Pesquisa do IBGE aponta tombo do setor industrial na Bahia
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A Pesquisa Industrial Mensal de Produção Física mais recente, referente ao mês de janeiro deste ano, revela que a produção física da Indústria de Transformação da Bahia caiu 13,4% no acumulado dos últimos 12 meses.

Conforme o levantamento do Instituto Nacional de Geografia e Estatística (IBGE), o estado teve o segundo pior desempenho entre os pesquisados, ficando na frente apenas do Pará (-15,1%), enquanto o país registrou crescimento de 3,5% no setor, no mesmo período.

Dos onze segmentos analisados, oito registraram decréscimo, sendo que os que mais contribuíram para o resultado negativo foram: Metalurgia (-48,0%, barras, perfis e vergalhões de cobre e de ligas de cobre, ferrocromo, fios de cobre refinado ou de ligas de cobre), Veículos automotores (-43,3%), e Bebidas (-22,3%, cervejas e chope, refrigerantes).

Entretanto, de acordo com a Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), o PIB da Bahia cresceu 4,1% em 2021, puxado pelos setores primário (agricultura, mineração, etc.) e terciário (comércio e serviços).

DIFICULDADES À VISTA, SEGUNDO A FIEB

Para 2022, segundo a Federação das Indústrias do Estado da Bahia (Fieb), as expectativas do setor estão sob o impacto econômico  da guerra entre Rússia e Ucrânia, que devem afetar preços de combustíveis, alimentos e fertilizantes.

De acordo com as últimas informações do Banco Central (relatório Focus de 11/03/2022), as expectativas de mercado para o ano são: inflação (IPCA) de 6,45% e crescimento de 0,49% no PIB. Mais informações na Nota Técnica sobre os resultados da PIM-PF Regional, elaborada pela Gerência de Estudos Técnicos da FIEB, que segue anexa.