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Acácia, ao lado de Geddel e do deputado federal Raymundo Veloso. O filho, Márcio Veloso, não aparece na foto, mas é o grande articulador da aliança
Acácia, ao lado de Geddel e do deputado federal Raymundo Veloso. O filho, Márcio Veloso, não aparece na foto, mas é o grande articulador da aliança

Veloso pai e Veloso filho não estão para brincadeira e vêm com tudo para disputar as eleições do ano que vem. A ordem é não economizar esforços no intuito de renovar o mandato na Câmara Federal e, de quebra, faturar uma cadeira na Assembleia Legislativa.

Pai e filho já estão com escritório montado em algumas das principais cidades da Bahia, a exemplo de Barreiras, Eunápolis, Ilhéus e Salvador. E já fincaram os pés em Itabuna, território do também peemedebista Renato Costa.

Nesta cidade, os Veloso conquistaram o apoio da professora Acácia Pinho, que foi vice do Capitão Fábio nas eleições municipais de 2008. Eles deixam claro que pretendem ampliar a presença em Itabuna e fazer de Acácia a representante do grupo na terra dos “papa-jaca”.

O correligionário nativo que se cuide…

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A direção estadual do PTdoB confirmou, nesta segunda, mudança na comissão executiva do partido em Itabuna. O Sargento José Domingos sai da presidência do partido. Quem vai assumir o comando do PTdoB local é o fotógrafo Geraldo Borges. A comissão provisória do partido será ainda integrada por Eliane Dutra, Adriana Borges, Fábio Lima e Allana Borges.

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Adriana Nicácio | Revista Istoé

Revista diz que Lula cozinha Geddel.
Revista diz que Lula cozinha Geddel.

Candidato ao governo da Bahia e com a esperança de ser o único a desfrutar da popularidade de programas sociais como o Bolsa Família, o ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima (PMDB), está sendo cozinhado em fogo brando pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Em alguns Estados, Lula defende uma resignação do PT em favor de alianças. Mas na Bahia o presidente apoia a reeleição do governador Jaques Wagner. Lula quer negociar um pacote com o PMDB para garantir o apoio nacional do partido ao candidato do PT a presidente em 2010. Vai incluir Geddel e as dissidências em Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro e Pará nas discussões.

Ele já percebeu que Geddel começa a se isolar na Bahia e acredita que o ministro pode voltar a apoiar Wagner. “O presidente Lula não vai chamar o Geddel para conversar. Fez isso várias vezes antes do rompimento”, diz um assessor próximo de Lula. No dia 6 de agosto, Geddel rompeu, por telegrama, com o PT baiano e lançou sua précandidatura ao governo da Bahia, em clara oposição ao governador. O gesto não seria tão grave, na visão dos petistas, se Wagner não tivesse sido o padrinho político de Geddel na indicação para o ministério.

Quando recebeu o telegrama às 23h no Palácio de Ondina, Wagner esbravejou: “Traição e ingratidão vêm do berço.” Lula também ficou bastante irritado com a decisão de Geddel, mas ainda tem esperanças de um providencial recuo. Durante café da manhã no Palácio da Alvorada, no dia 31, Wagner disse ao presidente que Geddel está usando a estrutura do governo para falar mal do próprio governo. Wagner destacou que nenhum indicado de Geddel foi demitido no Estado. Lula concordou, mas deu um conselho ao governador: “Galego, eu sei que você chegou ao seu limite. Mas é preciso ter paciência.”

Como bom cozinheiro, Lula já tem a receita ideal para dobrar Geddel. Primeiro, escolheu a dedo o interlocutor. “Quem vai falar com o ministro será o Gilberto Carvalho (chefe de Gabinete do presidente) porque cabe ao Gilberto tratar dessas questões espinhosas.

Mais que espinhosa, a situação é delicada para o PT na Bahia, principalmente porque a iniciativa de Geddel despertou a candidatura do ex-governador baiano Paulo Souto (DEM), que, em algumas pesquisas, aparece em primeiro lugar e ameaça a reeleição de Wagner. Há quase um ano, Geddel está em campanha pelo interior. Busca novas alianças, pois perdeu para Wagner o apoio do PDT e do PP.

Em alguns casos, sua mensagem chega por telegrama. Numa delas, seu assessor José Carlos Esmeraldo informou à prefeita de Lauro de Freitas, Moema Gramacho, que o ministério liberou a primeira parcela de R$ 3,5 milhões para recuperação da cidade e concluiu: “Peço comunicar lideranças locais que o nosso ministro continua seu trabalho em favor da comunidade.”

De acordo com o deputado Raymundo Veloso (PMDB-BA), que tem andado pelo interior, Geddel está forte. “Se ele for para o segundo turno, seja contra o Jaques Wagner, seja contra o Paulo Souto, vence. Temos mais de 100 prefeitos trabalhando para ele”, garante Veloso. “Ninguém vai tirar da cabeça do ministro a ideia de concorrer ao governo da Bahia.”

Geddel, porém, é mais cauteloso e continua a aguardar um chamado de Lula. O ministro apostava numa viagem do presidente a Juazeiro, em setembro, para visitar as obras de transposição do rio São Francisco.

Pensava até em acompanhar Lula no avião presidencial. Mas a viagem está suspensa, por tempo indeterminado, por “problemas de agenda”. Seus assessores continuam acreditando que o encontro será realizado.

“Há pelo menos três opções: o presidente pode oferecer a Geddel ser vice de Wagner, pedir que o ministro seja candidato ao Senado, e, na pior das hipóteses, pode pedir que ele deixe o ministério”, enumera um assessor próximo do ministro, que confia no poder de fogo do PMDB.

O ministro estuda esse cardápio. Sem alarde, pediu a duas pessoas que sondassem Wagner sobre o apoio à vaga ao Senado. Haverá renovação de dois terços do Senado e Wagner decidiu apoiar o conselheiro do Tribunal de Contas dos Municípios, Otto Alencar, que já pediu afastamento do TCM. A outra vaga continua em aberto. “Geddel só precisa pedir o apoio em público”, diz um dirigente petista. Mas o presidente do PT na Bahia, Jonas Paulo, é mais exigente.

“É uma situação esdrúxula, termos um ministro que é concorrente no maior Estado que o partido do presidente governa”, reclama. No entanto, admite que Geddel pode voltar a ser um aliado, embora o sentimento na base do PT, observa Paulo, seja de revolta. “Nós transmitimos isso ao Lula.” Entende-se, portanto, por que o presidente mantém o ministro em banho-maria. Na quinta-feira 10, um segredo da receita de Lula foi revelado.

O ministro do Trabalho, Carlos Luppi, esteve em Salvador e filiou ao PDT três deputados estaduais que iriam apoiar Geddel e mudaram de lado. Ou seja, Lula ainda está longe de colocar seu toque final neste prato da cozinha baiana.

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O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) está desafiando hackers e cidadãos a encontrarem falhas na segurança das urnas eletrônicas que serão usadas nas eleições de 2010.

“O Poder Judiciário abrirá os sistemas para cidadãos e hackers testarem se as urnas são ou não suscetíveis a fraudes”, disse o ministro Ricardo Lewandowski, do TSE, responsável pelo acompanhamento dos testes, que ocorrerão entre 10 e 13 de novembro, nas dependências do próprio TSE.

Os testes serão abertos a qualquer interessado em investigar se, de fato, é possível fraudar as eleições por meio dessas urnas, inclusive premiando as contribuições mais relevantes.

O processo será acompanhado pela Ordem dos Advogados do Brasil, Ministério Público Federal, pela Polícia Federal e pelo Tribunal de Contas da União. O ex-governador Leonel Brizola (PDT) morreu dizendo que a fraude na urna eletrônica era possível e, até, muito provável.

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PSC de Eliel fecha com PMDB, mas continua com Wagner até 2010 (Foto Bahia Notícias).
PSC de Eliel fecha com PMDB, mas continua com Wagner até 2010 (Foto Bahia Notícias).

O ex-deputado estadual Eliel Santana sustenta que a decisão do seu partido de marchar com o PMDB cumpre estratégia do diretório nacional do PSC e não seria reflexo da negociação frustrada para entrar na base do governo e assumir cargos de primeiro escalão. Ele conversou com o Pimenta, há pouco.

O ex-deputado admite que o PSC permaneça na base do governo estadual, mas a história mudará quando o assunto for eleições 2010. Aí, diz, o partido pula para a canoa do PMDB, que tem como pré-candidato a governador o ministro Geddel Vieira Lima. Confira abaixo.

Pimenta na Muqueca – O PSC vai mesmo marchar com o PMDB?
Eliel Santana
– Temos um histórico ligado à oposição, que hoje é governo. A partir da vitória de Wagner, conversamos, mas o governo optou por fazer entendimento com os parlamentares, não concretizou nenhum entendimento político com o partido.

Por que a decisão de apoiar Geddel?
Temos participação na prefeitura de Salvador, que não é grande. O entendimento da direção nacional é reforçar o PSC no plano nacional e a aliança com o PMDB é neste sentido.

Quais são os planos do partido?
Pretendemos fazer, no mínimo, um deputado federal por estado. Hoje temos 16 federais e queremos dobrar para quatro o número de parlamentares estaduais na Bahia. Hoje temos os irmãos Carlos Ubaldino e Ângela Sousa.

E as negociações com o Governo?
Houve um equívoco quando se disse que as negociações estavam baseadas nas condições de Héber (Santana) assumir como vereador, e Erivelton Santana, como deputado federal. Essa condição de primeiros suplentes de vereador e deputado federal surgiu a partir das eleições [de 2006 e 200]. Ainda temos Cleide Vieira, que é primeira suplente de deputado estadual. Isso, a posição de suplentes, foi independente da nossa vontade.

O PSC vai marchar unido com Geddel ou se admite os deputados apoiando Wagner?
Hoje, nós temos responsabilidade com a governabilidade. Enquanto Wagner estiver governando para o estado, contará com o apoio do nosso partido. Nessa questão, não temos nenhuma dificuldade.

Mas, no plano eleitoral, os deputados ficam com Geddel ou Wagner?
Os deputados demonstraram intenção em continuar com o governo, mas [quanto a 2010] deixaram claro que vão seguir a posição do partido. Daqui para frente, dependerá muito do tratamento [do governo]. Hoje existe a questão da fidelidade partidária.

O partido cobraria o apoio dos deputados?
Os deputados Ângela Sousa e Carlos Ubaldino tiveram votações excelentes, mas não em número suficiente para se elegerem [115 mil votos]. Hoje, o partido tem 152 vereadores, 18 vices, 5 prefeitos e dois deputados estaduais. Provavelmente, dentro dessa nova conjuntura, podemos receber um deputado federal, a depender das negociações. E tem ainda a questão de Erivelton. Ele pode não querer assumir o mandato de deputado federal…. Milton [Barbosa], que também é do nosso partido, pode assumir.

O partido não teme ir dividido para 2010?
Não vejo essa possibilidade. Essa discussão [de apoio ao PMDB] foi com toda a participação dos deputados, não vejo possibilidade de apoiar outro candidatura que não seja a do partido. Vamos facilitar a vida do governador no que significar gestão. Na questão política, tem a fidelidade [partidária]. Ninguém iria querer se expor, nem o partido iria utilizar esse requisito [da ameaça].

Quando as conversas foram finalizadas com o PMDB?
Entre ontem à noite e hoje pela manha. Houve a reunião da executiva, chamamos deputados e fizemos a nota pública.

Os parlamentares estão fechados nesta decisão?
Eleitoralmente, fechados com a posição do partido. Com toda a minha vivência política, posso dizer que tem muita coisa para acontecer ainda. Pode acontecer muitos fatos que possam não ser exatamente esse quadro. O quadro pode não ser exatamente esse em 2010.

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Fracassaram as negociações entre o PSC do ex-deputado Eliel Santana e o governo Jaques Wagner. Em nota encaminhada há pouco ao Pimenta, o presidente estadual do PSC disse que a decisão do seu partido é “permanecer alinhado ao projeto do PMDB, por entender ser o melhor para a Bahia”. O presidente explica que a decisão é baseada no princípio da “retidão e lealdade” aos peemedebistas em níveis nacional e estadual.

A decisão é tomada após o partido fracassar nas negociações com o governo do petista Jaques Wagner. A intenção do PSC era ficar com uma secretaria estadual. A de Ciência, Tecnologia e Inovação estaria de bom tamanho. Como a secretaria foi para o PDT (ainda falta nomeação de Wagner para o cargo), o PSC aumentou as unhas, mas não subiu na parede.

Para aderir ao governo Wagner, o PSC exigia que o filho do ex-deputado Eliel Santana, Heber Santana, assumisse vaga na Câmara de Salvador. Para isso, o PDT teria que nomear secretário ou dirigente de estatal baiana um dos deputados federais da legenda (Sérgio Brito, Severiano Alves ou Marcos Medrado), abrindo vaga para o suplente Erivelton Santana, que é vereador do PSC em Salvador e suplente de deputado federal na coligação que elegeu o trio pedetista para a Câmara Federal.

Trocando em miúdos, se Erivelton se tornasse deputado federal, a vaga na Câmara de Salvador seria ocupada por Heber, filho do ex-deputado. A coisa micou. A ‘engenharia’ era, por demais, difícil. Apesar disso, o PSC continuou negociando, negociando… E agora assume a posição de apoio à pré-candidatura do ministro Geddel Vieira Lima, do PMDB, que quer a cadeira de Jaques Wagner.

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Se Paulo Souto espera apoio eleitoral do Capitão Azevedo porque o prefeito de Itabuna também é do DEM, pode tirar o cavalinho da chuva. Os últimos acontecimentos têm deixado isso cada vez mais claro.

Depois de agradecer ao ministro Geddel Vieira Lima pela anunciada liberação de recursos para obras de infraestrutura em Itabuna, Azevedo, que esteve como convidado do encontro regional do PMDB, aceitou outro ‘chamamento’ do ministro. Os dois participaram de um coquetel para poucos convidados no Condomínio Atlântida, na estrada Ilhéus-Olivença.

Para acrescentar mais ingrediente (pimenta?) na relação do prefeito de Itabuna com o ex-governador Paulo Souto, lá vai: durante o coquetel, Azevedo teve conversa reservada com Geddel. O conteúdo (ainda) não vazou, mas a conversa foi mais do que animada, a julgar pelas expressões de ambos ao retornar para o coquetel.

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Uma das presenças prometidas para o encontro regional do PMDB em Itabuna era a do prefeito de Salvador, João Henrique. Foi, inclusive, anunciada pela assessoria do partido no sul da Bahia.

João não veio. Oficialmente, João preferiu participar da festa de aniversário da filha de Sérgio Carneiro, deputado federal e irmão do prefeito de Salvador.

Houve quem dissesse que a ausência estaria ligada – ainda – há atritos entre João Henrique e o ministro Geddel Vieira Lima.

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Em2008, Azevedo buscou apoio de Souto, que negou...
Em 2008, Azevedo buscou apoio de Souto, que negou…

O prefeito Capitão Azevedo (DEM) será cobrado pelo seu partido nas eleições de 2010. Pelo menos, foi o que deixou claro o presidente estadual do DEM, o ex-governador Paulo Souto, que esteve no sul da Bahia neste final de semana.

Numa entrevista ao Blog do Gusmão, Souto disse não ter conhecimento das conversas entabuladas por Azevedo com o ministro peemedebista Geddel Vieira Lima.

E ressaltou:

– Eu tenho certeza que ele vai cumprir o compromisso partidário de estar aliado conosco [em 2010]. É isto que eu espero e que eu tenho certeza que a população de Itabuna espera dele.

A opinião de quem bem conhece Azevedo é que dificilmente Souto terá o apoio de Azevedo. Para reforçar, a fonte cita um caso de 2008, quando o atual prefeito ainda patinava nas pesquisas.

Azevedo foi a Salvador em busca de apoio financeiro. Souto sacou da gaveta uma pesquisa quentinha sobre o cenário eleitoral em Itabuna e desdenhou das possibilidades eleitorais do militar e colega de partido. À época, Capitão Fábio, então no PMDB, liderava a sucessão e a petista Juçara Feitosa estava em franco crescimento.

O desgosto de Azevedo foi tanto que ele, então, passou a fazer campanha dizendo que não tinha caciques em seu palanque. Era uma indireta à ausência (financeira) de Souto e do próprio partido (e aí desconte que ele trabalhava para desvincular a sua imagem da do ex-prefeito Fernando Gomes, rejeitado à época por 75% da população). Até do deputado federal Félix Mendonça, Azevedo levou tombo.

Para completar, o prefeito não teve respaldo algum de seu partido nos momentos de intensa crise, entre janeiro e maio. Paulo Souto vai ter que bater em outra porta. Se no passado foi o prefeito quem buscou apoio, hoje é Souto quem implora por ele.

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Às vésperas de reunião ministerial com o presidente Lula, Geddel Vieira Lima demonstrou irritação e nervosismo no encontro regional do PMDB em Itabuna. E decidiu partir para o ataque contra a imprensa baiana, chamando os profissionais de “equivocados”. Ele ainda negou que esteja fazendo campanha eleitoral antecipada e se irritou com a imprensa (e com o Pimenta) durante a entrevista coletiva ao ser questionado sobre a natureza (eleitoral) do encontro.

Profissionais consultados pelo Pimenta e que estiveram em outros encontros regionais do partido disseram que eventos como o de Jequié foram melhores em participação dos filiados do que o de Itabuna. Mais detalhes e flagrantes do encontro você confere em instantes aqui no blog.

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O governador Jaques Wagner esteve em Uauá, neste sábado, para anunciar a obra de pavimentação asfáltica de 77 quilômetros da BR-325, que liga o município a Canché. O senador César Borges foi mais rápido, ou, pelo menos, não quis ficar atrás.

Em companhia de um deputado e do superintendente regional do Dnit, Saulo Pontes, que prometeu fazer o possível para que o canteiro da obra fique ali, pertinho da cidade, Borges disse que a obra é resultado de sua parceria com o ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento.

Pelo visto, vai ser uma eterna disputa pelos ‘louros’ de quem assegurou a obra que vai ligar Uauá à BR-116.

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Do A Tarde online

Geddel pode responder por burlar lei eleitoral - Foto: Fernando Vivas - A Tarde
Geddel pode responder por burlar lei eleitoral – Foto: Fernando Vivas – A Tarde

O Ministério Público Eleitoral da Bahia está investigando suposta propaganda eleitoral antecipada do ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima (PMDB).  O procurador regional eleitoral, Cláudio Gusmão, instaurou procedimento administrativo com base em denúncia, encaminhada ao Ministério Público, de um eleitor que recebeu em casa a edição n° 6 do jornal “É o 15”, do PMDB. O procurador, que vai examinar também a edição n° 7 do mesma publicação, disse que, na segunda-feira, pode entrar com ação na Justiça.

“Quero saber do partido qual o critério que ele tem para distribuir os jornais. Uma coisa é um público no âmbito do partido, o que é admitido. Outra é uma distribuição indiscriminada”, ressaltou Gusmão.

A última edição do jornal, de oito páginas, traz diversas matérias sobre a candidatura do ministro. “Geddel é a esperança de uma Bahia melhor”, prega a manchete. “A candidatura do ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima, ao governo da Bahia tem ganhado ainda mais força (…) Em viagens que tem feito ao interior do Estado, é forte a mobilização popular a favor de seu nome para governar o Estado”, afirma o texto.

O advogado do PMDB, Manoel Nunes, afirmou que a distribuição do jornal é feita entre filiados do partido e por simpatizantes que retiram exemplares  na sede da legenda. “A promoção das atividades do partido é uma prestação de contas à sociedade permitida  pela legislação federal”, enfatizou. Geddel deve estar em Itabuna amanhã, no encontro regional do PMDB. O programa Resenha da Cidade, do vereador e radialista Roberto de Souza anunciou para hoje uma entrevista com o ministro da Integração Nacional.  Leia mais aqui.

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Depois de alguns adiamentos, o encontro regional do PMDB será realizado em Itabuna neste domingo (30), na quadra do Colégio Sistema, na rua Juca Leão. É esperada a participação de militantes de 27 municípios sul-baianos, além de quatro prefeitos regionais – Raimundo Laudano (Almadina), Adriano Clementino (Barro Preto), Domingos Marques (Aurelino Leal) e Alexandre Almeida (Ubaitaba).

Também devem participar do evento o ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima, e o prefeito de Salvador, João Henrique Carneiro, além do presidente estadual do partido, Lúcio Vieira Lima. Lideranças regionais, como o ex-prefeito de Canavieiras, Almir Melo, e o ex-deputado estadual, Renato Costa, também estarão presentes.

Se levado em conta o tom do comunicado à imprensa, em Itabuna não deve ocorrer a já famosa aclamação de Geddel como candidato ao governo da Bahia em 2010. As comedidas declarações do coordenador do evento, o professor Domingos Santana, reforçam a suspeita: “o encontro servirá para definirmos os rumos do partido, com vistas às eleições do próximo ano, após ouvir o pensamento das bases, em nível estadual”.

Só para contextualizar: o presidente Lula declarou ontem que seu candidato ao governo da Bahia é Jaques Wagner (leia aqui). É aguardar para ver a quantas vai andar o humor dos encontristas, especialmente o de Geddel.

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A política baiana ferve por estes dias. E não vai nenhuma novidade aí. E tem gente trocando PDT por PTB, e assim sucessivamente. As negociações do deputado estadual Marcelo Nilo ocorrem mais intensamente entre PDT e PSB. PTB é, como diriam, página virada.

O presidente da Assembleia Legislativa nada definirá antes de ouvir o governador Jaques Wagner, a quem jura fidelidade (já demonstrada por gestos e atos).

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Parece que o ministro Geddel Vieira Lima foi mais rápido que o governador Jaques Wagner e selou o apoio do PTB à sua candidatura a governador. Em Salvador, dirigentes petebistas e do PMDB se reuniram em almoço para tratar da aliança eleitoral em 2010.

A aliança entre o PTB e o governo Wagner ficou mais distante quando a executiva nacional do partido anunciou que não marchará com o candidato do PT à presidente da República. A tendência natural é que o partido de Roberto Jeferson feche com a candidatura do tucano José Serra.

A união em torno de Serra e a tendência do PTB nacional deixam claro que o PMDB baiano poderá optar por formar palanque com o governador de São Paulo, e não com a candidatura apoiada pelo presidente Lula.

Este acordo selado ao meio-dia de hoje pode decretar a saída do último secretário sul-baiano no governo Wagner. Edmon Lucas, ex-deputado estadual e dirigente do PTB, pode dar adeus à Pasta do Desenvolvimento e Integração Regional.

O acordo ainda ocorre no mesmo dia em que ganhou repercussão nacional a versão de que o presidente Lula teria desaprovado o gesto do ministro Geddel Vieira Lima, que preferiu romper com Wagner. Lula sonharia com uma chapa Wagner para governador e Geddel para o Senado. Por enquanto, não dá, presidente.