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Turista mineiro relatou ardência na pele ao sair da praia, na zona sul de Ilhéus

O empresário mineiro Anderson Gabriel Palmela, de 38 anos, sofreu queimaduras na pele durante um banho de mar na Praia dos Milionários, no último sábado (2), e foi atendido na tarde do mesmo dia no Pronto Atendimento da Zona Sul. A suspeita é de que a intoxicação tenha sido causado pelo óleo. A Vigilância de Saúde Ambiental do município investiga a relação.

Depois de ir para casa e tomar banho, percebeu que os sintomas pioraram. “Meu corpo começou a coçar e queimar muito no mar. Quando cheguei em casa, no banho, a água ficou escura no chão e oleosa, mas na praia eu não vi óleo”, contou o empresário ao Correio. Ele disse ainda que horas mais tarde, foi com o secretário de Saúde, Geraldo Magela, até a praia e viu fragmento de óleo no local.

Gleidson Santana, coordenador da Vigilância de Saúde Ambiental, disse que não há como relacionar o caso com a presença de óleo nas praias do Nordeste. “A partir da notificação desse caso, que foi isolado, a Vigilância investiga e alimenta o sistema. Acionamos o Centro de Toxicologia para informar a situação. O rapaz será encaminhado ao dermatologista que fará novos exames”. Desde o dia 25, mais de 10 toneladas de óleo foram retiradas de praias de Ilhéus.

Mais de 10 toneladas de óleo foram retiradas das praias em Ilhéus || Foto Divulgação

ORIENTAÇÃO

Enquanto as investigações buscam identificar a origem do problema, a orientação da Vigilância à população é evitar o contato com o óleo, porque existem sintomas pelo contato dermatológico, por inalação e ingestão. Diante disso, recomenda-se a utilização dos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs).

A Secretaria Municipal de Saúde orienta para o caso de entrar em contato com o óleo, a população deve tomar cuidado ao retirar o produto. Se houver reação alérgica, ou ingestão incidental, procurar um posto de saúde mais próximo. Recomenda-se usar água e sabão, fricção mecânica e evitar retirar o produto com soluções tóxicas.

Cerca de 20 dias antes da chegada das primeiras manchas de óleo, a Prefeitura Municipal, junto à Marinha do Brasil, Corpo de Bombeiros Militar da Bahia e órgãos ambientais, articulou uma megaoperação para controle e combate ao óleo, reunindo militares e técnicos com a participação de centena de voluntários para limpeza das praias.

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João Victor HaunJoão Victor Haun | atendimento@ceniq.net

Algumas dessas bactérias produzem toxinas que nem mesmo a fervura é capaz de destruí-las. E aí nem adianta cozinhar bem. É correr pro sanitário e rezar para os orixás para que não passe de uma dor de barriga.

Com a chegada do verão, o clima de férias toma conta das ruas.
Nas avenidas, nas praças, nas praias, as pessoas se refrescam à base de sucos, refrigerantes, sorvetes e consomem alimentos que são a cara da estação, como acarajé, queijo coalho e outros quitutes da deliciosa culinária baiana.
Esses alimentos, além de muito saborosos, podem ser muito perigosos para a saúde. Mas não é por causa das calorias do dendê, muito menos da tão maléfica gordura trans. As DTAs – Doenças Transmitidas por Alimentos são uma das principais causas de intoxicação nessa época do ano.
Essas tentações da culinária, normalmente comercializadas por ambulantes, escondem dois grandes perigos: a procedência da matéria-prima e as mãos (nem sempre limpas) que as preparam. Essa contaminação leva à proliferação de vários microrganismos nocivos à saúde, como salmonela, estafilococos e coliformes.
Algumas dessas bactérias produzem toxinas que nem mesmo a fervura é capaz de destruí-las. E aí nem adianta cozinhar bem. É correr pro sanitário e rezar para os orixás para que não passe de uma dor de barriga.
O verão aquece o comércio e as vendas desses produtos, mas evidencia a falta de preparo na produção de alimentos em condições higiênico-sanitárias, muitas vezes impróprias, para o consumo pela população. Preparar alimentos com qualidade requer muito mais do que a lavagem das mãos.
Outro problema encontrado em nossa região, são estabelecimentos que desligam os refrigeradores à noite, acelerando o processo de decomposição dos alimentos, mesmo quando pasteurizados e acondicionados em embalagens herméticas.
Em relação ao consumo da água, existem muitos estabelecimentos que misturam água potável à água de poço, na maioria das vezes contaminada por fossas de esgoto doméstico ou por materiais químicos e orgânicos presentes no solo.
Ser insípida, incolor e inodora são características que, infelizmente, não garantem a qualidade da água. Exemplo disso é uma fonte às margens da rodovia Ilhéus-Itabuna, no Banco da Vitória, onde uma fila de veículos se forma para pegar uma água com as propriedades acima, porém comprovadamente contaminada, conforme análises realizadas em laboratório.
Portanto, caros leitores, todo cuidado é pouco. Exija do estabelecimento um programa de controle de qualidade dos alimentos. Peça  um laudo da qualidade da água. Para o consumidor não custa nada. Para o estabelecimento é uma obrigação.
Se mesmo com todas essas dicas você for vítima de água ou alimento contaminado, procure atendimento médico e não esqueça de avisar à vigilância sanitária.
João Victor Haun é biomédico sanitarista do Laboratório Cenic.

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Funcionários da empresa de lâmpadas GDE, em Ilhéus, deram entrada no Hospital de Ilhéus, hoje pela manhã, 13, com sintomas de intoxicação. A suspeita é de que náuseas e vômitos tenham sido provocados pelo cheiro de tinta na unidade da empresa.
Aproximadamente 15 pessoas foram hospitalizadas, informa o portal G1. A empresa não se posicionou quanto à ocorrência. Ainda não existem informações sobre a gravidade da intoxicação dos funcionários da fábrica.