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Do Política Etc

Estabeleceu-se um bafafá entre o senador César Borges (PR) e o governo baiano, após o primeiro fazer contundente discurso no Congresso, criticando a atual gestão da saúde pública no Estado, por conta do avanço de epidemias como as de dengue e meningite.

Para Borges, o governo Wagner é o suprassumo da incompetência na administração da saúde pública. A Sesab diverge e apresenta números segundo os quais o governo Borges (1999-2002) teria sido bem pior nesta área.

Seguem as comparações: meningite (1.003 casos no governo Borges e 384 nos três primeiros anos do governo Wagner), raiva humana (7 casos no governo Borges e nenhum no governo Wagner), sarampo (14 casos no governo Borges e nenhum no governo Wagner), tétano neonatal (24 casos no governo Borges e 01 no governo Wagner), tétano acidental (média anual de 42 casos no governo Borges e de 24 no governo Wagner), tuberculose (média de 52,61 casos para cada 100 mil habitantes no governo Borges e de 41,16 para cada 100 mil habitantes no governo Wagner).

Houve ainda, segundo os números oficiais, queda na incidência de leishmaniose tegumentar e visceral na comparação entre os dois períodos.

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Segundo o jornal Estadão, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado Federal está prestes a votar facilidades para a criação de novos municipios. É um esquema que apenas facilita a vida dos políticos e – na grande maioria dos casos – torna ainda mais pesada a máquina pública.

O levantamento do jornal paulista revela que, atualmente, 1.400 municípios sobrevivem apenas de receitas do Tesouro Nacional, via transferência do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). O caso será analisado nesta semana (está na pauta desta quarta, 11) e devolve aos Estados a prerrogativa para “criar, incorporar, fundir e desmembrar municípios”.

A emenda altera a Constituição que, desde 1996, exige lei complementar federal para a criação de novos municípios. Antes, a farra dependia apenas das Assembleias Legislativas. E foi justamente naquele ano que se estancou a sangria (e farra) em que se tornou a criação de municípios.

112 NOVOS MUNICÍPIOS NA BAHIA

A bem da verdade, estes políticos estão mais interessados em criação de cargos (vereadores, prefeitos, secretários, auxiliares). Vamos aos números: existe atualmente, na Bahia, a proposta de criação de 112 municípios. O que isso representa? 112 novos prefeitos, 112 novos vices e 1.008 vereadores.

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Acácia se envolve em nova polêmica no PMDB.
Acácia se envolve em nova polêmica no PMDB.

A professora Acácia Pinho adora atrair ou criar polêmica no campo político. A mais recente envolve a definição da nova executiva do diretório itabunense do PMDB.

Ela está chateada porque lhe ofereceram o cargo de segunda vice-presidente do diretório. A professora (fracassada na tentativa de ser vice-prefeita) não aceitou a oferta e decidiu ficar fora da executiva peemedebista.

Nos bastidores, no entanto, recorreu ao deputado federal Raymundo Veloso para que a direção estadual do partido interfira e lhe garanta uma melhor posição no diretório itabunense.

Como ela chegou recentemente no partido e tornou-se famosa mais por criar problemas internos, será difícil ter êxito na manobra. E a missão é ainda mais dolorosa porque o ‘time’ do ex-deputado Renato Costa fechadinho. A escalação tem o ex-deputado na presidência do partido em ‘Tabocas’. O contabilista Alberto Elmo (Bebeto) ocupa a vice-presidência.

Dois ocupantes de cargos na prefeitura de Itabuna, comandada pelo democrata Capitão Azevedo, estão na primeira e segunda secretarias do diretório peemedebista: respectivamente, Ricardo Xavier e e o secretário de Desenvolvimento Urbano, Fernando Vita.

O diligente Antônio Moreira, o ‘Moreirinha’, ficará com a chave do cofre do partido, ocupando a posição de tesoureiro. O advogado Ruy Correa e o técnico em saúde Edenilton Oliveira (Tita) serão os vogais do diretório.

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O teto da cadeia de Itabuna vive assim. Solução seria acordo com os presos?
O teto da cadeia de Itabuna vive assim. Solução seria acordo com os presos?

O Pimenta divulgou ontem a fuga de quatro presos da Cadeia Pública de Itabuna, ocorrida no sábado. Não é que hoje chegou a informação de que ainda ontem outros quatro deram no pé? Parece que ali tem um buraco circundado de luzes neon, piscando: “fuga”; “aqui”. Mesmo os presos que porventura não queiram fugir, são obrigados, senão ficam desmoralizados…

Mas, mesmo para casos desse quilate, há solução. Para o drama da administração da cadeia de Itabuna, por exemplo, a salvação poderia vir da sabedoria mineira, especificamente da cidade de Três Corações. Sim, é a do Rei Pelé, mas ele aqui não apita nada.

Sem mais delongas, vamos aos fatos.

Eis que 13 presos da cadeia pública de Três Corações resolveram fugir, também nesse fim de semana. Fizeram uma ‘tereza’ (alguma semlhança?),  escalaram e arrombaram o teto de uma das celas e partiram. O buraco que ficou impossibilitou a permanência de outros detentos no cárcere.

O problema: os presos que não fugiram ficaram arreliados com a necessidade de se amontoarem nas celas que restaram intactas. O que fizeram? Assinaram um termo de responsabilidade onde se comprometeram a não fugir – dizem até que alguns que não sabiam assinar empenharam um fio de bigode…

O coordenador da cadeia, Joel de Castro Miranda, disse que a iniciativa para o acordo partiu dos próprios presos. “Eles estão cumprindo à risca a proposta. Se não fosse assim, não teria lugar para eles dormirem. Temos que respeitá-los como seres humanos”.

A cadeia tem oito celas (agora apenas sete, disponíveis) e estava com 136 presos, antes da fuga dos 13. A capacidade é para 60 detentos. Ou seja, uma realidade até melhor do que a de Itabuna. Será que aqui alguém aceitaria uma proposta parecida?

Com informações da Folha online