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É preciso pensarmos as potencialidades locais e fazermos um amplo programa de diversificação econômica, levando em conta, inclusive, as oportunidades geradas pelo Porto Sul e FIOL, além de incentivo a atividades tecnológicas.

 

Rosivaldo Pinheiro || rpmvida@yahoo.com.br

Hoje, trago à discussão algumas observações em relação ao município de Itabuna, que completará, neste mês, 112 anos de emancipação político-administrativa. Nossa cidade tem como carro-chefe da sua economia o comércio e os serviços, sendo, inclusive, polo regional de saúde e educação. O setor industrial é incipiente, mesmo tendo gás natural, poliduto e sendo cortada por duas importantes rodovias, a BR-101 e a BR-415.

Ao longo desse pouco mais de um século, por aqui também tivemos importantes iniciativas de turismo de negócios e entretenimento, mas sem continuidade. Esse registro aponta a necessidade de trabalharmos essas atividades. A cidade precisa melhor entender os impactos positivos gerados por esses segmentos sobre as demais atividades econômicas, inclusive para buscar a implantação de um centro de convenções, num modelo que melhor atenda às demandas locais – a área do Parque de Exposições pode ser uma opção –, além de reabrir o aeroporto para o pouso de aeronaves particulares de pequeno porte, serviços de saúde, serviços de valores, serviços de segurança (Base do Graer) e voos comerciais em trechos alternativos para aeronaves com menor número de passageiros.

Ainda no campo do entretenimento, o último São Pedro realizado pela gestão municipal, por meio da Fundação Itabunense de Cultura e Cidadania (FICC), é prova inequívoca da atração do público local e regional e traz de volta ao centro do debate esse importante setor econômico, colocando a cidade no calendário turístico.

É preciso pensarmos as potencialidades locais e fazermos um amplo programa de diversificação econômica, levando em conta, inclusive, as oportunidades geradas pelo Porto Sul e FIOL, além de incentivo a atividades tecnológicas a partir de parcerias com a Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc) e a Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB).

Como podemos observar, temos um longo caminho a percorrer e grandes desafios no percurso, e só através dessa configuração faremos Itabuna melhorar os indicadores socioeconômicos. Esse desafio é da sociedade local: dos poderes públicos à iniciativa privada, passando pela academia. Só assim continuaremos avançando na qualidade de vida da nossa cidade.

Rosivaldo Pinheiro é economista, especialista em Planejamento e Gestão de Cidades (Uesc) e comunicador.

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Agora, postos cobram até R$ 2,87 pelo litro da gasolina.
Agora, postos cobram até R$ 2,87 pelo litro da gasolina.

Um posto recém-inaugurado no quilômetro 25 da Rodovia Ilhéus-Itabuna forçou a concorrência a baixar o preço da gasolina em até R$ 0,18 em Itabuna.
O município tem uma das gasolinas mais caras do interior da Bahia, apesar de contar com uma base do poliduto da Petrobras, no Centro Industrial.
O posto Makro abriu há menos de duas semanas. Na abertura, cobrou R$ 2,89 pelo litro do combustível aditivado ou comum ante, na média, R$ 3,05 da concorrência, conforme levantamento feito pelo PIMENTA.
A corrida de donos de veículo ao novo posto fez com que redes como Postos Universal e outros concorrentes baixassem o valor do combustível. Um posto da Juracy Magalhães, o Jocel, reduziu a R$ 2,87 o litro da “gasosa”.
O novo posto, que funciona em frente ao Espaço Cidadelle, cobra R$ 2,89 tanto para a gasolina comum quanto para a aditivada. O valor é mantido mesmo na venda a crédito.
Os novos preços cobrados em Itabuna fazem uma diferença grande ao encher o tanque de um carro de 55 litros, por exemplo. A economia chega a ser de R$ 9,90. “Quero essa promoção também para o álcool”, brinca o funcionário público Sidney Souza.
Nas redes sociais, há mobilização de consumidores que divulgam o preço do combustível no município e quanto cada posto está cobrando o litro. Resta saber se essa concorrência se manterá ou a cartelização falará mais alto…
Atualizado às 13h15min.

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Técnicos em segurança do trabalho da Petrobras literalmente salvaram funcionários e o presidente da Emasa, Alfredo Melo, nesta segunda-feira (10). A equipe da empresa de saneamento iniciava reparos numa adutora na região da Rua de Palha, zona oeste da cidade.  A rede passa pelo perímetro do poliduto e do gasoduto da Petrobras.

A Emasa desconhecia parte da planta das redes de duto e os funcionários foram despertados por gritos dos técnicos para que desligassem as máquinas e suspendessem os reparos. A adutora possuía um furo de grandes (relembre aqui).

Nas palavras de um técnico, “todos iriam virar pó” se a escavação para fazer o “entroncamento” da rede da Emasa avançasse mais um pouco sobre o perímetro da Petrobras. A adutora foi instalada há dois anos, mas nunca passou por testes.