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Não foi uma goleada, mas o Colo Colo perdeu mais uma no Campeonato Baiano 2010. É a sexta derrota em sete jogos disputado no Estadual. A equipe foi a Feira de Santana e, no estádio Jóia da Princesa, perdeu por 2×1 para o Fluminense. Com este resultado, o time mantém-se na lanterninha do Grupo 1, com apenas 3 pontos. É a pior campanha entre os 12 times do Baianão.

Tá feia a coisa!

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O Colo Colo, na sua maior crise desde a ascensão à divisão principal do Campeonato Baiano, enfrenta o Fluminense de Feira, no estádio Jóia da Princesa. Por enquanto, o jogo está 1×1.

Jó, aos 31min do primeiro tempo, marcou para o Flu. Quem empatou para o Tigre foi Gazinho, dois minutos depois. Na quarta, o Flu meteu 2×5 no Colo Colo em pleno Mário Pessoa, em Ilhéus.

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Marco Wense

Souto, Wagner e Geddel.

Os coordenadores de campanha, inconformados com a posição dos seus pré-candidatos no cenário eleitoral de 2010, estão massacrando os institutos que realizam pesquisas de intenção de voto.

O mínimo que se diz é que eles são fajutos. Palavras mais duras, ditas principalmente em conversas reservadas, onde o político xinga a genitora do concorrente, são impublicáveis.

Vale ressaltar que existem institutos sem nenhuma credibilidade, que manipulam os dados de acordo com o que foi combinado com as agremiações partidárias e os senhores políticos.

Aqui na Bahia, o PMDB, tendo como porta-voz o presidente estadual Lúcio Vieira Lima, só vai acreditar nas pesquisas quando o ministro Geddel estiver em empate técnico com o petista Jaques Wagner (PT).

O sonolento DEM, em estado de letargia política, parece conformado. Apenas algumas lideranças isoladas, como o deputado José Carlos Aleluia, se manifestam contra os resultados das consultas populares.

A última pesquisa sobre a corrida sucessória, realizada pelo instituto Vox Populi, aponta o governador Jaques Wagner com 44%, Paulo Souto 29% e o ministro Geddel 8%. O petista seria reeleito no primeiro turno.

O otimismo, até mesmo como forma de manter a militância unida, é importante em uma campanha. A infantilidade é inaceitável. Alguns peemedebistas, por exemplo, acham que Geddel já ultrapassou Paulo Souto, pré-candidato do DEM.

Essa infantilidade, bem próxima de uma imbecilidade, existe. Não é nenhuma invencionice. Tem um membro do diretório do PMDB de Itabuna que aposta na eleição do ministro Geddel já no primeiro turno. A diferença entre Wagner e Geddel é de 36 pontos.

O que mais irritou os peemedebistas na pesquisa da Vox Populi não foi os 8% na estimulada, e sim, com certeza, o irrisório, decepcionante e insignificante 1% na modalidade espontânea contra 4% de Souto e 17% de Wagner.

O presidente estadual do PMDB, Lúcio Vieira Lima, quando é questionado sobre as pesquisas, diz que “não leva em consideração nenhuma delas”, nem mesmo a da Datafolha, que também aponta uma vitória de Wagner no primeiro round.

É bom lembrar que, com essa da Vox Populi, já são seis pesquisas de intenção de voto que indicam uma possível e cada vez mais provável vitória do petista na primeira etapa eleitoral.

Se o cenário continuar favorável ao chefe do Executivo, apontando uma vitória no primeiro turno, a debandada de prefeitos do DEM, PSDB e PMDB para o projeto de reeleição é inevitável.

Petistas gozadores, adeptos do desaconselhável “já ganhou”, andam dizendo que o governador Jaques Wagner, pelo andar da carruagem, só vai precisar de “meio turno”.

Marco Wense é articulista do Diário Bahia.

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O Itabuna Esporte Clube viaja a Madre de Deus para reencontrar o caminho da vitória nesse campeonato baiano. Desde que cruzou com o Colo Colo de Ilhéus (e perdeu a parada), o time desandou. Na última quarta-feira empatou no finalzinho, em casa, com o mesmo Madre de Deus, depois de sofrer derrotas seguidas do Bahia de Feira e do Conquista.

O técnico Hugo Aparecido disse que a equipe ainda não tem a sua cara, que é de mais criatividade do meio pra frente, com solidez na defesa. Ele comparou a reforma no time à construção de uma casa: “devemos ter uma boa fundação, e isso eu comparo à nossa defesa, que conseguimos arrumar. Agora vamos levantar as paredes, melhorar os outros setores”.

O grande problema é que a defesa, embora inspirasse pouca confiança antes, pelo menos marca os gols.  Já o ataque, ainda não disse a que veio. “É o nosso próximo passo. Vamos acertar do meio pra frente e os resultados aparecerão”, garante o treinador.

Amanhã, às 16 horas, é hora de bater na ‘madre’ e testar se os conhecimentos do professor Hugo garantirão pelo menos um ‘puxadinho’ ao Itabuna. O azulino tem a quarta colocação no embolado grupo 2, com 7 pontos. O líder, Fluminense de Feira, tem 9.

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“CANTA O MEU CORAÇÃO, ALEGRIA VOLTOU”

Ousarme Citoaian

Mesmo que, sob os mais variados motivos, ele seja adiado, transferido, mudado ou impugnado, o Carnaval está à porta, e não há força capaz de impedir sua vinda, pois ele sobrevive em nossos corações. Então, mesmo desafinados (“é preciso cantar para alegrar a cidade”), cantemos jardineiras, auroras, pastorinhas, colombinas, cantemos até à beira do balcão, prá comprar fiado, se preciso for. Cantemos as mulheres, no geral e no particular, pois só elas têm o dom de devolver a este mundo a graça perdida. “Benditas sejam as moças”, disse um poeta chamado Antônio Maria (foto), antes de nos fazer cantar os versos de Manhã de carnaval, sobre melodia de Luiz Bonfá. É um casamento de música e texto do tipo “feitos um para o outro”. Mas se você pensa que cachaça é água, cachaça não é água, não. E se a lei não quer que você dirija quando bebe, é só deixar de dirigir… Evoé, Momo!

Clique no play e confira Manhã de Carnaval, na interpretação de Emílio Santiago.

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RACHEL, A CONSPIRADORA

A escritora Rachel de Queiroz (1910-2003), que nasceu junto com Itabuna, se identificava pela simpatia (marcada pelo sorriso de avó) e o sofrimento de  jovem militante do Partido Comunista. Na ditadura de Getúlio Vargas (1937-1945), foi presa e teve seus livros queimados em praça pública (a exemplo do também comunista Jorge Amado). Caminho de pedras foi feito na prisão, no Rio de Janeiro, em 1937. Tudo isso é verdadeiro, mas há um lado que a mídia mal informada ou a crítica conivente não tem mostrado ao público: Rachel, aos 54 anos, já deixara o PCB, virara trotskista e saíra pelo outro lado. Adquirira o perfeito e completo perfil da intelectual reacionária: quando os anjos vestidos de verde-oliva derrubaram um presidente, para “salvar” o Brasil da “ameaça vermelha”, a velha Remington da escritora cearense estava a serviço deles.

ADONIAS, O “GENERAL CIVIL”

A autora de O quinze, com aquele ar bondoso, jamais superou o ódio que devotara a Getúlio – chegando ao absurdo de transferir tal ódio para Jango e Brizola. Para o grupo dela, dito de liberais, Getúlio simbolizava “a reação, o fascismo, a aliança com o Eixo” – é o que está em Tantos anos, seu livro de memórias, já mencionado aqui. Convenhamos que classificar Jango como fascista é algo excessivamente criativo, mesmo para uma ficcionista (na verdade, Jango estava mais para alienado). O fato é que ela começa a conspirar com um grupo de generais (Golbery – “O satânico Dr. Gô”, Andrade Muricy, Sizeno Sarmento e outros, com a presença silenciosa do general Castelo Branco, seu parente pelo lado Alencar), em companhia do nosso Adonias Filho (foto), que Rachel descreve como “uma espécie de general civil”. As reuniões, às vezes “vigílias cívicas”, eram na casa da escritora, transformada em quartel-general do golpe. “O que nós fazíamos era conspiração mesmo: saber onde estava a tropa, o que tinha havido, se o coronel fulano tinha se manifestado, se o coronel beltrano era de confiança”, confessa.

DEPOIS VEIO O TEMPO NEGRO

Como jornalistas influentes, Adonias e Rachel procuravam manipular a opinião pública, em favor dos fardados. Ele era ex-presidente da ABI (Associação Brasileira de Imprensa) e editorialista do Diário de Notícias; ela assinava uma coluna com muitos leitores (eu, inclusive), a “Última página”, na revista O Cruzeiro. Na voz da dona: “Eles me usavam como jornalista, eu opinava muito e era muito lida”. O baiano e a cearense se deixavam claramente usar pelos arcanjos que iriam mergulhar o País nas trevas, por duas décadas: “o lado político, de pregação, de jornalismo de combate, de artigos de encomenda, de nos trazerem assuntos para a gente falar, isso era o nosso trabalho”. Depois veio o tempo negro (1964-1985). Rachel de Queiroz estava no sertão do Ceará, quando soube do golpe – que ela, como todo simpatizante, chama “Revolução de 1964” – não pelo rádio ou pelo seu precário televisor movido a bateria de carro: o aviso a alcançou num telegrama assinado pelo “Marechal Humberto de Alencar Castelo Branco, presidente da República”. Castelo mostrou-se grato à romancista: ofereceu-lhe vaga no diretório da Arena, para “intelectualizar” o partido do governo (a entrada não se concretizou), e delegada do Brasil na Assembleia Geral da ONU, que ela aceitou.

RACHEL DE CORAGEM

Tempos depois, Costa e Silva (foto), que Rachel definia como “um sargento de poucas letras”, assumiu o governo e ganhou da escritora uma louvação, solicitada pelo amigo e parente Castelo Branco. “O presidente me obrigou a fazer um artigo sobre o primeiro mês do governo, artigo imparcial e até elogioso”, explica. Mais tarde, ela seria uma espécie de conselheira dos generais da ditadura. Médici a convidou para discutir o Funrural e Geisel fez a ela um convite para ser ministra – mimo que se repetiria com João Figueiredo e José Sarney (presidente civil, mas oriundo da Arena, o ninho dos generais). Mesmo os que reprovam em Rachel de Queiroz a colaboração com o golpe de 1964 e, posteriormente, com a ditadura que se instalou, hão de louvar a coragem com que a escritora, na obra citada, esclarece, mais de três décadas depois (e cinco anos antes de morrer), essa fase moralmente discutível de sua vida. Poucos envolvidos, até hoje, tiveram coragem de confessá-lo.

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A PRESIDENTE OU A PRESIDENTA?

O correto jornalista Levi Vasconcelos (foto), d´A Tarde, comentando as eleições no progressista município baiano de Lajedo do Tabocal, assim se pronunciou: “… mas quem assumiu foi Lilian Nascimento (PDT), presidenta da Câmara (nosso, o grifo). E agora, minha gente, como ficamos: dona Lilian é presidenta mesmo ou é, conforme se lê por aí, presidente da Câmara? Para mim, nenhuma dúvida resta de que o velho Levi sabe do que escreve. Quando se fala de mulher é lógico que se empregue a forma feminina. Assim, presidenta é a melhor escolha. A Tarde, jornal a que o citado profissional presta serviços, vive uma crise de identidade quanto a este termo. Às vezes grafa a presidenta, noutras tasca a presidente. Os veículos de Itabuna e Ilhéus repetem a presidente, com uma só exceção: o Agora (herança de quando era editado por Walmir Rosário) escreve (e bem) a presidenta.

“A MINISTRO DILMA ROUSSEF”

Sem intenção de firmar jurisprudência (que sei eu?), imagino que a presidente nasceu por “contaminação” (os gramáticos chamam analogia) com palavras do tipo gerente, cliente, nubente, consulente – que têm os dois gêneros, quer dizer, não variam. Nesse grupo estão também docente, aderente, paciente, suplente, coerente, consciente, complacente, congruente, demente e muitas outras. Presidente é do grupo de parente, palavra masculina, tendo, portanto, uma forma feminina: o presidente, a presidenta; o parente, a parenta. Deve ser isso. Ou desconhecimento elementar da língua portuguesa. Basta olhar o dicionário e ver que presidenta é feminino de presidente. É curioso que a imprensa chama “a ministra Dilma Rousseff”, não “a ministro…”, e coisas parecidas: reitora, vereadora, prefeita, secretária, escritora… por que não presidenta – palavra que aparece como verbete independente no Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa e também no Houaiss e no Aurélio? O Houaiss, neste caso, até oferece um exemplo: “a presidenta da Nicarágua”.

RESPEITO AO GÊNERO FEMININO

Jornalista e filólogo, Marcos de Castro (ex-Rede Globo) nos dá uma explicação de ordem, digamos, ideológica. Para ele, essa construção esdrúxula (a presidente, que lembra o salsicha, quase nos força a um nó na língua) é fruto do machismo gramatical: a presidente lembra que o cargo é masculino e que estaria, ocasionalmente, ocupado por mulher. Diz lá o autor de A imprensa e o caos na ortografia (foto): “As mulheres vêm sofrendo, através da história, com a permanente situação de inferioridade para a qual são calcadas pelos homens. Mas é tempo de reagir com grandeza, não como fez há tempos uma bobalhona nos Estados Unidos comandando uma grotesca queima de sutiãs. É tempo de reagir de maneira séria, exigindo, por exemplo, que os cargos importantes, os cargos cuja ocupação exige um comportamento digno (que o Governo do Distrito Federal não seja luz a iluminar esse caminho) tenham tratamento através do bom e velho gênero feminino”.

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SEM CAMISA, NÃO DÁ!

Num simpático restaurante ilheense, em companhia de gentil senhora mineira (turista a quem eu mostrava a cidade), discutíamos o cardápio, na busca da melhor opção. Eis senão quando adentraram o recinto dois caras de torso nu, como se estivessem na casa da Mãe Joana. Tão logo me recuperei da surpresa (e da vergonha pela senhora que me acompanhava), pedi ao gerente explicações sobre tão inusitado proceder. E dele ouvi, que esse costume de botocudo que era permitido, “por se tratar de uma cidade praiana”. Retruquei-lhe, de pronto, que não se tratava de praia, mas de bons modos, pois gente civilizada não frequenta local público sem estar adequadamente vestida. Ilhéus oferece, em ônibus, supermercados, bares e restaurantes, um espetáculo constrangedor: indivíduos exibem suas panças e, algumas vezes, chegam a mostrar partes íntimas do corpo, à frente e atrás.  Os que fazem isso, tanto quanto quem os aceita e justifica, são carentes de educação fundamental. Mas, pelo visto, não adianta reclamar. Em nome da cidade, pedi desculpas à senhora mineira e fomos almoçar, por sugestão dela, no seu hotel, a portas trancadas, para evitar visitas inoportunas. Como se diz nas gerais (as do futebol): valeu!

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(O.C.)
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<h3 style=”padding: 6px; background-color: #0099ff;”><span style=”color: #ffffff;”>E FRED JORGE CRIOU CELLY CAMPELLO!</span></h3>
<div style=”padding: 6px; background-color: #0099ff;”><span style=”color: #ffffff;”>No auge do sucesso, em 1965, a música teve uma versão no Brasil, gravada por Agnaldo Timóteo. Como costuma ocorrer com as
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O buraco do Pascoal fez mais uma vítima – Foto: Oziel Aragão

Essa vem do co-irmão Xilindró Web. José Marcos da Silva Ferreira, de 43 anos, morador do bairro Santa Inês, tentava estacionar um veículo GM Corsa Classic em um lugar que ele até conhecia bem, próximo à igreja católica daquele bairro.

Mas, de tanto “afinar”, José Marcos acabou por desequilibrar seu veículo em uma cratera, que é chamada pelos moradores de “Buraco do Pascoal”. O resultado foi esse aí, da foto.

Resgatado do buraco do Pascoal, Ferreira foi levado para o Hospital de Base, com ferimentos leves.

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Azevedo e Wagner: aliança costurada de olho em outubro (Foto Pimenta).

O prefeito Capitão Azevedo (DEM) começa a se definir, politicamente, com vistas às eleições de 2010. Em instantes, o prefeito de Itabuna anuncia o seu apoio à eleição de Luiz Argôlo (PP) a deputado federal em um almoço no restaurante Sabor Caipira, no Jardim Vitória.

Azevedo e a sua coordenação política deixam claro que dependerá exclusivamente da execução das ações prometidas pelo governo baiano no município para que seja fechada aliança pela reeleição de Jaques Wagner (PT).

As condicionantes são a construção da barragem no Rio Colônia, em Itapé, e a duplicação da BR-415, no trecho Ferradas-Nova Itabuna. Estas foram duas promessas do governador quando esteve em Itabuna no dia 16 de dezembro (confira aqui). Azevedo é do DEM, que tem Paulo Souto como pré-candidato a governador.

A barragem resolveria um problema crônico de Itabuna, a falta d´água. O investimento na obra é de aproximadamente R$ 70 milhões, sendo R$ 36 milhões do Estado e o restante do Governo Federal contando com uma contrapartida do município.

A barragem nas dimensões pretendidas pelo governo baiano solucionaria a falta d´água pelos próximos 50 anos. É tida como a obra mais cara e de maior vulto já feita no município. A cidade vive em racionamento de água desde o dia 26 de dezembro. A reurbanização do acesso a Itabuna pela BR-415 também é vendida pelo governo municipal como importante no pacote.

Pinheiro é o padrinho da possível aliança.
Pinheiro é o 'padrinho' da virtual aliança.

De acordo com o apurado pelo Pimenta, as articulações para que Azevedo feche pela reeleição de Wagner são comandadas pelo secretário estadual de Planejamento, Walter Pinheiro, e o deputado estadual Luiz Argôlo (PP). Pinheiro é, como se diz na política, o padrinho das negociações.

A ida para a base governista é vista com bons olhos pelo super-secretário municipal de Administração, Gilson Nascimento. Quando da visita de Wagner a Itabuna, em dezembro, Gilson disse que as obras prometidas facilitavam o apoio à reeleição do petista, tido como o prefeito de fato. As conversas avançaram nos últimos dias.

Azevedo não quer ficar apenas nestas duas obras. As negociações com o padrinho Walter Pinheiro sinalizam também para mais obras em áreas vitais, além de soluções para a problemática área da saúde.

LULA EM ITABUNA

As articulações avançaram tanto que os dois lados até planejam uma data especial para a ‘troca de alianças’. As informações vindas do Palácio de Ondina dão conta de que o ‘casamento’ ocorrerá na possível vinda do presidente Lula a Itabuna, para inauguração das obras do Gasoduto Cacimbas-Catu (Gascac), em março. O secretário Walter Pinheiro e o governador Jaques Wagner estariam operando pela vinda do presidente.

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OLHE A PARADINHA: A Prospect mandou ver na inauguração da Mega Pneus. Numa bela jogada de marketing, preparou simulações de pit stops nos sinais em frente à empresa. Motoristas eram premiados e recebiam informações sobre o empreendimento.
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Uma bela jogada de marketing foi preparada pela Prospect para o cliente Mega Pneus, na inauguração da loja na avenida Juracy Magalhães. Nos semáforos em frente à empresa, foram feitas várias simulações de pit stop de Fórmula 1.

O motorista que passava pela Maria Olívia Rebouças ou pela Juracy ganhava alguns serviços, brindes e panfletos promocionais. Até os pedestres eram surpreendidos pela dinâmica da promoção. Taí uma boa demonstração de que agências locais de marketing e propaganda podem (e sabem) surpreender positivamente.

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Do Jornal Sport News

Pólvora, o "Mundinho Malvadeza"

Não convidem para o mesmo café da manhã o vereador Raimundo Pólvora e o ex, César Brandão, ambos do (PPS). Informações dão conta de que, com a possível queda no repasse do duodécimo para o Poder Legislativo, três cabeças rolaram na cota do gabinete do vereador Pólvora. Uma delas foi a de César Brandão que, segundo uma fonte, recebia quase 2 mil reais do gabinete por conta do partido.

Ontem, durante a sessão plenária que derrubou o veto do prefeito ao repasse do duodécimo, o vereador Ruy Machado chamava o colega Pólvora de “Raimundo Malvadeza”, uma alusão ao ex-senador ACM.

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Leandro Afonso | www.ohomemsemnome.blogspot.com

Vício Frenético (Bad Lieutenant: Port of Call – New Orleans – EUA, 2009), não é uma simples refilmagem, assim como está longe de ser um dos filmes que mais carrega a assinatura de Werner Herzog. O que não quer dizer que a primeira afirmação seja carregada apenas de mérito e a segunda de demérito. Quer dizer sim que aí talvez resida justamente o ponto mais saliente do filme: ele é uma mistura de características teoricamente a favor com outras a princípio contra e que, juntas, chegam a um resultado heterogêneo e anômalo.

A cena de abertura, por exemplo, pode ser vista de basicamente duas maneiras distintas – cada uma com sua razão. Uma delas diz que a atitude altruísta não condiz com Terence McDonagh (Nicolas Cage, com qualidades e defeitos aproveitados), alguém cuja mistura de hedonismo e egoísmo é tão explosiva quanto límpida. A outra avalia sua atitude como uma forma de Herzog (e o roteirista William F. Finkelstein) mostrar como esse heroísmo não passa de um desvio momentâneo de alguém com uma personalidade tão desequilibrada como afetada pelas drogas.

Esse mostrar, todavia, não é explícito nem imediato. Somente com o passar do tempo é que percebemos como a aparente redundância do roteiro – com droga a toda cena – é, na verdade, uma ferramenta que demonstra toda a complexidade daquele mundo (e especialmente daquele personagem) corrompido de e por pessoas corrompidas.

O abordar esse mundo nos remete ao desfecho da versão original (spoiler), com o assassinato de Harvey Keitel. Pela pessoa, pelo tema e pela conterraneidade do diretor, era inevitável a lembrança de Martin Scorsese e o começo de seu Caminhos Perigosos (1973): “Você não paga seus pecados na Igreja, você os paga nas ruas”. No Vício Frenético de Ferrara, o tenente era punido pelo. No Vício Frenético de Herzog, vemos basicamente a mesma cena do fim, na rua, praticamente o mesmo plano, mas a morte não vem. O que vem é, além de (mais) um diálogo carregado de um nonsense de aparência calculada, outra promoção e homenagem que (como a do começo, embora não com a mesma intensidade), traz uma boa dose de ironia.

Nesse final, como especialmente nas cenas alucinógenas, Herzog bate o seu pé – (guardadas as devidas propoções) as maluquices de Klaus Kinski transpostas para Nicolas Cage, as alucinações são do jeito dele, e ele não tem que (ou não quer) punir ninguém pelo comportamento nada ortodoxo. Do que ele sempre soube tratar. Com o adendo de que, travestido de diretor de aluguel (o que de fato não deixa de ser aqui), tem seu feito ainda mais potencializado.

Visto no Multiplex Iguatemi – Salvador, janeiro de 2010.

Vício Frenético (Bad Lieutenant: Port of Call – New Orleans – EUA, 2009)

Direção: Werner Herzog

Elenco: Nicolas Cage, Eva Mendes, Val Kilmer.

Duração: 122 min

Projeção: 1.85:1

8mm

Acabou

Assim como as sessões à tarde durante a semana, acabaram-se as cabines de imprensa pra mim – ainda que seja por uma boa causa. Ou seja, no more textos escritos antes das estreias nacionais.

Mendes

Depois de Os Donos da Noite (2007) e Vício Frenético (2009), Eva Mendes foi perdoada por todas as besteiras que fez antes deles.

Filmes da semana:

  1. Um Convidado Bem Trapalhão (1968), de Blake Edwards (Telecine Cult) (**1/2)
  2. O Sabor da Melancia (2005), de Tsai Ming-Liang (DVDRip) (***1/2)
  3. Todas as Mulheres Fazem (1992), de Tinto Brass (DVDRip) (**1/2)
  4. 4. Procurando Elly (2009), de Asghar Farhadi (Cinema da Ufba) (***)

Curtas

1. Thriller (1983), de John Landis (DVD) (****)

Melhores filmes de janeiro (não incluem os dessa semana):

10. Caminhos Perigosos (1973), de Martin Scorsese (***)

9. Rosetta (1999), de Jean-Pierre e Luc Dardenne (***1/2)

8. O Pecado Mora ao Lado (1955), de Billy Wilder (***1/2)

7. Manhattan (1979), de Woody Allen (***1/2)

6. Amor à Queima-Roupa (1993), de Tony Scott (****)

5. A Aventura (1960), de Michelangelo Antonioni (****)

4. Casablanca (1942), de Michael Curtiz (****)

3. Uma Garota Dividida em Dois (2007), de Claude Chabrol (****)

2. Vício Frenético (2009), de Werner Herzog (****)

1. Lola (1981), de Rainer Werner Fassbinder (****1/2)

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Leandro Afonso é comunicólogo, blogueiro e diretor do documentário “Do goleiro ao ponta esquerda”