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Nunca antes na história deste estado uma jovem ligada ao tráfico de drogas teve tanto espaço na mídia como Kelly Salles da Silva, a Kelly Cyclone, de 23 anos, morta na madrugada de segunda (18), em Lauro de Freitas, na Região Metropolitana de Salvador.
O assassinato da “Patroa do Tráfico”, como ficou conhecida na capital baiana, é motivo de matérias que retratam a influência da jovem e a ousadia diante da polícia quando presa na “Festa do Pó”, em 2010.
O termo Kelly Cyclone é dos mais procurados na internet e as mídias tradicionais (rádio, tevê e jornal) descobriram o “filão” e concedem espaços generosos para tratar da morte e da vida de Cyclone, além das circunstâncias do crime ocorrido na segunda.
A preocupação é com os reflexos deste espaço para os que ficam e foram “rendidos” pelo tráfico. Estes, veem na “patroa” um exemplo. Pior, a ser seguido. Nas redes sociais, a moça coleciona milhares de seguidores, número que aumentou principalmente depois do assassinato.
E o fim de Kelly foi semelhante ao de milhares de traficantes e de quem se aventura (aventurou) neste “comércio”.