enfrentamento e da ampliação dos sistemas que está sendo feita no semiárido. Também foi criada uma agenda, na própria empresa, para recebimento das demandas”, reconhece.

Natural de Itororó e representante do Médio Sudoeste, que lhe conferiu maior votação na região, Rosemberg falou da preocupação do seu mandato com algumas áreas já em chamas, em função da estiagem e seca. “A Embasa não pode ser uma empresa só de gestão das águas, mas de proteção ambiental”, defende.

Na Alba, Rosemberg propôs novo encontro que envolva outros órgãos, a exemplo do Inema, da Secretaria de Infraestrutura Hídrica e Saneamento (SIHS), CAR, Defesa Civil e Corpo de Bombeiros. “A ideia é que possamos unir esforços e debater como essas instituições, de forma conjunta, atuariam na prevenção para os períodos da estiagem e para ações de defesa ambiental e da população”, conclui.

RESULTADOS

Pela terceira vez na Alba, representantes da Embasa fizeram um balanço dos atendimentos. “Estamos aqui, mas uma vez, num claro sentido de aproximar a empresa da realidade dos municípios, respeitando a representatividade do Legislativo, junto aos nossos clientes e usuários. Nessa visita, trouxemos uma discussão junto à classe política sobre os enfrentamentos desse período de estiagem, pois o verão já dá indicativos de ser mais duro, antecipando dias muito quentes, onde o consumo de água aumenta”, explica Góes que, a pedido do governador, já se prepara para ter um portfólio de alternativas.

Ele ainda reconhece que, em algumas regiões, já há problemas de falta de água, de esgotamento de mananciais e até de pré-colapso. “Nesses casos, já operamos com ações de carros-pipa. Também inscrevemos no PAC R$ 2 milhões de obras e estamos aguardando quais delas serão selecionadas, são mais estruturantes, para garantirmos segurança hídrica por mais tempo”, conclui

Segundo a chefe de gabinete da Embasa, Larissa Guerra, mais de 80% da execução dos serviços de saneamento básico é para extensão de rede e a maioria dos pleitos é apresentada pelos parlamentares. “Tínhamos muitas demandas represadas, no início do ano, e resolvemos ouvi-los para conhecermos as expectativas deles em relação à Companhia e ao atendimento dos pleitos. Uma aproximação que tem trazido bons resultados”, considera.

Desde abril, foram cerca de mil pleitos, de mais de 200 municípios, apresentados por deputados estaduais e federais, e mais de R$ 30 milhões de investimento, só em extensão de rede. “Isso é bem positivo, inédito e de extensão recorde”, comemora.

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