Coeficiente de óbitos por aids na Bahia cai 5,8% em uma década || Foto ABr
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Nos últimos dez anos, a Bahia registrou queda de 5,8% no coeficiente de mortalidade por aids, que passou de 3,4 para 3,2 óbitos por 100 mil habitantes. O estado registrou, em 2022, 604 óbitos tendo o HIV ou a aids como causa básica, O número é 14,5% menos do que os 516 óbitos registrados em 2012. Os dados são do novo Boletim Epidemiológico sobre HIV/aids, do Ministério da Saúde. Ele também aponta taxa de detecção de aids na Bahia de 13,5 casos por 100 mil habitantes.

Com 8,1 mortes para cada 100 mil habitantes no ano passado, Salvador tem índice acima do nacional. A capital também supera a média estadual de casos detectados. Foram 29,9 por 100 mil habitantes na cidade e 13,5 na Bahia.

Quanto à detecção do HIV, em 2022, foram notificados 43.403 casos em todo o país, sendo 11.414 no Nordeste e 2.228 na Bahia. A taxa de gestantes infectadas pelo HIV na capital baiana é de 5,6 (casos por mil nascidos vivos). Segundo o Ministério da Saúde, o diagnóstico em gestantes é fundamental para que as medidas de prevenção possam ser aplicadas de forma eficaz e consigam evitar a transmissão do vírus ao ao feto.

CENÁRIO NACIONAL

A queda no coeficiente de mortalidade por aids na última década foi identificada a nível nacional, passando de 5,5 para 4,1 óbitos por 100 mil habitantes. Em 2022, o Ministério da Saúde registrou 10.994 óbitos tendo o HIV ou aids como causa básica, 8,5% menos do que os 12.019 óbitos registrados em 2012. Apesar da redução, cerca de 30 pessoas morreram de aids por dia no ano passado.

RAÇA/COR

Do total de óbitos por aids no Brasil em 2022, 61,7% foram registrados entre pessoas negras (47% em pardos e 14,7% em pretos) e 35,6% entre brancos. Os dados reforçam a necessidade de considerar os determinantes sociais para respostas efetivas à infecção e à doença, além de incluir populações chave e prioritárias esquecidas pelas políticas públicas nos últimos anos, aponta o relatório do Ministério.

Ainda segundo o boletim, na análise da variável raça/cor, observou-se que, até 2013, a cor de pele branca representava a maior parte dos casos de infecção pelo HIV. Nos anos subsequentes, houve um aumento de casos notificados entre pretos e, principalmente, em pardos, representando mais da metade das ocorrências desde 2015.

TESTE RÁPIDO

Estima-se que, atualmente, um milhão de pessoas vivam com HIV no Brasil, mas apenas 900 mil conhecem seu diagnóstico. Isso significa que aproximadamente 100 mil pessoas ainda precisam ser diagnosticadas para que, então, iniciem tratamento.

Para facilitar o diagnóstico de novos casos, o Ministério da Saúde assegurou, em 2023, R$ 27 milhões para a compra de quatro milhões de unidades de um teste rápido que detecta, simultaneamente, sífilis e HIV. A inclusão do teste inédito no Sistema Único de Saúde (SUS) fortalece o rastreio e dá mais agilidade ao tratamento para a população, conforme a Pasta.

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Cerca de 250 pessoas participaram, ontem (6), do “Pedal da Prevenção”. O evento integra as ações do Dezembro Vermelho de prevenção e tratamento da Aids e do HIV e outras infecções sexualmente transmissíveis. O “Pedal” teve percurso de 23 quilômetros, segundo a organização.

Realizado pela Secretaria Municipal de Saúde e Coordenação Municipal IST/AIDS Itabuna, o evento teve a parceria de diversas entidades e instituições do município, como o Pedal Livre, Pedal da Luluzinha, Pedal dos Peixes e Selva do Pedal, além dos órgãos de segurança Sesttran e Polícia Militar, e das ONGs (GAPA, Grupo Humanus e MNCP).

De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, a campanha Dezembro Vermelho prossegue com programação de atividades visando intensificar as ações de prevenção e diagnóstico do HIV-AIDS e demais infecções sexualmente transmissíveis.

Live deu início a formação de multiplicadoras na prevenção a ISTs e Aids || Reprodução
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O Gapa Itabuna iniciou as atividades do projeto ‘Mulheres Conectadas para Prevenção’ com uma live no Instagram, na qual Suse Mayre Moreira, uma das coordenadoras do projeto, falou sobre assuntos como a situação do HIV no município sul-baiano, as ações realizadas pelo Gapa e prevenção das Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs), dentre outros. A live foi mediada pela jornalista e assessora de imprensa do projeto, Auriana Bacelar.

Nesta terça-feira (25), foi realizada a primeira reunião fechada para inscritas na capacitação. O encontro, realizado na plataforma Google Meet, foi conduzido pela presidente do Gapa, Marluce Muniz. As participantes receberam instruções gerais sobre como será o andamento do projeto e puderam tirar suas dúvidas.

MULTIPLICADORAS

O próximo encontro será nesta quinta-feira (27), também pelo Meet. A convidada será a pedagoga e voluntária da instituição Carminha Vasconcelos, que tratará do tema Sexualidade. A capacitação seguirá também em setembro, com vários convidados e temas como gênero e diversidade sexual, direitos das pessoas vivendo com HIV e prevenção combinada, dentre outros.

Depois, as mulheres serão multiplicadoras das informações em suas comunidades, também por meio digital. O projeto tem apoio do Fundo Positivo e da Secretaria de Saúde de Itabuna.

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Testes de HIV e Aids podem ser feitos gratuitamente na rede pública || Divulgação

Na vésperas do Dia Mundial de Luta Contra a Aids, celebrado no domingo (1), o Ministério da Saúde fez um alerta: 135 mil pessoas no Brasil convivem com o vírus HIV e não sabem. Na avaliação do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, houve ganhos importantes nos últimos anos, mas ainda há uma série de desafios.

– Temos uma epidemia estabilizada em torno de 900 mil pessoas com casos de Aids, e podemos observar uma epidemia, principalmente em homens jovens, na faixa etária de 25 a 39 anos. É com essa população que precisamos trabalhar prioritariamente – disse.

De acordo com os dados apresentados, das 900 mil pessoas com HIV, 766 mil foram diagnosticadas, 594 mil fazem tratamento com antirretroviral e 554 mil não transmitem o HIV. O balanço aponta ainda que o número de contaminados continua subindo no país: há um ano, eram 866 mil pessoas. Somente no ano passado, foram notificados 43,9 mil novos casos.

Ao ressaltar que o Brasil oferece acesso universal ao tratamento, não só de Aids, mas também HIV, o ministro da Saúde comemorou a redução nos casos e, também, na mortandade causada pela doença. Foram evitados quase 12 mil registros de Aids entre 2014 e 2018, e houve queda de mortalidade em 22,8% no período de cinco anos. “Encerrando o ano de 2019, veremos uma diferença ainda maior. Não podemos ter casos de morte com aids”, disse.

CAMPANHA

A nova campanha do Ministério é direcionada à população jovem, estrato em que a contaminação está crescendo. O foco é reforçar a importância da prevenção, testagem e tratamento: “Se a dúvida acaba, a vida continua. Precisamos incentivar o diagnóstico precoce para salvar vidas. O maior problema ainda é o medo. É importante esse incentivo para fazer o teste. Temos que atingir metas internacionais, como algumas cidades já estão fazendo. E o Brasil, da forma como está indo, ainda precisa testar 90% da população”, disse o diretor do Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das Infecções Sexualmente Transmissíveis, do HIV/Aids, Gerson Pereira.

Até o fim do ano, o governo estima que serão distribuídos 462 milhões de preservativos, que segundo o Ministério é a forma mais eficaz de prevenção. HIV e Aids têm diferença. A primeira situação é quando a pessoa é portadora do vírus. Na segunda, o infectado já desenvolveu a doença.

TRANSMISSÃO VERTICAL

Mandetta também comemorou a informação de que o município de São Paulo receberá certificação pela erradicação vertical do HIV, quando o vírus é transmitido durante a gestação, parto e amamentação. No Paraná, as cidades de Curitiba e Umuarama foram as primeiras a serem certificadas em 2017 e 2019, respectivamente.

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Teste de HIV tem resultado rápido (Foto Divulgação).
Teste de HIV tem resultado rápido (Foto Divulgação).

Sayonara Moreno | Agência Brasil

Em apenas um dia de funcionamento dos postos de detecção de doenças sexualmente transmissíveis (DST’s), 15 pessoas foram diagnosticadas com o vírus HIV, no carnaval de Salvador. O balanço foi divulgado hoje (26), pela prefeitura municipal, que instalou dois postos Fique Sabendo, nos circuitos da folia.

Os testes de detecção começaram a ser realizados ontem (25), quando 1.428 pessoas procuraram os serviços. Além dos 15 casos de HIV, 54 foram positivos para sífilis e um para hepatite C. Em relação aos portadores de HIV, todos são homens, com idades entre 15 e 57 anos.

Os módulos de atendimento têm equipes de plantão, com atendimento multidisciplinar, incluindo médicos e psicólogos que dão assistência aos pacientes, em casos positivos de alguma doença. Nos locais, os pacientes são encaminhados para dar continuidade ao tratamento, em hospitais da rede pública. Caso os testes sejam positivos para sífilis, os pacientes recebem, na hora, a primeira dose do medicamento e são encaminhados para a continuação do tratamento.

OUTROS ATENDIMENTOS

Quase 2 mil atendimentos foram realizados nos módulos de assistência à saúde entre a noite de quarta-feira (22) e as 6h de hoje (26). Segundo a prefeitura, o número (1.953) equivale a uma redução de 26% nas ocorrências, em relação ao mesmo período do ano passado.

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Itabuna ampliou quantidade de testes, hoje feito em 10 unidades básicas.
Itabuna ampliou quantidade de testes, hoje feitos em 10 unidades básicas.

Números do Centro de Referência em Prevenção, Assistência e Tratamento (Cepart) revelam que existem 1.356 pessoas com HIV/Aids em tratamento em Itabuna, sendo 774 pessoas com Aids e 582 contaminadas pelo vírus transmissor da doença.

Suse Mayre Martins Moreira Azevedo, coordenadora do Cepart de Itabuna, diz ter havido crescimento de 15% na notificação de casos da HIV/Aids neste ano se comparado com 2014. A descoberta de mais casos, segundo a coordendora, está relacionada ao maior número de testes rápidos.

Amanhã (1º), Dia Mundial de Luta contra a Aids, haverá Feira de Saúde, na Praça Olinto Leone, centro, onde serão feitos testes rápidos para HIV, além de palestras e distribuição de material informativo e preservativos. A programação começa às 9h e será encerrada às 16 horas, marcando o lançamento da campanha Dezembro Vermelho.

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Instalou-se um clima de suspense e medo em Santa Cruz da Vitória, cidade sul-baiana situada a 71 quilômetros de Itabuna. Segundo informações, uma “profissional do sexo” desembarcou naquela pacata comunidade, de apenas 6.700 habitantes, e vinha explorando com reconhecida e notória competência o negócio ao qual se dedica.
A atividade ia de vento em popa até que surgiu a notícia de que a mulher é HIV positivo e teria fugido de outra cidade após  ser acusada de infrigir o artigo 130 do Código Penal (“Expor alguém, por meio de relações sexuais ou qualquer ato libidinoso, a contágio de moléstia venérea, de que sabe ou deve saber que está conaminado”).
A informação deixou alguns preocupados e outros em pânico, além de colocar em alerta os gestores da saúde pública. O caso é grave…