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Audiências em Itabuna envolvem ações trabalhistas contra Maternidade Ester

O Juízo de Conciliação de 2ª Instância (JC2) do Tribunal Regional do Trabalho da Bahia realizou, no Fórum Humberto Machado, em Itabuna, duas audiências globais itinerantes envolvendo a Fundação Fernando Gomes, que administra a Maternidade Ester Gomes, e a Sociedade Médica e Assistencial de Iguaí (Somai).
Durante primeira audiência, a Fundação Fernando Gomes chegou a apresentar uma proposta de aportes entre R$ 8 e 10 mil para quitar os cerca de 60 processos remanescentes. Porém, por se tratar de uma primeira negociação sem a presença de todos os trabalhadores envolvidos, foi formada uma comissão de credores para dar prosseguimento às tratativas do acordo e designada uma nova audiência global para o dia 1º de agosto.
A audiência envolvendo o Hospital Somai de Iguaí resultou no encerramento de cerca de 50 processos trabalhistas. No acordo com os representantes do Somai, ficou pactuado o pagamento de aportes mensais no valor de R$ 40 mil até a quitação total do passivo trabalhista.
O pagamento da primeira parcela foi acordado para 30 de agosto. “A conciliação vai permitir a continuidade da unidade hospitalar no município de Iguaí, tendo em vista que é um hospital que somente atende pelo SUS”, afirmou o auxiliar do JC2, juiz Murilo Oliveira.

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Sérgio fez duras críticas a ex-secretário de Saúde e à gestão da Santa Casa (Reprodução).
Sérgio fez duras críticas a ex-secretário de Saúde e à gestão da Santa Casa (Reprodução).
O empresário Sérgio Gomes assumiu a gestão da Fundação Fernando Gomes, mantenedora da Maternidade da Mãe Pobre, no último sábado (18). Ao lado do ex-gestor Almir Gonçalves, Sérgio atirou em várias direções. Acertou até numa das irmãs, que dirigia a maternidade.

Sérgio reclamou da gestão de Eric Ettinger como secretário da Saúde de Itabuna. Segundo ele, o ex-secretário pressionou a Fundação Fernando Gomes para que entregasse a maternidade à Santa Casa de Misericórdia de Itabuna, da qual foi provedor. Era isso ou fechava, segundo o novo gestor.

A maternidade, disse ele, recebia, em média, R$ 800,00 por parto e esse valor caiu até R$ 170,00. “Como é que recebia R$ 170,00 e gastava R$ 300,00?”, questionou.

Antes, disse que a Santa Casa tornou-se um negócio familiar. “É de pai para filho, de filho para pai”, disse, numa referência ao fato de que, hoje, a instituição é comandada pelo médico Eric Ettinger Jr.

O novo gestor reclamou, ainda, da irmã que dirigia a maternidade, pois ela manteve o valor pago aos médicos e nível de atendimento mesmo com o corte de verbas para a Mãe Pobre. “Praticamente, estava se trabalhando para pagar médico”. A Almir, Sérgio disse que o médico estava lhe entregando uma “alça de caixão”.

Almir deixa a gestão da maternidade, mas não ficará no “preju”. Além do valor da multa rescisória, cobrou o valor gasto para modernizar e equipar a maternidade. Segundo ele disse na reunião, foram R$ 1,2 milhão em gastos com reforma e compra de equipamentos.

Parte dos funcionários, cerca de 20, queria saber quando irá receber os sete meses de salários atrasados. O valor deverá ser pago pela maternidade. Sérgio Gomes prometeu até dois ou três salários pagos antes da folia momesca. Almir se justificou, dizendo ter encontrado dificuldades e faltou apoio de quem deveria ajudar.