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Os mandantes de crime, Edivan Ribeiro e Marcos Rocha, e os pistoleiros Heverson Sampaio e Reginaldo Amaral (Fotomontagem Pimenta).

O delegado Moisés Damasceno, titular da 6ª Corpin e responsável pelas investigações e prisão de quadrilha de pistolagem comandada por Ovídio Santos Sampaio, detido pela Polícia Militar em Camacan, prevê mais prisões.

Até agora, quatro pistoleiros e dois mandantes já estão presos e oito armas foram apreendidas durante a operação, que teve desdobramentos no Espírito Santo (ES). Os mandantes são Edivan Ribeiro Santana, que contratou a quadrilha para executar a própria esposa dele, Kátia Cristina Santos, em 27 de dezembro de 2010, e Marcos Rocha, mandante da morte de Valderlins Pinheiro, o Pinho.

Os comparsas de Ovídio Santos Sampaio, identificados como Reginaldo Amaral Santos, localizado em Porto Seguro, Wesley Ferreira Serafim, em Governador Lindemberg (ES), ambos presos por equipes da 6ª Corpin, e Heverson de Jesus Sampaio, preso em Linhares (ES), são apontados como autores da execução de pelo menos dez pessoas nos municípios de Santa Luzia, Camacan, Pau Brasil e Itapebi, no Sul da Bahia.

Ovídio ficou preso por dez anos no Espírito Santo e chegou a cumprir parte da pena no presídio de segurança máxima de Vitória.No Espírito Santo, ele estava usando o nome falso de Rosildo Souza Sampaio e responde por vários roubos e um homicídio.

O delegado Moisés Damasceno disse que entre as pessoas que ainda podem ser presas no decorrer das investigações está um quinto pistoleiro, identificado como Genivaldo Oliveira dos Santos, o “Querido”.

Genivaldo é acusado da autoria das mortes do também matador Agnailton Dias Miranda, o “Guito”, e de Auzenir Nery dos Santos, que havia contratado “Guito” para assassinar seu marido Arnaldo Cardoso da Silva. Segundo a polícia, Genivaldo foi pago por Ailton Cardoso da Silva, para vingar a morte do irmão Arnaldo.

A Polícia Civil também divulgou a cronologia da morte atribuída ao bando liderado por Ovídio. Confira no “leia mais”.

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