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Marco Wense
Na minha modesta opinião, o presidenciável José Serra (PSDB), nos bastidores do tucanato, conversando com pessoas de sua inteira confiança, já admite que a possibilidade de um segundo turno na disputa pelo Palácio do Planalto é quase nula.
O resquício de esperança faz com que Serra continue atacando a candidata do PT, Dilma Roussef, achando que essa é a melhor maneira de impedir uma vitória da ex-ministra no dia 3 de outubro próximo.
Esses ataques, sejam eles diretos ou enviesados, vão terminar aumentando o índice de rejeição ao candidato tucano. Em alguns locais, principalmente da região nordeste, o “não” a Serra já ultrapassa os 85% do eleitorado.
Já disse aqui que os aloprados do PT – expressão usada pelo próprio presidente Lula – devem ir para cadeia, que é, sem dúvida, o lugar mais apropriado para os infratores da lei e os abutres do dinheiro público.
O que é inaceitável é a acusação sem provas. É insinuar, irresponsavelmente, que Dilma Rousseff tem participação nesses novos escândalos protagonizados pela banda podre do petismo.
Os tucanos espalham o medo. Utilizam a mesma tática do PSDB nas eleições presidenciais anteriores, quando Lula era o candidato do PT. “Votar em Dilma é apostar no escuro”, diz o preconceituoso José Serra.
O “sapo barbudo”, para o desespero dos tucanos, principalmente do ex-presidente FHC, até hoje inconformado com um operário na Presidência da República, foi o grande responsável pela ascensão do Brasil no cenário internacional.
José Serra, pelo andar da carruagem, vai se transformando em uma espécie de “franco atirador”, igualzinho aos candidatos que, nada tendo a perder, só fazem atacar, atirando para todos os lados.
O problema é que José Serra e o PSDB, juntamente com o principal aliado, o partido Democratas (DEM), não conseguem atingir Dilma Rousseff com uma “bala de prata”.
OLHO GORDO
Quando o assunto é a votação de Geraldo Simões na cidade de Itabuna, os mais interessados são o prefeito José Nilton Azevedo (DEM), o ex-Fernando Gomes (PMDB) e Davidson Magalhães (PC do B).
Todos torcem para que o petista tenha abaixo de 25 mil votos. Acreditam que com essa votação, o já prefeiturável Geraldo Simões não terá força suficiente para retornar ao comando do Centro Administrativo.
O democrata é candidatíssimo (reeleição), o peemedebista anda assanhado e o comunista não esconde o desejo de se candidatar a prefeito na sucessão de 2012.
Marco Wense é articulista do Diário Bahia.