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Nesta quarta-feira (3), o Governo do Estado vai publicar editais de três dos quatro novos concursos públicos em curso na administração estadual no Diário Oficial. A oferta total é de 2.809 vagas para as secretarias do Meio Ambiente (Sema), do Planejamento (Seplan) e Segurança Pública (SSP).

Nestes três primeiros concursos, serão oferecidas 2.209 vagas. As oportunidades estão distribuídas em duas mil para soldado e bombeiro da Polícia Militar (PM), 179 vagas para os cargos de Especialista e Técnico em Meio Ambiente e Recursos Hídricos da Sema e do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema) e 30 para o cargo de Especialista em Produção de Informações Econômicas, Sociais e Geoambientais, da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), órgão vinculado à Seplan.

O edital para outras 600 vagas tem divulgação prevista até o final deste ano. As oportunidades serão para cargos da Polícia Civil, cujo concurso está em fase de contratação de empresa para sua execução. Do Ibahia.com.

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Mães de policiais presos participam de ato e cobram anistia (Foto Pimenta).

Mães dos seis policiais militares presos desde 14 de fevereiro em Itabuna participaram de um ato de solidariedade aos PMs, hoje, na praça Adami. Elas clamaram ao governador Jaques Wagner que cumpra a promessa de anistia aos que participaram pacificamente da paralisação entre 2 e 11 de fevereiro em Itabuna. O ato contou com a presença de policiais da ativa, aposentados, pensionistas e familiares, além de sindicatos e da Comissão de Direitos Humanos da subseção local da OAB.
Mãe de um dos policiais, Maria Rita Pereira afirma que as prisões em Itabuna foram inconsequentes. “Todos nós sabemos que não houve vandalismo em Itabuna”, enfatiza. “O governador prometeu que não haveria caça às bruxas”, lembra. Marialva Batista dos Santos relata o sofrimento com a prisão da filha. “Tenho vivido muito mal nesses dias”, afirma ela, que tem pressão alta e é cardíaca. “A greve daqui foi pacífica, todos nós votamos no governador e pedimos a ele que tenha piedade, pois nossos filhos, as mães estão sofrendo muito”.
Ato teve apoio de sindicatos e da OAB-Itabuna (Foto Pimenta).

Ângela Dantas Santos participou do ato e lamentou a arbitrariedade das prisões na Bahia. “Não houve vandalismo nem desrespeito contra os oficiais. São prisões políticas”. Ela reside em Itabuna e um dos filhos é policial e está preso em Jequié, onde a visita somente é permitida uma vez por semana, aos sábados, das 14h às 18h. “Dói ver meu filho preso”, diz, emocionada.
Presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB-Itabuna, Davi Pedreira acompanhou o desenrolar da paralisação em Itabuna e diz que não houve excessos em Itabuna. Os policiais estão presos apenas por terem, supostamente, liderado a greve. “É coisa absurda, reacionária”, afirma. A OAB cobra a anistia administrativa prometida pelo governador aos policiais que participaram, pacificamente, do movimento.
O advogado e vereador Wenceslau Júnior participou do ato e disse que os problemas pós-greve precisam de solução por parte da corporação e do governo. “Os seis PMs de Itabuna não cometeram excessos e não deveriam estar presos”.
O ato teve apoio de vários sindicatos, a exemplo dos Comerciários, Sintratec e Bancários, e foi encerrado por volta do meio-dia. A diretoria da regional Itabuna da Associação de Praças da Polícia Militar (APPM) participou do ato e também cobrou do governo a anistia aos policiais.