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A FTC de Itabuna abriu inscrições para mais um semestre da Faculdade Aberta da Terceira Idade. Interessados podem garantir participação, dirigindo-se à Secretaria da “FTerceira Idade”, na Central de Atendimento ao Docente (CAD) – primeiro andar do edifício onde funciona a sede da instituição de ensino. O atendimento é realizado das 8 horas ao meio-dia e das 14h às 17h.

Segundo a FTC, o objetivo da proposta é promover a melhoria da qualidade de vida das pessoas que estão na chamada terceira idade. Já participaram da iniciativa, lançada em 2010, cerca de 400 idosos.

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A Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc) abriu inscrições para os cursos da Universidade Aberta da Terceira Idade, que terá aulas e atividades complementares no período de 20 de março a 22 de junho. Qualquer pessoa com mais de 40 anos pode participar e os que se envolverem em pelo menos 75% das atividades terão direito a certificado. Não é exigida escolaridade mínima.
As inscrições podem ser feitas até esta sexta-feira, dia 9, no horário das 8 às 12 horas e das 13 às 16h. Os interessados devem se dirigir à Secretaria da Universidade da Terceira Idade, que fica no térreo do Pavilhão Jorge Amado.

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O médico Adilson Ribeiro apresentou um repertório de MPB para os alunos

A FTC de Itabuna reabriu esta semana as atividades da Faculdade Aberta da Terceira Idade, que funciona em parceria com o Conselho Municipal do Idoso. O projeto oferece cursos e oficinas em diversas áreas e tem como meta promover o desenvolvimento continuado do ser humano.

Segundo o professor Lindomar Coutinho, coordenador da iniciativa, a Faculdade Aberta da Terceira Idade desafia o entendimento de que não há expectativa de grandes projetos para o idoso. “Nós não temos pressa para morrer e estamos surpreendendo os que convivem conosco”, diz o professor.

Na retomada das atividades, um dos destaques foi a participação da senhora Antônia Ferreira Santa. Aos 98 anos, ela emocionou os presentes com a declamação de um poema.

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Uma simples grosseria num ponto de ônibus reflete uma situação inaceitável, porque ela retrata um mundo que valoriza extremamente a beleza e a juventude, como se beleza e juventude fossem eternas.

Daniel Thame | www.danielthame.blogspot.com

A cena, ocorrida num ponto de ônibus de Itabuna, é banal. Um sujeito de meia idade, bem vestido, se prepara para entrar no coletivo, quando tem sua passagem interrompida por uma mulher negra, de presumíveis 70 anos, que, com dificuldade, tenta descer pela porta da frente, prerrogativa que a idade lhe garante. A mulher está acompanhada pelo neto, que tenta ajudá-la a descer.

E o que faz o sujeito de meia idade?

Estende a mão para a mulher e a ampara, num gesto de civilidade e cavalheirismo?

Qual nada!

O que ele faz é dirigir, para que todos ouçam, uma série de impropérios contra a mulher, acusando-a de estar atrapalhando sua passagem e de não saber nem andar de ônibus.

A velha apenas sorri, diante de constrangimento de alguns passageiros, desce do ônibus e segue seu caminho, talvez acostumada a dissabores desse tipo.

Dentro do ônibus, o homem de meia idade, jeito de espertalhão e tirado a engraçadinho, ainda completa a grosseria:

– Velho tem mais é que ficar trancado em casa. Essa aí só anda de ônibus porque é de graça…

A cena, como já se disse, é banal, mas não deveria ser.

Ela reflete a falta de respeito para com as pessoas que chegam na idade outonal e precisam ser tratadas com carinho, atenção. Uma falta de respeito que se observa nos pontos de ônibus, nas filas de banco (apesar dos caixas preferenciais), nos hospitais e postos de saúde, na falta de acessibilidade e de espaços adequados.

Ela reflete a tremenda falta de consideração com que pessoas que trabalharam a vida toda e, na velhice, são humilhadas dentro e fora de casa, como se fossem seres imprestáveis, descartáveis.

Não são nem imprestáveis nem descartáveis.

Ao contrário, são pessoas que podem contribuir com suas experiências de vida ou merecem desfrutar de uma velhice relativamente tranqüila, ao lado dos filhos, netos e amigos.

Uma simples grosseria num ponto de ônibus reflete uma situação inaceitável, porque ela retrata um mundo que valoriza extremamente a beleza e a juventude, como se beleza e juventude fossem eternas.

O imbecil que cometeu a grosseria com a velhinha no ônibus (símbolo de tantos imbecis que maltratam os idosos) talvez não se dê conta que dentro de alguns será ele quem precisará de ajuda até para utilizar transporte coletivo.

Nesse dia, em vez do deboche, espera-se que alguém lhe estenda as mãos, porque é assim que tem que ser.

Daniel Thame é jornalista, blogueiro e autor de Vassoura.

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Livros buscam ampliar o conhecimento sobre o Alzheimer (foto Laíse Galvão)

Propor uma melhor visão sobre o envelhimento, os fatores que o atenuam ou aceleram, bem como estudar as políticas de saúde pública para a terceira idade. Esses são alguns dos objetivos do Núcleo de Estudos do Envelhecimento, grupo que reúne pesquisadores da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc) e acaba de lançar dois livros sobre a Doença de Alzheimer.
Os livros, com selo da Editus, são “Conhecendo a Doença de Alzheimer – uma contribuição para familiares e cuidadores” e “Manual do Cuidador: situações e cuidados práticos do cotidiano”. As publicações resultam de pesquisas das professoras doutoras Joelma Batista Tebaldi Pinto, Evani Pedreira dos Santos e Raimunda Silva d’Alencar.
Lembram as autoras que, enquanto aumenta cada vez mais a expectativa de vida da população brasileira, ainda é pequeno o conhecimento sobre o Mal de Alzheimer, uma das enfermidades que atingem com maior frequência o idoso. As lições contidas nos livros ensinam tanto o cuidado com os portadores como as formas de retardar o aparecimento da doença.