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Ex-presidente lançou o Plano Real

Itamar Franco, presidente da República de 1992 a 1994, morreu aos 81 anos neste sábado no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, onde estava internado desde o dia 21 de maio, quando foi diagnosticado com leucemia.
Segundo o hospital, Itamar morreu às 10h15 após acidente vascular cerebral. O corpo será transferido para Juiz de Fora (MG), para ser velado e depois para Belo Horizonte, cidade na qual, por desejo do presidente, o corpo será cremado, após receber homenagens no Palácio da Liberdade.
Eleito senador pelo PPS de Minas Gerais no ano passado, Itamar estava licenciado do cargo desde que foi internado, em maio deste ano.
No dia 27 de junho, porém, boletim médico mostrou que o senador havia contraído uma pneumonia grave e foi transferido para a UTI (Unidade de Tratamento Intensiva) do hospital. A leucemia havia sido detectada após o presidente realizar exames devido a uma forte gripe.
Itamar, que completou 81 anos no último dia 28 de junho, assumiu a Presidência após a renúncia de Fernando Collor de Mello. Ele também governou o Estado de Minas Gerais entre 1999 e 2003 e foi eleito senador no ano passado, com 5.125.455 votos. Informações do Uol Notícias.

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Dilma, que recepciona Obama: aprovada por 47% dos brasileiros (Foto Roberto Stuckert Filho).

A pesquisa Datafolha feita nos últimos dias 15 e 16 aponta que a presidenta Dilma Rousseff (PT) é dona de aprovação maior até do que a obtida por Lula em início de mandato, embora aí haja um empate técnico (a pesquisa tem margem de erro de dois pontos percentuais).

Lula iniciou o primeiro mandato, em 2003, com 43% de aprovação. Dilma registra agora 47%, segundo o instituto de pesquisa do grupo Folha. Até mesmo no segundo mandato, Lula apresentou 48% de aprovação nos primeiros meses.

A pesquisa Datafolha que afere a aprovação do governo central começou a ser feita em 1990, quando Fernando Collor de Melo obteve 36% de aprovação. Itamar iniciou o governo com 34% e FHC registrou 39% de aprovação em 1995, seguido de apenas 21% no segundo mandato, em 1999.

Além dos 47% de brasileiros ouvidos que consideram o governo Dilma “ótimo ou bom”, ela obteve ainda 34% de “regular” e 7% de ruim ou péssimo. Dos 3.767 eleitores ouvidos em 179 municípios, 12% não souberam opinar sobre como vai o governo da presidenta.

ACM NETO ELOGIA DILMA

A pesquisa é publicada em um momento em que Dilma Rousseff recebe, pela primeira vez, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama. O primeiro dia teve almoço no Itamaraty e a mandatária brasileira foi elogiada pela postura na recepção a Obama.

Os elogios foram colhidos até na oposição, especialmente em relação ao discurso da presidenta. O líder do DEM na Câmara Federal, ACM Neto. Via Twitter, ele disse que “a presidente Dilma fez um discurso preciso, à altura da importância da visita do presidente Obama”. Do Pimenta.

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Marco Wense

Depois de um bom tempo esquecida, a discussão sobre a necessária reforma política vem à tona. Sempre é assim: a coitadinha é deixada de lado e, depois, aparece.

O deputado federal Josias Gomes coloca o financiamento público de campanha e a lista pré-ordenada como itens mais importantes da reforma.

Discordo em relação a tal da lista, já que outros pontos merecem mais atenção: o voto distrital, o aperfeiçoamento do instituto da fidelidade partidária e outras medidas contra a prostituição eleitoral.

“É necessário uma mobilização, a mais ampla possível, em torno dos itens financiamento público de campanha e a lista pré-ordenada”, diz o petista.

A lista pré-ordenada, se aprovada de acordo com o andar da carruagem, vai inibir o surgimento de novas lideranças políticas, já que os donos dos partidos, conhecidos como “mangangões”, serão os primeiros da fila.

A defesa da lista partidária como prioridade deve ser assentada em fortes e convincentes argumentos, sob pena do parlamentar ficar com a pecha de exterminador de novas lideranças.

REFORMA POLÍTICA (2)

Para Itamar Franco – senador eleito pelo estado de Minas e ex-presidente da República –, a solução para acabar com o mandonismo nas legendas são as candidaturas avulsas.

É evidente que candidaturas a cargos eletivos sem precisar de filiação partidária é uma medida extrema. A iniciativa, no entanto, serve de alerta para os que se acham proprietários de partidos.

Além da defesa da candidatura avulsa, Itamar Franco, que vai presidir a comissão especial da reforma política no Senado, quer o fim do instituto da reeleição.

“Vivemos uma ditadura de partidos. Os partidos são dominados por cúpulas”, diz, com toda razão, o ex-presidente da República.

REFORMA POLÍTICA (3)

Qualquer iniciativa que vise o fortalecimento do regime democrático e, consequentemente, dos partidos é salutar. O povo brasileiro agradece.

A prostituição eleitoral, assentada no vergonhoso toma-lá-dá-cá, na compra de votos e no escancarado fisiologismo, deve ser incinerada, extirpada do mundo político, sob pena de contaminar outras instituições da sociedade.

Se a lista partidária (ou pré-ordenada) for implantada a toque de caixa, para satisfazer interesses de grupos políticos encastelados no poder, vai inibir o surgimento de novas lideranças.

Partido Político é para servir o povo. Não pode ser instrumento para satisfazer projetos pessoais de políticos inescrupulosos.

Marco Wense é articulista do Diário Bahia.

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Marco Wense

Não há mais nenhum resquício de dúvida em relação ao posicionamento de George Gurgel, presidente estadual do Partido Popular Socialista (PPS), diante da sucessão do governador Jaques Wagner (PT).

O dirigente do PPS segue a cartilha do deputado federal Roberto Freire, que é o comandante nacional da legenda. O parlamentar, que já foi candidato a presidente da República, é mais antipetista do que qualquer democrata ou tucano.

Gurgel compartilha com a opinião de que Wagner pode ser reeleito já no primeiro turno. Diz Gurgel: “Para que não haja uma derrota acachapante, tem que haver um entendimento entre as forças contrárias”.

As forças contrárias são Geddel Vieira Lima, Paulo Souto, Antonio Imbassahy, ACM Neto e João Henrique. Depois ficam falando da panelinha do governador Jaques Wagner com César Borges e Otto Alencar.

E por falar em panelinha, o ministro Geddel quer explicações do governador Wagner sobre as alianças com Borges e Otto. O engraçado é que Geddel fez de tudo para ter os ex-aliados de ACM do seu lado.

VICE DE SERRA

Itamar, opção para o tucanato.

O DEM, envolvido com essa enxurrada de escândalos, perdeu a força para reivindicar um democrata como candidato a vice-presidente na chapa encabeçada pelo tucano José Serra (PSDB).

A chapa puro sangue, com Serra e Aécio Neves, respectivamente governadores de São Paulo e Minas Gerais, tem o apoio de todos que fazem oposição ao governo Lula e a presidenciável Dilma Rousseff.

Descartando a possibilidade da chapa 100% tucana, com o DEM fora da disputa, o ex-presidente da República, Itamar Franco, filiado ao PPS, passa a ser a melhor opção do tucanato.

Marco Wense é articulista do Diário Bahia