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“Descuido” causou morte de operário em 2009
Mais de um ano e meio após a morte do operário Rosivaldo de Jesus Santana (“Gordurinha”), 38 anos, a Empresa Municipal de Água e Saneamento (Emasa) ainda descuida da segurança dos trabalhadores e faltam profissionais para a supervisão dos serviços de manutenção de rede.
Os operários reclamam que apenas uma equipe com um engenheiro e dois técnicos em Segurança do Trabalho acompanha o serviço de campo, mas…
– A gente tem um engenheiro que nem vai pra rua. Fica lá na sede -, denuncia operário que, tendo razões óbvias, prefere não ser identificado neste post.
São estes profissionais especializados em Segurança do Trabalho que avaliam os riscos em operações mais complexas de reparos em redes de abastecimento de água ou de esgotamento sanitário e ajudam a evitar acidentes nas operações.
Outra queixa é que o técnico em Segurança do Trabalho disponível também não vai a campo. “Ele fica na estação de tratamento [no São Roque], distribuindo os equipamentos de segurança, não vem pra rua”, emenda outro operário. “A gente corre risco, moço”, completa. A outra funcionária da área de segurança está em licença maternidade.

MORTE

Rosivaldo de Jesus Santana morreu soterrado, em 23 de abril do ano passado, ao fazer reparo na tubulação da rede d´água que abastece parte da região do São Caetano, na avenida Manoel Chaves.  Ele estava dentro de um buraco no exato momento em que uma das encostas cedeu. Um outro funcionário saiu bastante ferido e outros três conseguiram escapar ilesos.
Foi também por falta de segurança no trabalho que dois operários da estadual Embasa morreram enquanto faziam reparos na rede de abastecimento, no muncipio de Eunápolis, no extremo-sul baiano. O acidente ocorreu na semana passada. A obra não era supervisionada pelo engenheiro responsável, segundo denunciado.

O conselheiro Jorge Hélio Chaves pedirá ao CNJ a abertura uma investigação contra juízes federais que participarem, de quarta a sábado, do XVII encontro da associação de classe cujas despesas serão bancadas, em parte, por bancos estatais e empresas privadas.
Sua decisão tem o respaldo de pelo menos três conselheiros, com os quais almoçou hoje.
Chaves vai pedir à administração dos cinco Tribunais Regionais Federais do país a relação dos magistrados que vão ao evento em Comandatuba, na Bahia.
Ele quer saber quais justificativas estão sendo dadas pelos juízes para serem dispensados do trabalho, uma vez que, segundo a programação, a parte do tempo será dedicada a atividades recreativas, como aulas de golfe.
Preocupado, Chaves vai propor também ao CNJ que crie um grupo de trabalho para limitar ou, pelo menos, deixar mais clara as regras para a concessão de patrocínios a juízes. Isso viria por meio de uma resolução. Diz Chaves:
– Enxergo como, no mínimo, esquisita esta relação. A idéia (da resolução) seria evitar que isso ocorra no futuro. Quebrar esse círculo vicioso.

5 respostas

  1. e os operadores da capitaçao e da intermediaria que vivem abandonados sem segurança para trabalhar pois a direçao da empresa nao ta nem ai pra eles

  2. Engraçado:
    Sou funcionário da EMASA e hoje (09/11/2010) vi a Técnica de Segurança trabalhando! Mas a notícia é de que ela está de licença!
    Assim fica difícil confiar na notícia fornecida pelo trabalhador!
    É bom averiguar os fatos!

  3. Será mesmo que o servidor está mentindo? Dona Fabiana só chega na estação(ETA) depois das 9:00 hs,Nosso Presidente tem que colocar esses técnicos na rua para fiscalizar as frentes de serviços, atualmente nós servidores corre os mesmos riscos de ser soterrados a qualquer momento ou a morte do nosso colega não bastou(Rosivaldo),trabalho 8hs diário e nunca vi nenhum técnico no campo para fiscalizar,Alfredo Melo vai deixar mas servidor morrer?

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