UM DESCASO CHAMADO DPT DE ITABUNA

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As duas maiores cidades do sul da Bahia sofrem ou com a falta de um DPT ou com um que opera a duras penas.
O governo do estado anunciou que a licitação para construir um novo Departamento de Polícia Técnica em Ilhéus deve ser concluída em até 20 dias. Para Itabuna, anunciou-se uma inspeção no DPT para os próximos dias.
Ali, corpos são enfileirados em caixões nos corredores do órgão ou ao relento. Quem mora ao redor do DPT reclama de mau cheiro ou de materiais que são descartados ao ar livre, gerando fedentina insuportável.
O desrespeito atinge as raias do absurdo.
Eis um exemplo, duro, cruel:
Tio de uma das vítimas do acidente que matou seis pessoas na Ilhéus-Itacaré (confira), Gidovaldo Bezerra de Carvalho lembra o drama vivido pelos familiares, parentes e amigos dos jovens.
O acidente ocorreu no final da tarde do domingo, 3, e o corpo da sobrinha de Gidovaldo, Marília Bezerra, somente foi liberado depois das 13h do outro dia, praticamente em cima do horário do sepultamento, previamente marcado para as 17h.
– Estou muito decepcionado com o descaso das autoridades que governam e (de quem) administram o DPT. Além da dor da saudade que estamos passando, tivemos que passar por humilhação.
Os corpos foram velados no final da noite de domingo e, na segunda, às 7h, foram encaminhados para o trabalho da polícia técnica. “O último corpo [de Fábio Ferreira] chegou ao velório meia hora antes do sepultamento”.
Este é um exemplo. Existem ainda muitos outros a provar a negligência das autoridades com um órgão estadual importante para elucidar crimes, acidentes. No caso dos jovens, faltaram água e até formulário de atestado de óbito.

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Poderia ser apenas mais uma sessão especial da Câmara Municipal de Ilhéus, mas a convocação do secretário de Transportes e Trânsito, Carlos Freitas, homem da estreita confiança do prefeito Newton Lima, está sendo analisada pelos observadores políticos como um aviso ao gestor. Diante de um Newton apático e desmotivado, o Legislativo começa a pautar o Executivo em meio a um mar de incertezas que é o Palácio Paranaguá. Foi assim com o caso do motocobra.
Para quem viu o estado de ânimo do prefeito no último final de semana, depois de uma garfada sem dó da Justiça Trabalhista nas verbas municipais – que inviabilizaram o pagamento do funcionalismo -, entende o momento por que passa a política ilheense.
Na bolsa de apostas regional, o prefeito Newton Lima é candidato mais forte até do que seu colega Azevedo, quando o assunto é “risco de não terminar o mandato”. E olhe que Azevedo está em litígio com a Câmara de Itabuna desde o início de seu governo.
Em tempo: a sessão especial desta quarta-feira (13) foi convocada pelo vereador Tarcísio Paixão para discutir assuntos pertinentes ao transporte e trânsito no município, mas até o secretário Carlos Freitas sabe que se  trata de um barril de pólvora.

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Do Blog do Thame
O deputado federal Sérgio Moraes (PTB-RS) causou estupor ao declarar que estava “se lixando para a opinião pública” e que “a imprensa bate, bate e a gente se reelege”.
Moraes é relator do processo no Conselho de Ética da Câmara para a eventual de cassação do também deputado Edmar Moreira, aquele que ficou famoso por construir um castelo digno de um rei, sem explicar direito a origem dos recursos.
O caso do castelo é mais um dos muitos (maus) exemplos oferecidos pelo Congresso Nacional, onde a cada dia surgem denuncias envolvendo o baixo, o médio e o alto clero no escândalo das passagens aéreas; que deveriam ser utilizadas apenas para os nobres parlamentares quando em serviço, mas que viraram mimo para familiares, namoradas, amigos, primo do tio da sobrinha da comadre em viagens de turismo pelo Brasil e outros países como Estados Unidos, França, Itália, Espanha, Alemanha e até o Havaí.
Há mais de um mês, o Congresso sangra e se enlameia com uma sucessão de denuncias, que quanto mais os envolvidos tentam se explicar, mais demonstram a que ponto se chegou a farra com o suado dinheirinho dos nossos impostos, que é quem sustenta essa turma toda.
Apesar da indignação geral causada pela fala de Sérgio Moraes, justiça lhe seja feita: além de ser chegado como a maioria de seus colegas, numa mordomia da boa e de ter uma predileção em utilizar os serviços do disque-sexo (com recursos públicos, óbvio ululante!), ele foi de uma franqueza cavalar.
Colocou o dedo na ferida.
No quesito “opinião pública”, alguém tem dúvidas de que aquela Nobre Casa está pouco se lixando para o que pensa a patuléia ignara?
Leia a íntegra do artigo em www.danielthame.blogspot.com

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Muito já se ouviu falar em processos que vão parar na gaveta, debaixo do tapete e em outros locais inusitados. Mas o de número 2492394-8/2009, que tem como réu o ex-prefeito de Ilhéus, Valderico Reis, ganha qualquer disputa.
De acordo com o site do Tribunal de Justiça da Bahia, a ação – em que o ex-prefeito é acusado de atrasar injustificadamente o pagamento dos professores, retendo verbas do Fundef – encontra-se confortavelmente acomodada “no sofá do gabinete do juiz”. Provavelmente, será a próxima a ser “chamada para conversar” com o magistrado.
Você não acredita? Nem este blogueiro acreditou, por isso está aí a imagem da página para não deixar dúvida. E agora este que vos escreve não vai para o sofá, mas sim, e rapidamente, para o divã.

Processo de Valderico está no sofá do juiz
Processo de Valderico está no sofá do juiz

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Quem estranhou a nova versão do empresário Helenílson Chaves (falante, polêmico), será ainda mais surpreendido.
Helenílson está em São Paulo, mas já adiantou que quer falar (e não é pouco!) sobre perspectivas para Itabuna, os desatinos administrativos da cidade e, até, sua relação com o fernandismo.
Aguardemos pois.

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Do Política Livre
Um fato inesperado está movimentando a disputa no TRE pela prefeitura de Canavieiras. Em resposta a uma consulta feita pelo deputado Carlos Alberto Rosado (DEM-RN), o TSE respondeu que “seja qual for a circunstância” e “por qualquer lapso de tempo” que alguém ocupe o Poder Executivo, se estabelece a configuração de exercício de mandato.
O atual prefeito, Zairo Loureiro, reeleito no último pleito, está tendo o mandato questionado pelo segundo colocado, Almir Melo. Na condição de vice, Loureiro assumiu a prefeitura de dezembro de 2003 a janeiro de 2005, por ter o então prefeito Boaventura Cavalcante sido destituído pela Justiça sob a acusação de improbidade administrativa.
Em 2004 candidatou-se e foi eleito, iniciando um novo mandato em 2005. No ano passado voltou a se candidatar e mais uma vez foi eleito, o que, no entendimento do seu oponente, caracterizaria um terceiro mandato, vedado pela Constituição.
Na semana passada, antes da decisão do TSE, o TRE iniciou o julgamento da ação impetrada por Almir Melo. O relator Ezerval Rocha votou pela permanência do atual prefeito e foi seguido no posicionamento pela juíza Cynthia Rodrigues. O juiz Evandro Reimão Reis pediu vistas do processo. O atual prefeito tem ainda contra si o fato de ter tido contas rejeitadas pelo TCM, segundo seus adversários.

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O governo do estado vai recadastrar todos os servidores contratados sob o Regime Especial de Direito Administrativo (Reda). Os primeiros a serem recadastrados são os servidores da capital, e a primeira relação sai no Diário Oficial desta terça-feira. Os servidores deverão se recadastrar de acordo com o escalonamento divulgado, no período que vai da próxima segunda-feira (18) até o dia 30 de junho.
A sanção para quem não der as caras é a de praxe: suespensão dos vencimentos até que regularizem a situação na Corregedoria Geral da Saeb (CGR), podendo, inclusive, ter os seus contratos rescindidos.
A ação tem como objetivo assegurar o controle gerencial do Estado sobre a atuação destes profissionais nos diversos órgãos da administração pública estadual. Mas não basta dizer que está vivo. A verificação será realizada com base na apuração de dados cadastrais e da validação das atividades funcionais de cada servidor.
No ano passado essa correição nas repartições do estado verificou a situação funcional de mais de 31 mil servidores efetivos em 349 órgãos públicos.

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Transitar no local é operação de risco; motoqueiros, motoristas e pedestres indignados
Transitar no local é operação de risco; motoqueiros, motoristas e pedestres indignados

Pedestres estão praticamente proibidos de transitar pela rua Santa Rita, no bairro de Fátima. Uma das vias mais movimentadas da periferia de Itabuna, que dá acesso a vários bairros populosos, como Califórnia, Santa Inês e Nova Califórnia, a rua Santa Rita tem comércio intenso, várias escolas e até igrejas. Os comerciantes não se constrangem nem um pouco em expor seus produtos na calçada, complicando ainda mais a vida de quem só quer fazer seu trajeto em segurança.

Mas, para piorar a situação, em um trecho próximo ao posto de saúde Alberto Teixeira Barreto, já no Califórnia, um terreno baldio abriga um super depósito de lixo e entulhos. De sofá a vaso sanitário, restos de construção e mato, tudo é jogado ali. “Até ontem, aqui já era impossível passar pela calçada. Hoje apareceu esse monte de mato no meio da rua, e nem pela pista podemos passar”, reclama o ajudante de pedreiro José Henrique dos Santos.

A reclamação do ajudante é porque “apareceu” no local, entre a manhã e o início da tarde de hoje, uma grande quantidade de mato e terra no meio da pista, que deixou apenas metade da rua para a passagem de veículos, caminhões, motos e ônibus – além de pedestres e ciclistas – trafegando em apenas meia pista.
Os moradores dizem que o lugar é tradicional depósito de lixo. “Os próprios moradores daqui e outros de fora fazem essa sujeira. Nem a prefeitura toma providência, nem os moradores se educam. Ninguém faz sua parte”, aponta a aposentada Maria da Glória. Embora o problema requeira tempo para educação dos moradores, é imprescindível, porém, a intervenção da prefeitura e da Marquise, para fazer a limpeza do local e evitar um possível acidente o quanto antes.

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Ao que tudo indica, o sargento Gilson Nascimento, secretário de Administração de Itabuna, atuou como bombeiro e debelou as labaredas que ameaçavam esquentar mais uma vez a relação entre executivo e legislativo municipais.
No início desta noite, Nascimento comunicou ao primeiro-secretário da Câmara, Roberto de Souza, que a Prefeitura  havia feito hoje à tarde a transferência da terceira parcela do complemento do duodécimo, conforme acordo firmado pelo prefeito Capitão Azevedo.
Segundo informações de fonte da Câmara, na semana passada Azevedo tinha informado que a quitação do complemento seria antecipada para sexta-feira (08), quando caiu na conta apenas R$ 5.186,32, de um total que deveria ultrapassar R$ 51 mil.
Amanhã, representantes dos dois poderes independentes, mas ultimamente não muito harmônicos, vão procurar esclarecer a confusão.

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Capitão disse que pagaria, mas ficou na promessa
Capitão disse que pagaria, mas ficou na promessa

O prefeito de Itabuna, Capitão Azevedo, não cumpriu o acordo de pagar à Câmara o complemento do duodécimo de abril. A terceira parcela venceu nesta segunda-feira (11).
A quitação ocorreu normalmente nas duas primeiras parcelas, vencidas nos dias 30 de novembro de 5 de maio, mas o repasse chegou à conta do legislativo sensivelmente reduzido nesta segunda.
Pelo acordo, a terceira e última parcela do complemento do duodécimo seria de R$ 51 mil, mas o depósito feito pelo Executivo resumiu-se a exatos R$ 5.186,32.
Vereadores criticam o prefeito e repetem que está faltando comando no governo. A responsabilidade pelo desconto no repasse é atribuída ao secretário da Fazenda, Carlos Burgos.
Roberto de Souza, primeiro-secretário da Câmara, afirma que o depósito do duodécimo a menor cria para o prefeito o risco de ser cassado por crime de responsabilidade. Os vereadores se reúnem amanhã (12), em horário a ser definido, para discutir a situação.
Leia mais sobre a crise entre Executivo e Legislativo.

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A assessoria da imprensa da Prefeitura de Itabuna informa que já foi definido o local onde será feita a triagem dos candidatos à realização de cirurgia bariátrica. Vai ser na Policlínica Dois de Julho.
Segundo a assessoria, falta apenas negociar a questão relativa aos pagamentos da equipe médica envolvida no projeto, que inclui clínico geral, psicólogo, cirurgião, entre outros especialistas. A pendência seria resolvida nesta terça-feira (12).
Ao que tudo indica, as operações vão ocorrer no Hospital Calixto Midlej Filho, da Santa Casa de Misericórdia de Itabuna. O município terá 16 cotas mensais para cirurgias bariátricas pelo SUS.

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Hoje pela manhã circulou um boato forte em Itabuna de que o vereador Solon Pinheiro (PSDB) havia “passado dessa pra melhor”. Até o apresentador de um programa de rádio divulgou a notícia.
Quando tomou conhecimento da “informação”, este blogueiro entrou imediatamente em contato com o vereador que, diga-se de passagem, estava vivinho da silva.
Bem-humorado, Pinheiro brincou com a história: “é, de fato eu morri, mas foi muito chato. O além estava na maior monotonia, por isso eu negociei com São Pedro e consegui voltar”.
De matar…

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Agulhão cismou com o anúncio do novo jornal da praça, que saiu com o mote “Nós não fazemos filho. Fazemos pauta”.

 

Avaliação do poeta: “jornal precisa ter linguagem direta, clara, daí torço o nariz para esse anúncio ‘oteliano’, que compara fazer filhos e fazer pauta. São dois prazeres, mas bem diferentes, é óbvio”.

 

A dúvida shakespeariana,
“fazer filho ou fazer pauta”,
é linguagem provinciana,
muito confusa e incauta…
Pauta doce, pauta quente,
pauta dentro, pauta fora,
pauta mole, pauta ardente…
pauta é coisa endiabrada,
se não muito bem tratada,
fica com som… indecente!

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A coisa anda feia para o lado do deputado federal ilheense Raymundo Veloso (PMDB). Depois de ser acusado de trocar cota de passagens aéreas por favores de ex-dirigentes da Câmara, agora ele aparece cedendo sua cota para investigados pela Polícia Federal.
Apesar de não ter vínculo com a Câmara, Marcos Antônio Bogeá usou cota do deputado para fazer viagens entre Brasília e Teresina (PI).  Bogeá é acusado de pilotar esquema de corrupção em empresas do setor elétrico. Quem revela a farra de Veloso é o site Congresso em Foco (confira).