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Porto Sul foi anunciado há cerca de 10 anos e ainda não saiu do papel || Reprodução

EM PRIMEIRA MÃO
Neste final de semana, uma equipe envolvida com o Complexo Intermodal Porto Sul começou a tratar das desapropriações na área do terminal e da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol). Os contatos começaram na região onde deverá ser construída uma ponte sobre o Almada, fazendo a ligação com o porto off-shore. As ações também buscam acelerar a triagem e realocação de animais silvestres da região.
Panorâmica da área do Porto Sul || Foto José Nazal/Arquivo

A expectativa é de que, agora, as obras finalmente saiam do papel, depois da vinda de missão chinesa ao Brasil e assinatura de protocolos entre os governos federal e estadual com grupos empresariais orientais.
As obras do Porto Sul foram anunciadas ainda no Governo Wagner, no final dos anos 2000, mas sofreram idas e vindas por causa de polêmicas ambientais e de questões societárias envolvendo a principal interessada no Porto Sul, a Bahia Mineração (Bamin).
O projeto prevê construção de terminais portuários (privado e público) na zona norte de Ilhéus, interligando-os com armazéns e a Ferrovia Oeste-Leste, que está com quase 100% das obras paralisadas.
Por enquanto, sobra descrença popular no anunciado.
Da parte dos governos, conforme apurado pelo PIMENTA, a sinalização de que agora vai depois do interesse – e do dinheiro – dos chineses, via Fundo Chinês para Investimento na América Latina (Clai-Fund) e China Railway Engineering Group n.10 (Crec).