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A Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan) acaba de publicar um estudo anual sobre o desenvolvimento dos municípios brasileiros. O Pimenta analisou os números. Eis a conclusão: nada de notícia boa para a Bahia. O estado apresentou o pior desempenho no comparativo de 2005 e 2006 quando o assunto é desenvolvimento.
A Bahia obteve 0,6183 pontos em 2005 e, um ano depois, caiu para 0,5925 – queda de 4,2%. A avaliação leva em conta dados apurados de três áreas (Emprego&Renda, Educação e Saúde). O estado caiu de 18º para 22º em desenvolvimento, segundo o Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal, o IFDM.
Dos 500 municípios com os menores percentuais de desenvolvimento, 188 são da Bahia. E quando considerados os 100 piores, a Bahia aumentou de 27 para 34 o número de municípios (34% deles).
O trabalho vai alimentar discussões em período de pré-campanha eleitoral. 2005 e 2006 foram, justamente, os dois últimos anos do segundo mandato de governador baiano do democrata Paulo Souto. Neste período, aumentaram as desigualdades no quarto maior estado brasileiro.
Para completar, o estudo apresenta Santa Luzia com IFDM 0,2928, numa escola de 0 a 1. Quem apresenta o melhor índice de desenvolvimento é São Caetano (SP), com 0,9524 pontos. O estudo completo pode ser acessado na página da Firjan (www.firjan.org.br).
ILHÉUS E ITABUNA
Quando o assunto é desenvolvimento, Itabuna praticamente patinou no comparativo de 2005 e 2006, quando saiu de 0,6216 para 0,6122. Por aqui, a desigualdade aumento 1,5%. Nada que se compare à situação de Ilhéus, que apresentou queda de 10%. O município mais populoso do sul da Bahia obteve 0,6832 pontos em 2005 e 0,6151 no ano posterior.
DESTAQUES POSITIVOS
Na região sul da Bahia, os destaques em melhora foram Barra do Rocha – que saiu de 0,3450 para 0,4359 pontos ( salto de 26,3%), e Itapebi, salto de 0,4090 para 0,5118 pontos no Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal. Itapebi apresentou evolução de 25,2%.