Rubens, Fabio e Edvaldo, agricultores de Ibirapitanga || AnaLee
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Dois anos após o início das atividades, a Muká, plataforma de fortalecimento da agricultura camponesa e agroecológica, apresenta dados de avaliações dos beneficiários no relatório “Do solo ao prato”. Correalizada pela Tabôa Fortalecimento Comunitário, Rede de Agroecologia Povos da Mata e Instituto Ibi de Agroecologia (Ibiá), a plataforma acompanha, até o momento, a produção de 232 agricultores na Bahia, além da criação e legalização de 20 agroindústrias e a concessão de crédito para 134 produtores individuais ou grupos, totalizando R$ 893 mil concedidos.

A Muká aposta, também, na capacitação contínua da base produtiva – com cerca 780 produtores participantes das oficinas – e no acompanhamento técnico, o que é um diferencial para viabilizar a produção de alimentos produzidos sem agrotóxicos, assim como o cacau e o chocolate de qualidade.

RELATÓRIO DO PRIMEIRO BIÊNIO

Dados do relatório refletem o impacto na produção das famílias agricultoras acompanhadas pela plataforma. Um exemplo é o salto no número de produtores de cacau de qualidade de 17 para 44, resultado do financiamento de estruturas de beneficiamento de cacau por meio do crédito e, ao mesmo tempo, do acompanhamento técnico para uso da estrutura e comercialização.

Outro dado significativo é o volume de produção, que subiu de 477 arrobas em 2018 para 777 em 2020, apesar da produção geral deste último ano ter diminuído devido a fatores climáticos, como o excesso de chuva.

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