Rosi Barreto deixa exemplo de profissionalismo e ética e de ser humano || Foto Waldyr Gomes
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O jornalismo sul-baiano perdeu uma de suas mais corretas e queridas profissionais, na manhã desta segunda-feira (30). Ela faleceu hoje, aos 63 anos, após quase 30 dias internada no Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães, em Itabuna. Com a força e a candura que eram marcas de vida, Rosi Barreto lutou bravamente contra o câncer.

Rosi encantava a todos com o  seu sorriso, a lealdade e o gostar de fazer e cativar amigos. Era craque nos textos de cultura e comportamento.

Fez história no jornalismo local trabalhando em redações como as da TV Santa Cruz, ainda na sua fundação, e no jornal A Região, onde imprimiu sua marca com matérias sobre o empreendedorismo grapiúna e deu voz a anônimos  que ajudaram a construir Itabuna.

Nos mais de 40 anos de profissão, atuou, ainda, no jornal Agora e no Jornal das 7, da Morena FM. Com a sua sensibilidade, Rosi também levava para as páginas dos jornais o pulsar da cultura grapiúna. Conhecia os artistas da terra como poucos. E assim ajudou a descobrir, revelar talentos deste chão chamado Itabuna.

Ela deixa uma filha, a biomédica e servidora federal Marcela Barreto, sua companheira inseparável e com quem mantinha relação admirada por todos. Acompanhando a mãe em algumas missões do jornalismo, Marcela tomou gosto e revelou-se fotógrafa, mas optou pela biomedicina.

VELÓRIO

O corpo de Rosi será velado no SAF de Itabuna, na Rua Juca Leão, no Centro Comercial, em frente ao Grapiúna Tênis Clube. O sepultamento ocorrerá às 15h desta segunda-feira (30), no Cemitério Campo Santo, em Itabuna.

SAUDADE

O jornalista Gilvan Rodrigues trabalhou com Rosi Barreto no período em que comandou a Secretaria de Comunicação de Itabuna. “Rosi sempre foi pessoa que tinha dedicação imensa ao trabalho, com a saúde, a cultura. Profissionalismo marcante e pessoa bacana, solidária e amiga”, afirma Gilvan.

Colega de redação e amigo de Rosi por cerca de 30 anos, Ailton Silva lembra de algumas das características marcantes da jornalista. “São quase 30 anos de amizade. Uma pessoa espetacular, amiga, que sempre pensou no próximo e amava estar com os amigos”, acrescenta.

Neandra Pina também teve a oportunidade de trabalhar com Rosi. Foi surpreendida com a notícia do falecimento da colega de redação n´A Região. “Rosi é uma profissional de altíssimo nível, ética, generosa com os colegas e que fez a diferença no jornalismo. Amiga querida, amável, sensível, delicada e, ao mesmo tempo, uma fortaleza. Um ser humano admirável, amava estar com os amigos”.

Ex-secretário de Saúde de Itabuna, o médico Paulo Bicalho, hoje em Salvador, lamentou a partida da profissional. “Perdemos uma jornalista talentosa, capaz em transmitir a essência das necessidades humanas, sempre fidedigna aos fatos de maneira afetuosa. Meus sentimentos a filha e aos amigos”, expressou Bicalho.

MOÇÃO DE PESAR

O prefeito Augusto Castro emitiu nota de pesar, há pouco, pelo falecimento de Rosi. “Sua inquietude era marcante e contagiante sempre na busca de pautas e temas que gerassem boas reportagens. Rosi sempre falava com paixão de pessoas e fatos que marcaram sua vida. Com esforço e desmesurado amor, criou sua família e sua relação interação e zelo por Marcela Barreto era mais que simples amor maternal. Era de esperança, triunfos e encantamento a cada passo dado por sua amada filha”.

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