Tempo de leitura: < 1 minuto
Loiola: agrado à esposa com função pública.

O presidente da Câmara de Vereadores de Itabuna, Clóvis Loiola (PPS), o “Homem do Cloro”, ligou para este blog e contestou que a presença da sua esposa no gabinete da presidência seja caracterizado como nepotismo. E revelou por que a Senhora Loiola deixou cargo de confiança no município, para ficar na sua aba:

– Coloquei minha esposa [no gabinete] porque tava muita picuinha lá na prefeitura. Ela trabalha no meu gabinete, mas não recebe.

Como?

Loiola ainda afirmou não ter assessores de sua confiança na Câmara de Vereadores. A esposa, como gostam de dizer os políticos, supriria essa lacuna. E fechou o contato com uma frase lapidar: “eu posso (sic) agradar ela da forma que eu quiser”.

Sim, claro, autoridade…

Agora, se ligue, leitor-eleitor: ao chamar a esposa para a sua aba, Loiola, providencialmente, exonerou uma de suas assessoras de gabinete (competente, por sinal) e a empregou numa boquinha lá na Prefeitura de Itabuna.

E não menos importante: só para agradar, o presidente passou a caneta às mãos da amada. Esta, assina qualquer documento como se funcionária da Casa fosse.

O casal, definitivamente, tem o poder. Mas quem está pagando?