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Depois de cometer equívoco na notificação na terça-feira (26), a Secretaria de Saúde da Bahia confirmou, neste sábado (30), o primeiro caso da varíola do macaco (monkeypox, em inglês), em Ilhéus, no sul do estado. A informação foi divulgada no início da noite. Foram confirmados três casos no interior. Os outros dois são moradores de Santo Antônio de Jesus.

Além dos três casos no interior da Bahia, foram confirmados hoje mais dois em Salvador. Com isso, a Bahia totaliza 12 confirmações da doença, sendo nove na capital. Outros 50 casos suspeitos da doença estão sendo investigados em diferentes regiões estado. Desse total, dois são no sul e quatro no extremo-sul da Bahia.

Há notificações nos municípios de Amargosa (1), Aratuípe (1), Barra (1), Cairu (1), Camaçari (2), Canarana (1), Conceição do Coité (1), Conceição do Jacuípe (1), Cruz das Almas (1), Dias d’Ávila (1), Ibicaraí (2), Itaberaba (04), Itapebi (1), Itiruçi (1), Jaguaripe (1), Lauro de Freitas (1), Nazaré (1), Salvador (19), Santa Cruz Cabrália (4), Santo Antônio de Jesus (1),São Gonçalo dos Campos (1), São Miguel das Matas (1), Ubaíra (1) e Vitoria da Conquista (1).

Monkeypox é uma zoonose viral, do gênero Orthopoxvirus, da família Poxviridae, que se assemelha à varíola humana, erradicada em 1980. A doença cursa com febre, dor de cabeça, dores musculares, dores nas costas, adenomegalia, calafrios e exaustão. A infecção é autolimitada com sintomas que duram de 2 a 4 semanas, podendo ser dividida em dois períodos: invasão, que dura entre 0 e 5 dias, com febre, cefaleia, mialgia, dor das costas e astenia intensa.

A erupção cutânea começa entre 1 e 3 dias após o aparecimento da febre e tem características clínicas semelhantes com varicela ou sífilis, com diferença na evolução uniforme das lesões.