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A Gasparetto Pesquisas e Estatísticas sempre acertou seus prognósticos. Sinal de que competência. Profissionalismo e credibilidade são seu grande capital.

Luiz Conceição

Ainda inebriado pela vitória da campanha de Augusto Castro e Guinho me dou conta de que a empresa Gasparetto Pesquisas e Estatísticas acertou novamente na pesquisa que apura intenções de voto em Itabuna para a prefeitura. No sábado, 7, a pesquisa apontou o candidato Augusto Castro (PSD) líder absoluto, com 31,82%, na pesquisa estimulada, quando a cartela com os nomes dos candidatos é apresentada.

Na eleição, o percentual do vitorioso foi de 39,50% dos votos válidos. A vitória superou 23.050 votos sobre o segundo colocado. Nenhum prefeito se elegeu antes com tal margem esmadora de votos em Itabuna.

O prognóstico se confirmou, inclusive em relação ao segundo colocado, com menos da metade das intenções de votos do primeiro colocado. Capitão Azevedo (PL), aparecia com 15,73%. Na terceira colocação, o atual prefeito e candidato à reeleição Fernando Gomes (PTC), com 13,91%, seguido pelos candidatos Antônio Mangabeira (PDT), com 9,64%.

A discrepância ficou por conta da subida extraordinária, na reta final, do candidato Doutor Isaac Neri (Avante) que registrou 7,25% na eleição, quando na pesquisa da GPE tinha apenas 3,55% e na queda do candidato Geraldo Simões (PT), que obteve 5,46% ante 4,82% na sondagem.

Entre os demais candidatos, a atual vereadora Charliane Souza (MDB) registrava 3,18%. Os candidatos Pedro Eliodoro (UP) e Professor Max (PSOL) têm 0,36%. Nas últimas colocações estão os candidatos Edmilton Carneiro (PSDB), 0,18%, e Alfredo Melo (PV), com 0,09%.

A pesquisa eleitoral presencial, registrada no TSE sob o número BA-05162/2020, ouviu 1.100 pessoas, entre os dias 3 e 6 /11, tinha nível de confiança de 95% e margem de erro 3 pontos percentuais para mais ou para menos.

Gasparetto, da Gasparetto Pesquisas e Sócio-Estatística

Em seu relatório o sociólogo Agenor Gasparetto anotou: “Eleitoralmente falando, Augusto Castro lidera em todos os critérios e tem a menor taxa de restrição/rejeição”, diz. “Em suma, a situação se encaminha para a eleição do candidato Augusto Castro. Sua principal vantagem está na sua menor taxa de restrição/rejeição” afirma. Bingo.

Para os incrédulos, a pesquisa registrou com fidelidade quase absoluta o cenário político de Itabuna.

A Gasparetto Pesquisas e Estatísticas sempre acertou seus prognósticos. Sinal de que competência. Profissionalismo e credibilidade são seu grande capital.

Também quero deixar meus parabéns à harmoniosa equipe do marketing da campanha vitoriosa.

Muito obrigado a Cláudio Rodrigues, Bolívar Bernardo Pinto, Luciano Ferreira, Ricardo Ozzy, William Costa, Regina Lima, Mariela Nunes, Tiago Gonçalves, Éricles Silva e Silas Lima, os editores Marcelo Santana e Álvaro Silva e os cinegrafistas Itan Viana, Renato Carvalheira e Elton Viana, Júlia Rovena, Letícia Oliveira e Lucas Matos.

Portanto, não só a Gasparetto Pesquisas e Estatísticas está de parabéns. A equipe também. Axé!

Luiz Conceição é jornalista.

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Marco Wense
A posição mais confortável para Marina Silva e o Partido Verde (PV) é a de neutralidade diante do segundo turno. Ficariam bem com qualquer resultado da disputa presidencial, com Serra eleito ou Dilma.
Totalmente descartada é a hipótese de Marina dar o seu apoio pessoal ao candidato tucano, que no debate da Rede Globo disse que Marina e Dilma são iguais, como se fossem “farinhas do mesmo saco”.
Nervoso com a pergunta da ambientalista, que queria saber a posição dos tucanos em relação ao programa Bolsa Família, o candidato do PSDB, com um semblante destilando raiva, disse: “Você, Marina, parece muito com a Dilma”.
Além de comparar Marina com Dilma, o tucano acusou a candidata do PV de omissão no escândalo do mensalão protagonizado pelos aloprados do PT. Marina era ministra do Meio Ambiente do governo Lula.
José Serra, candidato do PSDB ao cobiçado Palácio do Planalto, de olho nos eleitores que votaram na candidata do PV no primeiro turno, diz agora que Marina é muito diferente de Dilma.
Serra lembra Fernando Henrique Cardoso. O ex-presidente pediu para que o povo brasileiro esquecesse os seus escritos. José Serra quer que o eleitor de Marina esqueça o que ele andou falando da então candidata.
Cinismo, tapeação e demagogia são ingredientes inerentes aos políticos. As exceções existem, mas, infelizmente, pouquíssimas. Depois ficam se queixando das pesquisas de opinião que apontam a classe política como a mais desacreditada pelo povo brasileiro.
GASPARETTO
1 – O governador Wagner será reeleito, até com certa facilidade, no primeiro turno. 2 – A “onda verde” vai empurrar a eleição presidencial para um segundo turno. 3 – O médico Renato Costa perderá votos com o apoio do ex-prefeito Fernando Gomes.
Em uma rápida conversa no tradicional Café Pomar, quinze dias antes da eleição, eu e o sociólogo Agenor Gasparetto, da empresa Sócio Estatística, concordamos com os três pontos acima.
Na sucessão estadual de 2006, Gasparetto apostou na eleição de Jaques Wagner logo no primeiro turno. É bom lembrar que as pesquisas davam a reeleição do então governador Paulo Souto como favas contadas.
Espero ter outra conversa com Gasparetto em relação ao segundo turno presidencial. O cafezinho fica por minha conta. Somente o cafezinho.
AZEVEDO E O DEM
Correligionário bem próximo do prefeito Azevedo, daqueles considerados como “imexível” em uma provável reforma administrativa, disse para esta modesta coluna que o prefeito de Itabuna não tem mais clima para permanecer no DEM.
O problema não é Maria Alice, que comanda o diretório municipal. Azevedo tem um civilizado relacionamento com a dirigente, cujo trabalho na legenda é reconhecido até mesmo pelos adversários.
O grande entrave é Paulo Souto, que não perdoa a indecisão do prefeito em relação a sua candidatura ao governo da Bahia. O ex-pefelista, cria de ACM, é o presidente estadual do Partido Democratas.
O ex-governador acordou no dia da eleição sem saber se o prefeito Azevedo iria votar nele. Paulo Souto obteve pouco mais de 28 mil votos em Itabuna, atrás do petista Jaques Wagner, com quase 48 mil.
A próxima legenda do chefe do Executivo será da base política do governo Wagner. Nos bastidores, o que se comenta é que o PP pode ser o próximo abrigo do Capitão Azevedo.