Construção civil perdeu 31 mil empregos em 218|| foto Simone Mello.Agência IBGE
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O número de pessoas ocupadas na indústria da construção caiu 1,7% em 2018 na comparação com o ano anterior, com perda de 31,5 mil postos de trabalho. Apesar da retração, foi a menor queda da mão de obra no setor desde 2014. A construção civil registrou queda por cinco anos seguidos. O valor dos salários, retiradas e outras remunerações, em termos reais (deflacionado pelo INPC), também apresentou diminuição, de 3,2% em relação a 2017.

Os resultados são da Pesquisa Anual da Indústria da Construção (PAIC), divulgada nesta quarta-feira e (27) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Ao todo, 1,9 milhão de pessoas estavam empregadas na construção em dezembro de 2018. O setor contava com 124.522 empresas ativas, queda de 1,4% em relação a 2017. Já em valores nominais, a atividade totalizou R$ 278 bilhões, contando incorporações, obras e/ou serviços de construção. Desses, R$ 264 bilhões foram somente em obras e/ou serviços.

Na construção, a atividade com a maior participação foi construção de edifícios, com 45,5%. Obras de infraestrutura teve 31,15%, enquanto serviços especializados da construção representaram 23,2%. Essa última fatia vem ganhando espaço desde 2009, quando era de apenas 14%.

“É um setor que costuma crescer em períodos de recuperação econômica, atrelado à retomada do crescimento no país. Representa as pequenas instalações, reformas, preparação de terreno e acabamentos, por exemplo”, explica a gerente da pesquisa, Synthia Santana.

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