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Central de Distribuição foi esvaziada, mas a promessa é de reabertura.
Central de Distribuição foi esvaziada, mas a promessa é de reabertura.

A presidência da Empresa Baiana de Alimentos (Ebal-Cesta do Povo) desistiu de fechar a central de distribuição de Buerarema. Após enviar comunicado aos funcionários no qual os obriga a optar entre as centrais de Feira de Santana e Vitória da Conquista, a direção da empresa informou hoje que reabrirá a central, que retoma as atividades no município sul-baiano nesta quarta (11). O comunicado foi feito internamente.

Há pouco, os vereadores Gildásio Gonzaga (PCdoB) e Elio Júnior, Elinho (PDT), também foram informados da decisão, que ainda não foi anunciada oficialmente. Os dois vereadores denunciaram ontem, no PIMENTA, uma operação para fechar a central (relembre aqui). Os dois vereadores haviam marcado audiência com o presidente da Assembleia Legislativa, Marcelo Nilo, para tratar do assunto amanhã.

A Ebal mantém cerca de 150 empregos diretos e indiretos na central em Buerarema, atendendo a 61 municípios e 63 unidades da Cesta do Povo. A unidade movimenta, aproximadamente, R$ 3 milhões em mercadorias por mês. A direção da empresa havia anunciado fechamento da unidade após os saques registrados em agosto e que provocaram cerca de R$ 100 mil de prejuízos.

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Reunião entre presidente da Ebal (à esquerda) com prefeito e vereadores de Buerarema (Foto Divulgação).
Reunião do presidente da Ebal (à esq.) com prefeito e vereadores de Buerarema (Foto Divulgação).

A direção da Empresa Baiana de Alimentos (Ebal-Cesta do Povo) revelou ontem (27) que os dois saques à central de distribuição em Buerarema causaram prejuízos de, aproximadamente, R$ 100 mil. O presidente da Ebal, Eduardo Sampaio, tratou a possibilidade de transferência da central para Itabuna como um “Plano B” durante encontro com o prefeito Guima Barreto e os vereadores Elio Almeida Júnior e Gildásio Gonzaga.

A revelação de Sampaio se deu quando ele negou até mesmo a intenção de transferência temporária da central. Os interlocutores, no entanto, lembraram que a Ebal já havia entrado em contato com donos de galpões em Itabuna e recorrido à Sudic. “Nós temos que ter um Plano B”, teria respondido Sampaio diante dos questionamentos.

Galpões da Sudic (Governo Baiano) teriam sido descartados devido à necessidade de reforma. Sampaio disse que a necessidade de um Plano B também estava relacionada à logística de distribuição de produtos às lojas da Cesta do Povo

A central da Ebal em Buerarema abastece 63 lojas de 61 municípios entre Valença, n Baixo-Sul, e Teixeira de Freitas, no Extremo-Sul. De acordo com informações obtidas pelo PIMENTA, a central movimenta cerca de R$ 3 milhões por mês, além de empregar 150 pessoas diretamente. Durante os saques dos dias 16 e 24, a central tinha cerca de R$ 1,5 milhão em mercadorias.

O prefeito Guima Barreto (PDT) obteve do presidente da Ebal a garantia de que não apenas a central continuará em Buerarema, como a Cesta do Povo será reaberta assim que o município voltar à normalidade.

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Wagner, Elio Júnior, Maracajá e Gildásio em audiência no TCM.
Wagner, Elio Júnior, Maracajá e Gildásio em audiência no TCM.

Vereadores de Buerarema tiveram audiência com o presidente do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), Paulo Maracajá, para discutir pagamento de salário atrasados de servidores e prestação de contas do ex-prefeito Mardes Monteiro (PT).
Segundo os vereadores Elio Almeida, Gildásio Gonzaga e Wagner Sobrinho (Wagner Mototáxi), até agora o ex-gestor não enviou a prestação de contas com os restos a pagar, o que impede o governo atual de quitar pendências com a folha. “Também não houve transição”, afirma o líder do Governo na Câmara, Elio Almeida. Os servidores acumulam novembro e dezembro em atraso.
O presidente do TCM, Paulo Maracajá, disse que vai determinar ao chefe da inspetoria do TCM em Itabuna que intime o ex-prefeito e ex-secretários gestores de convênio para que prestem contas de verbas com a União e Estado. A recomendação foi para que também denunciem as práticas aos tribunas de contas da União (TCU) e do Estado (TCE).
Segundo os vereadores, Maracajá elogiou a decisão do governo local de não pagar as contas sem fazer consulta ao tribunal. A falta de prestação de contas por parte do governo anterior, conforme os vereadores, trouxe sérias consequências à gestão do prefeito Guima Barreto (PDT).