Professor desapareceu no dia 28 de janeiro
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O corpo do professor Valdemir Queiroz de Amorim, de 65 anos, foi encontrado após quase dez dias de procura. O reconhecimento foi feito por familiares do professor, que ensinava em uma escola da rede estadual em Itabuna. Valdemir estava desparecido desde o dia 28 de janeiro, quando saiu de Itabuna para passar o final de semana numa casa de praia em Cururupe, na zona sul de Ilhéus.

De acordo com a Polícia Civil de Ilhéus, a vítima estava sem os dedos indicadores, que teriam sido cortados e, possivelmente, usados em sistema de biometria em agências bancárias. Embora o reconhecimento já tenha sido feito, a Polícia Civil informou que aguardará resultados de exames para confirmar a identidade da vítima.

O professor Valdemir Queiroz de Amorim, segundo a polícia, saiu de Itabuna dirigindo o próprio carro, um Fiat Argo, preto, acompanhado de outra pessoa. O carro de Valdemir Queiroz foi visto deixando o imóvel na madrugada do dia 28 de janeiro, um sábado. Depois disso, o professor e a pessoa que o acompanhava não foram mais vistos.

No dia 31 de janeiro, conforme informações da polícia, foram efetuados saques da conta bancária do professor. A polícia analisa imagens das câmeras de segurança do banco, que mostraram um suspeito sacando dinheiro na companhia de um homem ainda não identificado. Eles teriam conseguido fazer as transações pela opção biometria. Um dos suspeitos foi preso neste domingo (5), em Ilhéus, com os documentos e carro da vítima.

Em estado de putrefação, o corpo foi encontrado em um matagal, no bairro Cidade Nova, sem os dedos, na tarde de sábado (4). As investigações são conduzidas pela chefe da 7ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin) de Ilhéus, delegada Katiana Amorim Teixeira. O professor era muito querido entre seus colegas de trabalho e alunos.

Ex-prefeito de Aurelino Leal foi morto em 2007.
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A Polícia Militar de Santa Catarina prendeu, na tarde de terça-feira (2), um homem de 36 anos, suspeito de envolvimento na morte do prefeito de Aurelino Leal, em 2007. O acusado estava morando no bairro Steffen, em Brusque. Gilberto Ramos de Andrande foi baleado na BR-101, próximo à Fazenda Santa Cruz, em maio de 2007.

Os policiais prenderam o acusado na rua Flávio Luz. Contra ele havia um mandado de prisão pelo crime de homicídio, expedido pelo Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA). O foragido, que não teve o nome divulgado pela polícia, foi levado à Unidade Prisional Avançada ( UPA). Ele deverá ser transferido para a Bahia nos próximos dias.

Gilberto Andrande foi baleado e morto no dia 5 de maio de 2007. O então prefeito  chegou a ser socorrido, mas faleceu antes de chegar ao hospital.  As investigações concluíram que o mandante do assassinato foi José Augusto Neto, ex-prefeito de Aurelino Leal.

Polícia prende suspeito de matar prefeito de Aurelino Leal

SÉRIE DE MORTES

O vice-prefeito do governo Gilberto, Giovanni Lopes Gagliano, que assumiu comando do executivo do município do município do sul da Bahia após a morte do titular, também foi considerado suspeito de envolvimento no crime. Ele não chegou a ir a julgamento. Gagliano também acabou assassinado. Ele foi morto em Santo Antônio de Jesus, em 2013, anos depois de ter deixado o cargo.

Suspeitava-se que Giovanni teria se unido ao ex-prefeito José Augusto dos Santos Neto para matar Gilberto. Em jogo, R$ 420 mil em precatórios que José Augusto desejava receber. A suspeita era que o valor seria pago assim que Giovanni assumisse a vaga.

Já o ex-prefeito José Augusto foi a júri popular, sendo condenado a 19 anos de prisão. Quase todos os criminosos apontados como executores de Gilberto Andrade foram assassinados. O suspeito preso em Santa Catarina estava sendo procurado há mais de 10 anos.  Da Redação com informações do Portal da Cidade Brusque.