Estado deve contratar 2 mil jovens pelo Primeiro Emprego até fevereiro || Foto Mateus Landim/GovBA
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Mais de 400 jovens recém-formados em cursos técnicos da rede públicas estadual de educação foram contratados pelo governo baiano para trabalhar em órgãos e entidades do Executivo, por meio do Projeto Primeiro Emprego (PPE). Criado em 2016 pelo Estado para inserir egressos da Educação Profissional no mundo do trabalho, o PPE estimula maior dedicação em sala de aula ao contemplar aqueles com melhores resultados.

Agora, 439 foram convocados. “O Estado ampliou a oferta de cursos técnicos, saltando de seis mil para 100 mil vagas e, com isso, precisávamos dar experiência para que esses jovens pudessem ser contratados. Uma política completa, de ponta a ponta, com acolhimento, monitoramento, mais formação e acompanhamento durante os dois anos de emprego, com carteira assinada”, explicou o presidente da Fundação Luís Eduardo Magalhães (Flem), Rodrigo Hita.

A Flem, junto com a Fundação Estatal de Saúde da Família (Fesfsus), é responsável pela execução do PPE a partir de termos de convênio firmados com a Secretaria Estadual de Administração (Saeb). “É um programa que faz a diferença para os beneficiários. E o governador Jerônimo Rodrigues entende a importância e a diferença que o programa faz na vida dos beneficiários”, afirma Luís Fernando Leite, Superintendente de Gestão e Inovação (SGI) da Secretaria Estadual da Administração (Saeb).

DOIS MIL CONTRATADOS ATÉ FEVEREIRO

Até fevereiro de 2024, a expectativa é que sejam contratadas duas mil pessoas, com uma média de 500 novos beneficiados por mês. “Uma política pública que garante emprego e renda é, sem dúvida, uma das mais importantes, porque ela garante a efetividade na vida das pessoas, de conseguir alcançar um posto de trabalho e ganhar experiência para alcançar outros espaços”, afirma Nivaldo Millet, coordenador de Políticas para Juventude da Bahia.

Para Millet, a política adotada pelo estado rompe com a ótica de que a juventude não consegue chegar ao mercado de trabalho porque não tem experiência. “E a gente ainda garante que o jovem, que passa pela escola pública, transformado pela educação profissional do nosso Estado, consiga alcançar um lugar de destaque, colaborando com o desenvolvimento da gestão pública”, comemora.

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