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A maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) (6 a 1) votou nesta quinta-feira (18) pela manutenção da validade da Lei Complementar nº 105/2001, que permite à Receita Federal acessar informações bancárias de contribuintes sem autorização judicial. O julgamento foi interrompido e será retomado na semana que vem, com os votos dos quatro ministros que ainda não votaram.

Até o momento, votaram a favor de continuidade do acesso os ministros Edson Fachin, Luís Roberto Barroso, Teori Zavascki, Rosa Weber e Dias Toffoli. Somente o ministro Marco Aurélio votou pela inconstitucionalidade da norma, por entender que o compartilhamento dos dados entre o Fisco e as instituições bancárias trata-se de quebra de sigilo fiscal. “No Brasil pressupõe-se que todos sejam salafrários, até que se prove o contrário. A quebra de sigilo não pode ser manipulada de forma arbitrária pelo poder público”, disse.

A Receita Federal defende o acesso aos dados fiscais para combater a sonegação fiscal. De acordo com o órgão, o acesso a informações bancárias junto do Banco Central e às instituições financeiras não é feito de forma discriminada e ocorre somente nos casos estabelecidos pela lei. Segundo nota técnica divulgada pela Receita, os dados financeiros do contribuinte são acessados após abertura de procedimento fiscal e com conhecimento dele. Da Agência Brasil

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EXCLUSIVO

Wagner ao final de carreata em Itabuna (Foto Pimenta).

O governador baiano e candidato à reeleição, Jaques Wagner (PT), definiu como “desespero” a tentativa do presidenciável José Serra de atribuir à adversária petista Dilma Rousseff a responsabilidade pela quebra de sigilo fiscal de filiados ao PSDB e de Verônica Serra, filha do tucano.
– É desespero. Nosso governo, nosso partido seguramente não têm nada a ver com isso. Se tiver co-responsável, tem que ser punido. Nós não convivemos com falcatrua. Agora, Serra, na ausência de votos, quer atribuir a nós a falcatrua. Eu também poderia suspeitar que o grupo dele montou [o esquema de quebra de sigilo] para criar esse mal-estar.
Apesar desse imbróglio, Wagner disse confiar que a Dilma Rousseff seja eleita ainda no 3 de outubro. “A posição da ministra Dilma é bem consolidada para ganhar no primeiro turno”. Ele também falou sobre as perspectivas de reeleição. “Já temos 18 pesquisas consecutivas indicando a nossa reeleição no primeiro turno, mas estamos na rua, trabalhando e conversando com o eleitor”.