Dengue mata mais quatro pessoas no interior da Bahia
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A Bahia registrou mais quatro mortes de pessoas que contraíram dengue. As novas vítimas da doença, que neste ano se alastrou por todo o país, são moradoras de Feira de Santana, Juazeiro e Vitória da Conquista. Em todo o estado, já são 27 óbitos causados pelo Aedes aegypti, que, além da dengue, também transmite doenças como zika e chikungunya.

De acordo com dados da Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab), das quatro novas mortes, duas ocorreram em Vitória da Conquista. Com isso, subiu para 7 o número de óbitos no município do sudoeste do estado. Com os novos registros confirmados nesta terça-feira, Feira de Santana contabiliza duas mortes, a mesma quantidade que Juazeiro.

Os demais óbitos causados pela dengue ocorreram em Jacaraci (4), Piripá (3), Santo Antônio de Jesus (2), Barra do Choça (1), Caetité (1), Campo Formoso (1), Carinhanha (1), Ibiassucê (1), Irecê (1) e Santo Estevão (1). Além de dengue, a chikungunya causou mortes na Bahia neste ano. Um óbito foi confirmado em Ipiaú, na região sul. E outro ocorreu em Teixeira de Freitas, no extremo-sul do estado.

MUNICÍPIOS EM ESTADO DE EPIDEMIA

A Bahia já possui 275 municípios em estado de epidemia de dengue. Outros 56 estão em risco e 16 em alerta. Para tentar diminuir o número de casos de dengue, a Sesab iniciou, na segunda-feira (1º), a distribuição de mais um lote com cerca de 15 mil doses de vacina para um grupo de municípios.

Os municípios selecionados para receber as  doses remanejadas são Vitória da Conquista, Serrinha, Jacaraci, Caetité, Barra do Choça, Teixeira de Freitas, Morro do Chapéu, Piripá, Macaúbas e Bonito.

Segundo o Ministério da Saúde, cada mosquito Aedes aegypti vive, em média, 30 dias. A fêmea chega a colocar entre 150 e 200 ovos. Ela usa recipientes como latas e garrafas vazias, pneus, calhas, caixas d’água descobertas, pratos sob vasos de plantas ou qualquer outro objeto que possa armazenar água da chuva.

O mosquito pode procurar ainda criadouro naturais, como bromélias, bambus e buracos em árvores. Por isso, é importante que a população fique atenta para ajudar a eliminar criadouros. Eles estão mais próximos do que se imagina.

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