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O buraco no muro oferece risco aos pedestres
O buraco no muro oferece risco aos pedestres

Parece não ter jeito o buraco no muro de proteção da ponte na rua Felícia de Novaes. O buraco é valente: desafia as autoridades desde a última gestão de Geraldo Simões, atravessou a de Fernando Gomes sem ser ‘importunado’ e vai rompendo o governo de Azevedo.

A ponte fica sobre o antigo ribeirão que virou esgoto e desemboca no rio Cachoeira, bem próximo à Ponte Nova (Calixto Midlej). Como é muito antiga, não oferece condições de tráfego compatíveis com o volume de carros que por ali transitam hoje em dia.

Transeuntes dizem que atravessar a ponte é um exercício de coragem, já que o muro que deveria proteger o pedestre tem uma ‘banguela’ de quase três metros. Para piorar, aos pedestres é destinada uma área estreita, de menos de um metro, separada da pista de rolamento por blocos de cimento. Comerciantes do local dizem que até carro já caiu no local.

Há relatos de que foi vista uma equipe do atual governo medindo o buraco, o que levou comerciantes e vizinhos a imaginarem que alguma providência vá ser tomada em breve. Junto com o do canal do Lava-pés, o esgoto da Felícia de Novaes forma um dos principais conjuntos de afluentes do velho Cachoeira na área urbana. Sobra esgoto e falta rio. Mas esse é outro problema.

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Na madrugada de domingo, dez homens fortemente armados e com coletes a prova de balas invadiram o Fórum Epaminondas Berbert de Castro, em Ilhéus. Utilizando maçarico, os bandidos destruíram o caixa eletrônico e roubaram todo o dinheiro. A polícia informou que já tem pistas dos bandidos que invadiram o Fórum de Ilhéus e duas casas em áreas diferentes, no feriadão. De acordo com as investigações, as ações foram realizadas por grupos diferentes.

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Editorial de A Tarde, desta quarta

Ataques a cinco módulos policiais, incêndio de quatro ônibus, no último dia do feriadão em Salvador, e mais três ônibus incendiados ontem mostram que as ações do crime organizado, aqui na capital, nada devem às de SãoPaulo e Riode Janeiro,se já não as igualam e até mesmo superam, em certos casos.

As investidas começaram na manhã de segunda-feira, na Ribeira, Uruguai e estações Pirajá e Mussurunga, seguidas à noite de apedrejamento e incêndio de um módulo na Fazenda Grande. Seriam atos de represália à transferência de Cláudio Eduardo Campanha, um dos líderes do narcotráfico, para um presídio no Centro-Oeste.

Se verdadeira esta conclusão, como transparece dos fatos, patenteiam-se, de um lado, o desafio e audácia do banditismo e, de outro, a fragilidade do sistema de segurança pública baiano. Os níveis de violência parecem em migração do Sudeste para cá. Datam de 2006, em São Paulo, as cruentas hostilidades do Primeiro Comando da Capital (PCC) contra transferências de presos de alto calibre. No combate às facções do crime, o Rio consegue aos poucos reduzir os graus de violência. Teriam os chefes de bandos batido em retirada para Salvador, ou os facínorasdaquiabsorvemtecnologia criminal de ponta?

A dimensão dos atentados, o nível de ousadia e desafio ao aparelho de segurança fazem da capital baiana uma praça de guerra, expõem a população e os contingentes policiais, civis e militares, a emboscadas repentinas. Apesar de resultados positivos, o sistema de segurança falha no quesito das ações preventivas. Por exemplo: a transferência de Campanha requeria um aparato de vigilância que o serviço de inteligência omitiu ou minimizou.

Volta-se abater na tecla: éprecisoaparelhar a polícia com armas adequadas, munição e coletes à prova de bala, melhorar o apoio logístico, atender a reivindicações salariais justas. Desativar módulos, a pretexto de que setornam alvos fáceis, equivale a deixar de vez a população à mercê do banditismo.

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Será desta vez, Dona Edna? Só o deus INSS nos dirá…

Você se lembra da história de Edna Oliveira Melo, a mulher de 48 anos que tem uma úlcera crônica na perna e tenta, desde 2004, um amparo do INSS? Pois é. Nesta quarta-feira (9), ela se submeterá a mais uma perícia médica no INSS, às 11h40min.

Desta vez, Dona Edna passou por uma assistente social do próprio INSS, profissional que elaborou relatório atestando a condição socio-econômica da mulher. Ela sobrevive com menos de R$ 100,00 por mês, dinheiro obtido com a venda de material reciclável.

Ultimamente, porém, pouco tem se deslocado para procurar o material. Motivo: O médico que a está acompanhando (voluntariamente, é bom frisar), Dr. Rebouças, foi taxativo ao dizer que ela precisa de repouso para conseguir uma melhora no seu quadro.

O laudo de Dr. Rebouças, atestando a incapacidade de Dona Edna para o trabalho, está anexado à documentação que ela apresenta ao INSS, assim como o parecer da Secretaria de Assistência Social de Itabuna, setor que já lhe concedeu, inclusive, o direito à gratuidade no transporte, por considerá-la deficiente.

Com tantas provas em mãos, resta agora saber se o perito terá bom senso e concederá ou não o direto a um amparo da Seguridade Social. Esse benefício, aliás, é crucial para que Dona Edna compre os remédios que podem lhe garantir dias sem dor e o tão esperado alívio após tantos anos de enfermidade.

Confira o drama de Dona Edna aqui e aqui.