Naturaves doa 28 toneladas de alimentos ao povo gaúcho || Foto Clícia Marinho/Divulgação
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A Naturaves, de Eunápolis, no extremo-sul da Bahia, doou 28 toneladas de alimentos para as vítimas da tragédia climática no Rio Grande do Sul. Os gêneros alimentícios foram enviados para Garibaldi, município da Serra Gaúcha considerado referência no recebimento e redistribuição de donativos. A carreta com a doação chegou ao território gaúcho na terça-feira (14).

Produtora de aves e ovos, a Naturavez enviou os donativos para a Associação dos Canarinhos Cantores de Garibaldi, entidade sem fins lucrativos e outras 17 entidades instaladas na União de Moços Católicos fazem a montagem de kits distribuídos para todo o estado.

– Neste triste momento vivido pelo nosso povo, ficamos imensamente gratos pelo olhar de cuidado e preocupação dos baianos, representados pela iniciativa da Naturaves – afirma Ivone Piletti, presidente da Associação dos Canarinhos Cantores de Garibaldi.

ESPERANÇA E APOIO

De acordo com a diretoria da empresa, estender a ajuda para além das fronteiras da Bahia reforçam os laços humanitários e o compromisso com a solidariedade. A iniciativa, ressalta a Naturaves, “tem o propósito de mitigar os impactos das chuvas, representa muito mais do que uma simples doação de alimentos, mas também uma mensagem de esperança e apoio às famílias gaúchas”.

Empresas aceitam acordo para pagar trabalhadores resgatados em vinícola no Sul || Foto Denisse Salazar/ Ag. A TARDE
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As Vinícolas Aurora, Garibaldi e Salton fizeram acordo com o Ministério Público do Trabalho (MPT) para pagar a indenização de 207 trabalhadores resgatados de situação análoga à escravidão, em Bento Gonçalves, no Rio Grande do Sul. A operação de resgate ocorreu no dia 22 de fevereiro.

As empresas que firmaram o acordo extrajudicial contratavam os serviços terceirizados da Fênix Serviços, flagrada mantendo trabalhadores em condição degradante em um alojamento em Bento Gonçalves. A maioria era moradores da Bahia. O acordo foi firmado após mais de oito horas de audiência telepresencial com os representantes das três vinícolas.

No Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), as três empresas assumiram 21 obrigações de fazer e de não fazer para aperfeiçoar o processo de tomada de serviços, com a fiscalização das condições de trabalho e direitos de trabalhadores próprios e terceirizados, e impedir que novos casos semelhantes se repitam no futuro. Outro objetivo expresso no documento é monitorar o cumprimento de direitos trabalhistas na cadeia produtiva.

A assinatura do TAC garante o cumprimento imediato de suas obrigações com a mesma força de uma sentença judicial, e de modo mais rápido. A apuração do MPT no caso prossegue no que diz respeito à responsabilização da empresa prestadora, a Fênix, que rejeitou a possibilidade de acordo.

MAIS DE R$ 8 MILHÕES

A atuação do MPT já garantiu reparações em mais de R$ 8 milhões, tanto aos trabalhadores atingidos quanto à sociedade. Nos termos do TAC, as três vinícolas deverão pagar ao todo R$ 7 milhões de indenização por danos morais individuais e por danos morais coletivos – além das verbas rescisórias já pagas pela Fênix (mais de R$ 1,1 milhão).

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